https://periodicos.furg.br/ambeduc/issue/feedAmbiente & Educação2022-12-26T11:54:56-03:00Alana das Neves Pedruzziambeduc@gmail.comOpen Journal Systems<p>A Revista Ambiente & Educação foi criada, em 1996 no modo impresso, como espaço de discussão no Programa de Educação Ambiental da FURG. Em 2006 a revista passou a ter artigos disponibilizados no formato digital e em 2007 a ter e-ISSN.</p> <p>Atualmente a Revista está disponível apenas no formato digital e aceita artigos científicos, resenhas e entrevistas em português e espanhol. A revista tem periodicidade semestral e possui conceito Qualis A3 pelos parâmetros atuais de avaliação de periódicos.</p>https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14608A epistemologia das ruas nas fotopoéticas da pandemia2022-08-23T17:59:35-03:00Michèle Satomichelesato@gmail.comCelso Sanchezcelsosanchezp@gmail.comDéborah L. Moreira dos Santosdemoreiranx@gmail.com<p>É uma pesquisa realizada no âmbito das expressões da arte de rua sobre a pandemia durante os anos 2020–2022. Foram arquivadas 2205 fotopoéticas mundiais das artes de rua, com especial foco nos muros e nas esculturas. A arte popular registrou imagens e peças de arte em agrupamentos de: mosaicos de proteções e máscaras; dimensão ambiental e biodiversidade; medicina e enfermeiras; depressão e solidariedade; arte popular e clássica; política e conjuntura; grupos sociais em situação de vulnerabilidade; humor e irreverência; e esculturas. Podemos interpretar que os artistas de rua não são negacionistas e que acreditam nas proteções das máscaras e vacinas. São excelentes educomunicadores, com informações atualizadas e fomento à solidariedade, principalmente com os grupos sociais mais atingidos pela Covid. Percebem a importância dos cuidados ambientais, sem julgamento hostil ao vírus ou a hospedeiros. Atuam como arte-educadores ambientais criativos e críticos, sem perder a irreverência do humor e o esperançar para construir uma Terra mais justa.</p> <p> </p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Michèle Sato, Celso Sanchez, Déborah L. Moreira dos Santoshttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14870Diálogos em Educação Ambiental e Clima2022-10-15T21:47:41-03:00Araceli Serantes-Pazosboli@udc.esMarcos Sorrentinosorrentino.ea@gmail.com<p>Uma conversa atlântica sobre (in)justiça climática em torno de quatro temas de natureza ecossocial: o território como cenário local e global de resistência; ações políticas voltadas para a mudança do sistema; mulheres como protagonistas de resistência; e soluções para as emergências climáticas. A educação ambiental frente à crise climática tem como base uma nova cultura do corpo, da Terra, da terra e do território.</p> <p>O objetivo é identificar e denunciar fatores que perpetuam e aumentam a injustiça climática em um cenário dominado por modelos heteropatriarcais, coloniais e saqueadores de pessoas, culturas e da Terra. Nesse sentido, e diante das posições neoliberais baseadas na competição e no individualismo que aumentam as desigualdades, o presente artigo busca contribuir para a compreensão de “fazeres” ecossociais das pessoas educadoras envolvidas nas transformações, bem como identificar atores, respostas e soluções que passam por cooperação, alianças, fraternidade, <em>networking</em> e ética do cuidado, da escala local para a transformação global.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Araceli Serantes-Pazos, Marcos Sorrentinohttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14850Educação Ambiental e incêndios no Pantanal em 20202022-10-12T12:15:20-03:00Elni Elisa Willmselnielisaw@gmail.comIzabele Joana Silva Nogueiraizabelejoana@gmail.com<p>O objetivo do texto é discutir um aspecto da crise de emergência climática, os incêndios no Pantanal. Parte-se da reportagem poética<em> Entremeio com o vaqueiro Mariano</em> de João Guimarães Rosa, para interligar questões ligadas à literatura, à crise de emergência climática e à educação ambiental, questões pertinentes entre si e com possibilidades educativas. