Povos tradicionais caiçaras, educação escolar e justiça ambiental na Península da Juatinga, Paraty-RJ

Autores

  • Vanessa Marcondes de Souza Doutora pelo Programa de Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Integrante do laboratório de investigação em Educação, Ambiente e Sociedade (Lieas) da UFRJ.
  • Carlos Frederico Bernardo Loureiro Professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

DOI:

https://doi.org/10.14295/ambeduc.v23i1.7214

Palavras-chave:

educação escolar, Justiça Ambiental, expropriação

Resumo

Diante do enfrentamento de diversos processos de expropriação, os povos tradicionais caiçaras da Península da Juatinga, Paraty-RJ, passaram a demandar o acesso à educação escolar. Este artigo tem como objetivo discutir os elementos que em conjunto produzem situações de injustiça ambiental e levam a expropriações desses povos, tendo como foco o papel da educação escolar dentro deste processo. A luta pela educação escolar desses povos, como parte constitutiva de suas lutas pelo direito de reproduzirem seus modos de vida, está inserida no contexto de resistência e enfrentamento à dominação social e à injustiça ambiental. Traditional peasant communities, school education and environmental justice in the Juatinga peninsula, Paraty-RJ Giving the confrontation of various expropriation processes, the traditional caiçaras peoples of the Juatinga peninsula, Paraty-RJ, began to demand access to school education. This article aims to discuss the elements that together produce situations of environmental injustice and lead to the expropriation of these peoples, focusing on the role of school education in this process. The struggle for the education of these peoples, as a constituent part of their struggle for the right to reproduce their ways of life, is inserted in the context of resistance and confrontation with social domination and environmental injustice. Keywords: school education; environmental justice; expropriation.

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Biografia do Autor

Vanessa Marcondes de Souza, Doutora pelo Programa de Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Integrante do laboratório de investigação em Educação, Ambiente e Sociedade (Lieas) da UFRJ.

Licenciada e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Mestre em Ciência Ambiental (PGCA - UFF). Doutora em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pelo Programa EICOS - UFRJ. Participa do laboratório de investigação em Educação, Ambiente e Sociedade (Lieas), do Grupo Interinstitucional de Estudos sobre Estado, Poder e Educação (Giepe) e do coletivo de educadores que apoiam o Fórum de comunidades Tradicionais Angra, Paraty e Ubatuba.

Carlos Frederico Bernardo Loureiro, Professor da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Biólogo. Mestre em Educação. Doutor em Serviço Social. Professor no programas de Pós-Graduação em Educação (UFRJ). Pesquisador CNPq. Coordenador do Laboratório de Investigações em Educação, Ambiente e Sociedade (Lieas).

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Publicado

2018-07-11

Como Citar

Souza, V. M. de, & Loureiro, C. F. B. (2018). Povos tradicionais caiçaras, educação escolar e justiça ambiental na Península da Juatinga, Paraty-RJ. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 23(1), 54–78. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v23i1.7214

Edição

Seção

Dossiê Temático Conflitos; Injustiça, Desigualdade e Educação Ambiental na América Latina