O perfil dos pesquisadores brasileiros em Educação Ambiental
DOI:
https://doi.org/10.14295/ambeduc.v27i1.13782Palavras-chave:
Perfil dos pesquisadores, Educação Ambiental, Ciências Humanas, InterdisciplinaridadeResumo
O presente artigo objetiva construir reflexões para o estudo sobre o perfil dos pesquisadores brasileiros em Educação Ambiental (EA). Foram considerados, como sujeitos desta pesquisa, os pesquisadores que possuem os seus artigos publicados na Revista Pesquisa em Educação Ambiental (REVIPEA), entre os anos de 2010 a 2019. Os dados necessários para a investigação foram obtidos através dos currículos dos pesquisadores registrados na Plataforma Lattes, por meio de análise de natureza quantitativa não estatística, por maioria simples. A análise revelou que a produção científica em EA se manifesta por perfis variados de pesquisadores em EA, mas com predominância do pesquisador atuante no campo das Ciências Humanas, uma área interdisciplinar em sua formação.
Downloads
Referências
ADORNO, Theodor. Educação e Emancipação. In: ADORNO, Theodor. Educação e Emancipação. Tradução de Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. p. 169-185.
ADORNO, Theodor; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
AGUDO, Marcela de Moraes; MAIA, Jorge Sobral da Silva; TEIXEIRA, Lucas André. A formação do professor educador ambiental crítico: o papel dos conteúdos em seu processo formativo. 2015. Disponível em: http://epea.tmp.br/epea2015_anais/pdfs/plenary/108.pdf. Acesso em: 17 nov. 2021.
ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1998.
BARDIN, Laurence. Análise de Conteúdo. 3ª reimpressão da 1ª edição. São Paulo: Edições 70, 2011.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BRASIL. Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999. Política Nacional de Educação Ambiental. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em: 20 nov. 2021.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. O sujeito ecológico: a formação de novas identidades na escola. In: Pernambuco, Marta; Paiva, Irene. (Org.). Práticas coletivas na escola. 1ed.Campinas: Mercado de Letras, 2013, v. 1, p. 115-124.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: a formação do sujeito ecológico. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2012.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura; SCHMIDT, Letícia S. A pesquisa em Educação Ambiental: uma análise dos trabalhos apresentados na ANPED, ANPPAS e EPEA de 2001 a 2006. Revista Pesquisa em Educação Ambiental, v. 3, n. 2, p. 147-174, 2008. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/pesquisa/article/view/6173. Acesso em 09 ago. 2021.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Qual educação ambiental? Elementos para um debate sobre educação ambiental e extensão rural. Revista Agroecol. e Desenv. Rur. Sustent, Porto Alegre, v. 2, n. 2, 2001. Disponível em: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/cea/2016/07/qual-educacao-ambiental-elementos-para-um-debate-sobre-educacao-ambiental-e-extensao-rural/. Acesso em: 23 mar. 2021.
COIMBRA, Audrey de Souza. Interdisciplinaridade e Educação Ambiental: integrando seus princípios necessários. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, 14. https://doi.org/10.14295/remea.v14i0.2888. Disponível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/2888. Acesso em: 10 mar. 2021.
DIAS, Genebaldo Freire. Fundamentos de Educação Ambiental. Brasília: Universa, 2000, p. 9-74.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia. 6.ed. São Paulo: Edições Loyola, 2011.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 18 ed. Campinas: Papirus, 2011.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. (org.). O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008, p. 12-28.
FREIRE, Ana Maria Araújo. O legado de Paulo Freire à Educação Ambiental. In: NOAL, Fernando Oliveira; BARCELOS, Valdo Hermes de Lima (Orgs). Educação Ambiental e Cidadania: Cenários Brasileiros. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003, p. 11-21.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4ª edição. São Paulo: Atlas. 1994.
GUIMARÃES, Mauro. A Dimensão Ambiental na Educação. 11.ed. Campinas, SP: Editora Papirus, 2011.
GUIMARÃES, Mauro. Educação Ambiental Crítica. In: Identidades da Educação Ambiental Brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004, p. 25-34.
GUNTHER, Hartmut. Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa: esta é a questão? Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 22, n. 2, p. 201-209, maio-agosto. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722006000200010&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 13 fev. 2021.
KATAOKA, Adriana Massaê et al. O pesquisador da Educação Ambiental: reflexões sobre sua formação inicial e continuada. Ambiência, v. 13, edição especial, p. 104-122. 2017. Disponível em: https://revistas.unicentro.br/index.php/ambiencia/article/view/4358. Acesso em: 15 set. 2021.
KAWASAKI, Clarice Sumi; MATOS, Mauricio dos Santos; MOTOKANE, Marcelo Tadeu. O perfil do pesquisador em educação ambiental: elementos para um estudo sobre a constituição de um campo de pesquisa em educação ambiental. Revista Pesquisa em Educação Ambiental, v. 1, n. 1, p. 111-140. 2006. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/pesquisa/article/view/6118. Acesso em: 10 ago. 2021.