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, vinculada ao Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte (GPEA) da UFMT. Moore (2016) argumenta que os grupos que mais sofreram com os incêndios foram os pantaneiros, ribeirinhos e demais comunidades tradicionais da região. Conclui-se que a literatura pode ser uma aliada da educação ambiental, por apresentar elementos que permitem discutir a ação humana sobre o bioma do Pantanal.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Elni Elisa Willms, Izabele Joana Silva Nogueirahttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14847Contribuição dos saberes Kaiowá e Guarani da Reserva Indígena Te’yikue em Mato Grosso do Sul para a Educação Ambiental e Justiça Climática2022-10-12T14:21:48-03:00Heitor Queiroz de Medeirosheitor.medeiros@ucdb.brLídio Cavanha Ramireslidiocavanha@gmail.com<p>Buscou-se compreender de que forma os saberes Kaiowá e Guarani da Reserva Indígena Te’yikue, no município de Caarapó, em Mato Grosso do Sul, podem contribuir com a Educação Ambiental e Justiça Climática. Considerou-se a abordagem das Sociedades Sustentáveis, bem como a articulação desta epistemologia indígena no processo de fortalecimento da Rede Internacional de Pesquisadores em Justiça Climática e Educação Ambiental (REAJA). Os resultados da pesquisa expressam que os indígenas possuem modos de bem viver sustentáveis. Assim, é preciso que os responsáveis pelas políticas públicas deem audiência aos saberes indígenas, inclusive com políticas específicas que garantam a existência dos povos originários e suas epistemologias.</p> <p><strong>Palavras-chave</strong>: Educação Ambiental. Justiça Climática. Saberes Tradicionais Indígenas. Guarani e Kaiowá.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Heitor Queiroz de Medeiros, Lídio Cavanha Ramireshttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14735Clima, desastres e a ciência cidadã na convivência entre o ver e o não ver2022-09-26T13:19:19-03:00Giselly Rodrigues das Neves Silva Gomesgomes.giselly@gmail.comRachel Trajberracheltrajber@gmail.comVictor Marchezinivictor.marchezini@cemaden.gov.br<p>Este capítulo tem como objetivo apresentar o contexto de participação de estudantes cegos e com baixa visão no Projeto Dados à Prova d´Água e refletir sobre os desafios e as aprendizagens vivenciadas por eles. Com abordagem qualitativa, a metodologia tem inspiração na Cartografia do Imaginário, apoiando-se na fenomenologia dos quatro elementos, de Gaston Bachelard. Os resultados confirmam a importância de se promover a inclusão de pessoas com deficiência no engajamento de projetos de ciência cidadã voltados à Educação em Redução do Risco de Desastres (ERRD). A educação ambiental ocupa um papel fundamental nesse processo, pois enseja a perspectiva inclusiva em torno da temática de Redução do Risco de Desastres (RRD) para inspirar ações, projetos, programas e políticas públicas em tempos de emergências climáticas.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Giselly Rodrigues das Neves Silva Gomes, Rachel Trajber, Victor Marchezinihttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14728O arco-íris é meu ambiente2022-09-23T20:09:47-03:00Regina Aparecida da Silvaregina@ufr.edu.brRomário Custodio Jalesromarioadm@gmail.comVictor Hugo de Oliveira Henriquehugo31_oh@hotmail.com<p class="Default" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; font-family: 'Arial',sans-serif;">Essa pesquisa objetivou, por meio da educação ambiental, compreender como a comunidade LGBTQIA+ interpreta o fenômeno climático. Nos ancoramos na Fenomenologia e trilhamos os caminhos da Cartografia do Imaginário. Em nossa pesquisa, sete militantes LGBTQIA+ nos contaram sobre suas vivências, suas descobertas e suas lutas, traçando uma cartografia que nos levou a uma viagem epistêmica e fenomenológica do ambiente por eles vivido e compartilhado. O resultado deste trabalho servirá de subsídio para novas pesquisas relacionadas aos temas propostos e poderá estimular, através dos elementos científicos oferecidos, uma união entre o ativismo LGBTQIA+ e o ativismo ambiental. </span></p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Regina Aparecida da Silva, Romário Custodio Jales, Victor Hugo de Oliveira Henriquehttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14722Educar para la Emergencia Climática:2022-09-22T11:43:41-03:00Pablo Ángel Meira Carteapablo.meira@usc.esJoaquim Jose Marques Ramos Pintojoaquim.pinto@aspea.org<p>La crisis climática es el principal reto social y ambiental de la humanidad contemporánea. La ciencia advierte que estamos en una fase crítica para sentar las bases que permitan eludir los peores escenarios climáticos que se pronostican para la segunda mitad de siglo de no reducir drásticamente el nivel actual de emisiones de gases de efecto invernadero (GEI). La transición hacia sociedades bajas en carbono ya no es una opción, sino un imperativo ecológico, ético, social y político para la supervivencia humana y para dignificar la vida en todas sus expresiones, que exige una mutación rápida y a escala planetaria del modelo energético, renunciando a los combustibles fósiles como soporte principal del modo de producción y consumo hegemónico. Para que esto sea posible es necesario impulsar un cambio cultural acelerado en el que la ciudadanía tenga un papel activo, participando en los procesos de decisión y apoyando estrategias de adaptación y mitigación en los diferentes contextos y territorios. La prioridad urgente de reducir emisiones debe convertir la crisis climática en una finalidad educativa estructural y prioritaria, hasta el punto de exigir un «currículum de vemergencia climática» en cada Estado, y tendría que situarse en el centro de toda praxis curricular. La alfabetización climática es necesaria y habrá que potenciarla, principalmente para cualificar agentes (técnicos, profesionales, decisores) cuyo liderazgo será estratégico. </p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Pablo Ángel Meira Cartea, Joaquim Jose Marques Ramos Pintohttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14719Educación y comunicación para el cambio climático en la Escuela Complutense Latinoamericana2022-09-21T21:58:41-03:00Edgar Javier González Gaundianoedgagonzalez@uv.mxLaura Bello-Benavideslaura_bello310@hotmail.com<p>No âmbito da XXVIII Edição da Escola Complutense Latino-Americana, a Universidad Veracruzana (UV) e a Universidade Complutense de Madrid (UCM), ofereceram na UV dez cursos sobre vários temas relevantes na cidade de Xalapa, Veracruz, México, durante o mês de dezembro de 2021. Uma delas foi “Educação e comunicação sobre a crise climática diante da vulnerabilidade do cotidiano”. O curso foi destinado a estudantes universitários e acadêmicos interessados em se especializar no desenho de estratégias educacionais e de comunicação sobre mudanças climáticas (CC). O seu objetivo foi caracterizar as características gerais dos processos pedagógicos e comunicativos associados à CC, dada a sua complexidade e relevância científica e social, com ênfase na compreensão das causas, impactos e medidas de resposta na vida quotidiana. A duração do curso foi de 50 horas, distribuídas em dez sessões intensivas ao longo de duas semanas. Neste artigo apresentamos alguns resultados desta atividade, com base na análise de dados obtidos através de um desenho quase-experimental pré-teste-pós-teste e no desenvolvimento em grupo de projetos de intervenção para avaliar a pertinência do curso. Partimos do pressuposto de que, dada a complexidade do fenômeno CC, é necessário conhecer as dificuldades epistêmicas e suas possibilidades de transferência para a ação social, ao planejar intervenções pedagógicas e comunicativas. Conclui-se a necessidade de abordar o CC a partir de uma perspectiva crítica, vinculando dados do clima e das ciências sociais, destacando a abordagem regional e até local, se possível, que privilegia uma pedagogia situada que tende a estimular a participação da comunidade em ações capazes de gerar uma eficácia coletiva na vida cotidiana.