LAYRARGUES, Philippe Pomier; LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. As macrotendências político-pedagógicas da educação ambiental brasileira. Ambient. soc., São Paulo, v. 17, n. 1, p. 23-40, Mar. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2014000100003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 abr. 2021.
MARINHO, Alessandra Machado Simões. A educação ambiental e o desafio da interdisciplinaridade. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós Graduação em Educação. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Minas Gerais. PUC-MG. 2004. Disponível em: http://www.biblioteca.pucminas.br/teses/Educacao_MarinhoAM_1.pdf. Acesso em: 20 fev. 2021.
MOZENA, Erika Regina; OSTERMANN, Fernanda. Dialogando sobre a interdisciplinaridade em Ivani Catarina Arantes Fazenda e alguns dos integrantes do grupo de estudos e pesquisa em interdisciplinaridade da PUC-SP (GEPI). Interdisciplinaridade. Revista do Grupo de Estudos e Pesquisa em Interdisciplinaridade. n. 10, p. 95-107, 2017. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/interdisciplinaridade/article/view/32444. Acesso em: 10 abr. 2021.
NETO, Jorge Megid. Educação Ambiental como campo de conhecimento: a contribuição das pesquisas acadêmicas para sua consolidação no Brasil. Pesquisa em Educação Ambiental, v. 4, n. 2, p. 95-110. 2009. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/pesquisa/article/view/6193/4541. Acesso em: 20 set. 2021.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). População mundial deve chegar a 9,7 bilhões de pessoas em 2050, diz relatório da ONU. 2019. Disponível em: https://news.un.org/pt/story/2019/06/1676601. Acesso em: 15 fev. 2021.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). UN adopts new Global Goals, charting sustainable development for people and planet by 2030. 2015. Disponível em: https://news.un.org/en/story/2015/09/509732-un-adopts-new-global-goals-charting-sustainable-development-people-and-planet#.Vm_z6o-cHQs. Acesso em: 15 fev. 2021.
PLATAFORMA LATTES. Currículo do sistema de Currículos Lattes. Disponível em: http://lattes.cnpq.br/. Acesso em: 15 nov. 2021.
RÊGO, Ana Carolina Feitosa. Educação ambiental para adultos. Ambiente & Educação, v. 16, n. 2, p. 123-133, 2011.
REIGOTA, Marcos. Desafios à Educação Ambiental escolar. In: CASCINO, Fabio; JACOBI, Pedro; OLIVEIRA, José Flávio de (Orgs). Educação, Meio Ambiente e Cidadania: reflexões e experiências. São Paulo: SMA/CEAM, 1998, p. 43-50.
REVIPEA. Revista Pesquisa em Educação Ambiental. Rio Claro: online. Disponível em: http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/pesquisa/index. Acesso em: 15 nov. 2021.
SATO, Michele; CARVALHO, Isabel. Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005. p. 99-119.
SATO, Michele. Educação Ambiental. São Carlos: Editora Rima, 2002.
SAUVÉ, Lucie. Educação Ambiental: possibilidades e limitações. Educação e Pesquisa, v. 31, n. 2, p. 317-322. 2005. Disponível em: https://www.foar.unesp.br/Home/projetoviverbem/sauve-ea-possibilidades-limitacoes-meio-ambiente---tipos.pdf. Acesso em: 17 nov. 2021.
SAUVÉ, Lucie. Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável: uma análise complexa. Revista de Educação Pública, vol. 10, 1997. Disponível em: http://www.ufmt.br/revista/arquivo/rev10/educacao_ambiental_e_desenvolvim.html. Acesso em: 25 jan. 2021.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 24ª edição, São Paulo: Cortez, 2016.
SULAIMAN, Samia Nascimento. Educação ambiental, sustentabilidade e ciência: o papel da mídia na difusão de conhecimentos científicos. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 17, n. 3, p. 645-662, 2011. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ciedu/a/p44QSP7WTTnRnGwtV8jhLMp/?lang=pt. Acesso em: 02 jul. 2021.
TORRES, Maria Valdilia Noguera; BALASSIANO, Laila Klotz de Almeida. Educação ambiental e princípio de sustentabilidade no mundo moderno. Revista Práxis. v. 2, n. 4, ago. 2010. Disponível em: https://revistas.unifoa.edu.br/praxis/article/view/955. Acesso em: 20 jan. 2021.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas: Autores Associados, 2004, p. 1-33.
WERLE, Flávia Obino Corrêa. Práticas de gestão e feminização do magistério. Cadernos de Pesquisa, v. 35, n. 126, p. 609-634. 2005. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0100-15742005000300005. Acesso em: 12 nov. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Stefania Fachina, Thales Haddad Novaes de Andrade
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os (as) autores(as) que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Os (as) autores(as) mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações (CC BY-NC-ND 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) em qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.