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Edgar Javier González Gaundiano, Laura Bello-Benavideshttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14717O ensino de ciências em tempos de pandemia2022-10-11T20:36:52-03:00Débora Eriléia Pedrottideborapedrotti@gmail.comJakeline Modesta Almeida Fachinjake.fachin@gmail.com<p style="margin: 0cm; margin-bottom: .0001pt; text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt; font-family: 'Arial','sans-serif'; color: black;">Este artigo busca trazer algumas reflexões sobre a importância do ensino de ciências diante de um contexto de colapso climático, inserido em uma esfera de fragilidade provocada pela pandemia da COVID-19, em que também enfrentamos o negacionismo da ciência. Assim, procuramos estabelecer por meio da observação participante do estágio supervisionado de estudantes do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, um diálogo com as contribuições bibliográficas existentes sobre essas vertentes, reforçando a importância de um ensino em ciências com compromisso científico, ético, epistemológico e de respeito à natureza e todas as formas de vida. Acreditamos que é preciso repensar o papel dos/as educadores/as na perspectiva da necessidade de uma educação que considere a pesquisa científica como um caminho.</span></p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Débora Eriléia Pedrotti, Jakeline Modesta Almeida Fachinhttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14716Forças criadoras do imaginário feminino frente à crise climática2022-09-20T15:43:38-03:00Denize Aparecida Rodrigues de Amorimdenize.enildo@gmail.comRosana Manfrinaterosmanfrinate@gmail.comLúcia Shiguemi Izawa Kawaharakawahara.lucia@gmail.com<p>Este artigo em Educação Ambiental e Justiça Climática parte do aprendizado fenomenológico da metodologia da Cartografia do Imaginário e tem por objetivo compreender como as mulheres das comunidades tradicionais quilombolas e as migrantes haitianas entendem as mudanças climáticas a partir de seus próprios referenciais de saberes, embasando nossos olhares como força criadora para a Educação Ambiental. Suas narrativas contribuem para a compreensão da própria humanidade e nossa relação com a natureza.</p> <p> </p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Denize Aparecida Rodrigues de Amorim, Rosana Manfrinate, Lúcia Shiguemi Izawa Kawaharahttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14696Natureza, povos ciganos e justiça climática2022-09-15T21:16:28-03:00Priscilla Mona de Amorimpriscillaamorim.pma@gmail.comAluízio de Azevedo Silva Júniorluiju25@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo refletir sobre a relação entre os povos ciganos e as questões ambientais, a partir dos conceitos de justiça ambiental e tendo como ancoragem a Educação Ambiental Fenomenológica. Trazemos uma contextualização sobre as condições socioambientais dessas comunidades, abordando histórico e origem, diversidade cultural e identitária, bem como as condições de vida. Na sequência, aprofundamos o olhar para os modos como os povos ciganos são impactados pelas crises climáticas e como essas questões colocam em risco a conservação e a manutenção das culturas romani, enquanto identidades de resistência. Para finalizar demonstramos a importância da educação ambiental para estabelecermos um diálogo com os saberes ciganos, para a construção de um conhecimento emancipatório e libertador.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Priscilla Amorim, Aluízio de Azevedo Silva Júniorhttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14659Migraciones climáticas y tácticas de resistencia 2022-09-06T01:00:27-03:00Barbara Melladobyadiramellado@gmail.comRoberta Moraes Simionerobertamoraes01@gmail.comCristiane Carolina de Almeida Soarespedrapapeletesoura@gmail.com<p class="ResumoREMEA" style="line-height: normal;"><span style="font-size: 10.0pt; font-family: 'Arial','sans-serif'; color: black;">Reconhecer que as ações antrópicas são fruto do capitalismo e destroem o planeta, nos permite assumir criticamente a urgência de cuidar do meio ambiente. Este artigo tem como objetivo refletir sobre a educação ambiental diante do colapso climático, e apontar os desafios que surgem na migração climática e suas táticas de resistência. Como metodologia, pesquisamos em livros, artigos científicos e teses, refletindo acerca das dificuldades dos migrantes climáticos em terras brasileiras. As leis migratórias atuais não abrangem todas as situações a que os migrantes climáticos estão sujeitos, e o cumprimento efetivo da legislação vigente ainda é uma realidade distante, permanecendo como solução, buscar o apoio de instituições não governamentais, e reunir-se em pequenos grupos, sendo um dos meios de gerar esperança para uma luta coletiva</span></p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Barbara Mellado, Roberta Moraes Simione, Cristiane Carolina de Almeida Soareshttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14602Educomunicação socioambiental e pandemia2022-08-22T17:17:26-03:00Marcela Cristiane Ribeiro Britomarcelacrbrito@gmail.comRonaldo Eustáquio Feitoza Senrabolinhasenra@yahoo.com.brThiago Cury Luizthiago.luiz@ufmt.br<p>Este artigo é parte dos resultados da pesquisa de Mestrado intitulada “Educomunicação socioambiental – narrativas da periferia”, apresentada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso. Realizada em uma escola da periferia de Cuiabá-MT entre março de 2020 e setembro de 2021, a investigação contou com fomento do Edital 52/2020 PROPES/IFMT e está inserida na Rede Internacional de Educação Ambiental e Justiça Climática (REAJA) e no Grupo de Estudos em Educação Ambiental e Educação Campesina (GEAC/IFMT). Com base na realidade das aulas pela internet durante a pandemia da covid-19, o objetivo deste trabalho é demonstrar a percepção de estudantes do Ensino Fundamental da Escola Estadual Manoel Cavalcanti Proença sobre o fenômeno da emergência climática e a sua relação com o meio ambiente, com base na produção de conteúdo midiático em foto e vídeo. A metodologia utilizada neste estudo está calcada no estudo de caso, cujo substrato é o desenvolvimento de processos formativos sobre produção comunicacional e as questões ambientais contemporâneas, e na intervenção nesta escola de periferia de Cuiabá-MT. Como resultado, observamos que o debate sobre o clima ocorreu na perspectiva das percepções dos estudantes sobre o que é meio ambiente e suas mudanças na realidade de cada participante. Concluímos que o cenário da pandemia impossibilitou a ampliação da partilha de saberes, se comparado ao modo presencial com rodas de conversas freireanas, por exemplo. Todavia, os encontros virtuais com os estudantes os motivaram a querer estender as conversas sobre o meio ambiente.</p> <p> </p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Marcela Cristiane Ribeiro Brito, Ronaldo Eustáquio Feitoza Senra, Thiago Cury Luizhttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14598Uma pesquisa fenomenológica no contexto climático 2022-08-19T11:59:56-03:00Fátima Elizabeti Marcominfatimaelizabetimarcomin@gmail.comLidiane Gil Beckerlidiane.gil@gmail.comTatiani do Carmo Nardi tatianicnardi@gmail.com<p>O texto apresenta algumas reflexões sobre as potencialidades de atividades pedagógicas, sobre o clima, junto a estudantes do ensino fundamental de uma escola da rede pública no sul de Santa Catarina – Brasil, durante a pandemia da Covid-19 em 2021. A Cartografia do Imaginário, em seus elementos Bachelardianos, sustentou a pesquisa Fenomenológica. Aprofundamentos atinentes aos conceitos, às causas e consequências dos problemas regionais e globais referentes à questão climática, agravada pela ação humana, estiveram presentes nas atividades e discussões promovidas na escola. As manifestações a partir da arte, expressas em desenhos e poemas, retrataram eventos climáticos relevantes e a pandemia; contudo ainda carecem de aprofundamentos de conhecimentos e sinalizam a necessidade de processos formativos, contínuos, críticos e participativos na interface escola-comunidade acerca do tema.</p> <p> </p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Fátima Elizabeti Marcomin, Lidiane Gil Becker, Tatiani do Carmo Nardi https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/15040Editorial2022-12-26T11:49:40-03:00Alana das Neves Pedruzzialanadnp@gmail.comLaryssa Louzada de Assislaryecra@gmail.comTaís dos Santos Lopes Corrêalopes.taiss@gmail.com2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Alana das Neves Pedruzzi, Laryssa Louzada de Assis, Taís dos Santos Lopes Corrêahttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/13081Mapeamento de trabalhos sobre temas socioambientais2022-04-22T15:48:17-03:00Eril Medeiros da Fonsecaerilmf@gmail.comLeandro Dusodusoleandro@gmail.com<p>Este trabalho tem por objetivo investigar como ocorre a abordagem de questões/temas socioambientais em práticas educativas no ensino de Ciências. A partir de uma abordagem qualitativa, realizou-se um levantamento nas atas do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC) e em periódicos da área de Educação Ambiental no período de 2010 a 2020. Realizou-se o processo analítico através da análise de conteúdo. Os resultados foram sistematizados em duas categorias: visão reducionista sobre temas socioambientais e abordagem de aspectos da realidade e problemática local. Alguns trabalhos abordam questões ambientes de forma dissociada entre sociedade e natureza ou antropocêntrica.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Eril Medeiros da Fonseca, Leandro Dusohttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14550A Educação em comunidades tradicionais no sul do Amapá2022-08-22T10:55:38-03:00José Bittencourt da Silvajpauloche@bol.com.brJoão Paulo da Conceição Alvesjpaulochee@gmail.com<p>O presente artigo objetiva expor e analisar aspectos educacionais e valorativos presentes na conduta de moradores das comunidades tradicionais no sul do Amapá residentes em duas Unidades de Conservação de Uso Sustentável nessa área que enfrentam grandes dificuldades para implementar processos de desenvolvimento social local. O trabalho configura-se como um estudo de caso duplo com pesquisa de campo de cunho qualitativo realizada nas RESEX Cajari e RDS do Rio Iratapuru. Com instrumentos peculiares ao método etnográfico foram utilizados caderno de campo, roteiro de entrevista e técnicas de observação <em>in loco</em>. Observamos que uma alternativa capaz de gerar sinergias positivas neste contexto é a educação escolar, a qual poderia contribuir com o processo de edificação de novos valores e intencionalidades comunitárias de seus membros. As Escolas Familiares Agrícolas e Agroextrativistas, baseadas na pedagogia da alternância, poderiam ser viáveis neste sentido.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 José Bittencourt da Silva, João Paulo da Conceição Alveshttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14242Trilhas interpretativas ecológicas e a conservação da biodiversidade na Educação Ambiental2022-09-05T10:15:24-03:00Anderson De Vechiandersondevechi1@gmail.comCarlos Alberto de Oliveira Magalhães Júniorjuniormagalhaes@hotmail.comMariza Barion Romagnolombromagnolo@gmail.com<p>O presente artigo teve por objetivo realizar uma pesquisa investigativa acerca dos artigos publicados nos últimos dez anos (2009-2019) sobre a temática das trilhas interpretativas ecológicas envolvendo conservação e preservação da biodiversidade local. E através da Educação Ambiental que se utilizaram dos instrumentos das trilhas interpretativas ecológicas para aprimorar a sensibilização coletiva referente à importância da preservação das áreas naturais. Realizou-se uma revisão bibliográfica sistematizada por meio das plataformas do Google Acadêmico, Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Plataforma ResearchGate e Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Scopus. A análise se deu a partir de 41 artigos selecionados, que buscavam apresentar a abordagem presente na Educação Ambiental nos últimos dez anos. A metodologia empregada foi a investigativa bibliográfica quantitativa, abarcando o resultado dos principais métodos de abordagem na preservação da biodiversidade e dos biomas brasileiros. A partir dos resultados pode-se concluir que a inter-relação com a biodiversidade, ecologia e educação ambiental, encontrados nos artigos estudados, demonstraram que a utilização de práticas relacionadas com a educação ambiental, por meio de trilhas interpretativas ecológicas ocorreram, predominantemente, na biodiversidade da Mata Atlântica. Conclui-se que o contato direto com as áreas naturais foi o método presente na maioria dos artigos pesquisados, apresentando resultados satisfatórios, não limitando, assim, a Educação Ambiental ao um simples método teórico.</p> <p> </p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Anderson De Vechi, Carlos Alberto de Oliveira Magalhães Júnior, Mariza Barion Romagnolohttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14095Os pressupostos históricos da Educação Ambiental e a crise ambiental atual2022-04-22T14:44:53-03:00Alexandre Macedo Pereiraalexandremacedopereira@gmail.comIohanna Maria de Assis Estevam Lucena Figueiredoiohannap_@hotmail.comAndrei Rufino da Silvaandreirufino@gmail.com<p>A partir de 2017, diversos países elegeram governos ultraconservadores que ignoram a crise ambiental. Este artigo tem como objetivo central reconstituir a história da Educação Ambiental em âmbito nacional e internacional. Como objetivos específicos, o artigo pretende a) recuperar a memória histórica da luta pela implementação e consolidação da Educação Ambiental (EA) no combate à crise ambiental e b) apresentar as ações do governo federal brasileiro e de seus aliados no parlamento que visam a desmontar as políticas públicas ambientais, em particular a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA). Metodologicamente, esta é uma pesquisa bibliográfica. Concluímos que, no Brasil, está em curso um projeto de governo cujo objetivo é aniquilar as políticas ambientais.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Alexandre Macedo Pereira, Iohanna Maria de Assis Estevam Lucena Figueiredo, Andrei Rufino da Silvahttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/14084Recifes de coral 2022-09-09T15:20:37-03:00Adriano Dias de Campos Silvaadrianodiasdjpa@gmail.comLeonardo Lara de Carvalhollcarvalho@id.uff.br<p>Os recifes de corais são ecossistemas importantes com grande biodiversidade. No entanto, este ecossistema vem sofrendo ameaças constantes. Neste contexto, a prática da educação ambiental na escola, aliada às novas ferramentas didáticas digitais, torna-se fundamental para sensibilizar e conscientizar sobre a fragilidade do ecossistema recifal. Esse trabalho tem por objetivo analisar como os jogos didáticos e ferramentas tecnológicas auxiliam na aprendizagem e na prática de educação ambiental na escola. Após revisar a bibliografia sobre a questão analisada, foi-se proposto um jogo educacional digital que auxilia na aprendizagem, permitindo a compreensão da dinâmica das relações ecológicas no ecossistema recifal, assim como sensibiliza em relação à importância de sua preservação.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Adriano Dias de Campos Silva, Leonardo Lara de Carvalhohttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/13988Relação entre florestas e produção de água2022-04-22T14:50:46-03:00Maria Aparecida da Silva Andrademariaandrade@ufrb.edu.brRosiléia Oliveira Almeidarosileiaoalmeida@hotmail.com<p>Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar os conhecimentos de moradores dos quilombos Dandá, Santa Maria e Guerreiro, localizados na região metropolitana de Salvador/BA, sobre a relação entre a presença/ausência de floresta com a produção de água, buscando identificar os argumentos que eles utilizam para justificar essa relação, bem como a aproximação desses argumentos com conceitos científicos. Diante dos resultados encontrados, ficou evidente a compreensão dos entrevistados com relação à importância da presença de mata para a produção de água. Salientamos a importância de se discutir esse tema em salas de aula de Ciências em uma perspectiva multicultural crítica, tendo em vista a demarcação e complementaridade, e não a anulação de saberes.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Maria Aparecida da Silva Andrade, Rosiléia Oliveira de Almeidahttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/13540A Educação Ambiental nos ventos do Ecoturismo2022-07-14T13:48:06-03:00Maria José Farias da Silvafarias.mariaj15@gmail.comCarmen Roselaine de Oliveira Fariascrofarias@gmail.comRita Paradeda Muhlerpmbio@hotmail.com<p>Este trabalho é o recorte de uma pesquisa de mestrado concluída que tratou da educação ambiental em um contexto ecoturístico no interior de Pernambuco (Brasil). A pesquisa foi realizada no município de Bonito, cujo processo de valorização da natureza local voltada para o ecoturismo tem sugerido mudanças em práticas de educação ambiental nas escolas. Por meio de uma descrição que leva em conta a narrativa histórica do ambiente local e uma observação atenta às práticas pedagógicas, procuramos estabelecer relações entre a política de ecoturismo assumida pela administração local e as práticas de educação ambiental em duas escolas municipais. Os resultados constituem um quadro sintético e panorâmico de uma aliança entre práticas educacionais e ecoturísticas, cujos sentidos enaltecem o contato direto com a natureza.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Maria José Farias da Silva, Carmen Roselaine de Oliveira Farias, Rita Paradeda Muhlehttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/13459Diálogos entre a Educação Ambiental e a aprendizagem baseada em problemas2022-07-13T16:37:59-03:00Daniela Faria de Souzadanielafa-souza@hotmail.comFrancisca Marli Rodrigues de Andrademarli_andrade@id.uff.br<p>A crise hídrica vivenciada em São José de Ubá – RJ em 2017 foi o cerne da realização desta pesquisa que tem por objetivo: conhecer as potencialidades da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), associada à Educação Ambiental, para abordagem da gestão hídrica com estudantes do ensino fundamental. Metodologicamente, desenvolvemos um projeto em duas etapas: teórica e prática, sendo esta última, objeto de análise deste artigo. Adotamos pesquisa qualitativa, com enfoque descritivo, utilizando a observação participante e um diário de campo para coletar os dados. Os resultados apontam que a abordagem da gestão hídrica no município através da ABP foi uma estratégia pedagógica eficiente para trabalhar a Educação Ambiental crítica. Pois, as potencialidades dessas duas perspectivas teórico-metodológicas estimulam os estudantes a serem participativos, engajados e autônomos na intervenção em situações reais do cotidiano.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Daniela Faria de Souza, Francisca Marli Rodrigues de Andradehttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/13386Análise de livros didáticos da EJA sob o olhar da Educação Ambiental Crítica2022-07-13T16:26:19-03:00Fabíola Andradefabiolaandradebio@gmail.comTeo Bueno de Abreupraticadeensinoufrj@gmail.comPedro Hollanda Carvalhohollandacarvalho@gmail.com<p class="Default" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10.0pt;">Os Temas Contemporâneos Transversais (TCT) têm como objetivo articular os diferentes componentes curriculares de forma integrada, bem como conectá-los às situações vivenciadas pelos estudantes em suas realidades. Este trabalho se ocupa em identificar se o TCT “Meio Ambiente” está sendo abordado de forma transversal nos livros didáticos PNLD- EJA 2014-2016, que compreendem todas as disciplinas do currículo do ensino fundamental II, do 6º ao 9º ano de escolaridade. E ainda, se tal TCT está sendo abordada sob o viés crítico, à luz da Educação Ambiental Crítica e transformadora. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, onde foi feita uma análise de conteúdo do material (livro didático) em categorias temáticas. De acordo com os dados obtidos neste estudo, pôde-se concluir que em geral o material apresenta conteúdos ligados ao meio ambiente, porém de maneira conservadora e pouco articulada às questões sociais, econômicas e políticas. </span></p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Fabíola Andrade, Teo Bueno de Abreu, Pedro Hollanda Carvalhohttps://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/13309Educação Ambiental no Ensino Superior2022-07-06T19:34:12-03:00Daniel Fonseca de Andradedaniel.andrade@unirio.brTainá Figueroa Figueiredotainaff12@gmail.comAline Silva Machadomachado.alinesm@gmail.com<p>Esta pesquisa tem como contexto empírico uma turma da disciplina Educação Ambiental e Cidadania de uma universidade federal brasileira. Os objetivos da pesquisa são levantar os conteúdos oferecidos pela disciplina que foram mencionados pelos estudantes em seus trabalhos finais; e levantar os argumentos utilizados pelos estudantes para a escolha de tais conteúdos. A metodologia foi análise de conteúdo. Conclui-se sobre o papel central da metodologia na composição da disciplina, a importância da dimensão pedagógica da educação ambiental e a importância da disciplina na desconstrução de sensos comuns que são trazidos pelos estudantes para o ensino superior acerca de questões ambientais e da educação ambiental.</p>2022-12-26T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Daniel Fonseca de Andrade, Tainá Figueroa Figueiredo, Aline Silva Machado