Manaus e a poluição de seus corpos d'água

um olhar sobre o igarapé do Mindu

Autores

  • Andre Gama Barro UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM
  • Aristides Felipe Santiago Junior IFRN - Instituto Federal do Rio Grande do Norte
  • Washington Luiz Pedrosa da Silva Junior UEPA - Universidade Estadual do Pará

DOI:

https://doi.org/10.14295/ambeduc.v28i2.15929

Palavras-chave:

Educação Ambiental, Corpos d'água, Contaminação, Igarapé do Mindu, Saneamento

Resumo

Manaus and the pollution of its water bodies: a look at the Igarapé do Mindu

Nos últimos tempos, o meio ambiente tem sido alvo de discussões constantes e acaloradas, estando no centro desses debates a enorme quantidade de lixo e resíduos sólidos que agridem a natureza e prejudicam a saúde das pessoas. Geralmente são resultado do consumismo desenfreado, da urbanização acelerada, do adensamento das cidades e da industrialização que a todo momento produz uma série de substâncias que começam a poluir a atmosfera, o solo e os rios. Levando em conta esta abordagem, o presente estudo tem como objetivo apresentar um conjunto de considerações sobre os principais fatores de contaminação e poluição do Igarapé do Mindu na cidade de Manaus e sobre as ações para a recuperação deste importante recurso hídrico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Andre Gama Barro, UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS - UFAM

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amazonas -UFAM, na linha de pesquisa: Educação, Interculturalidade e Desenvolvimento Humano na Amazônia/segundo semestre de 2022. Possui Especialização em Educação Especial e Inclusiva pelo Instituto Superior de Educação Ateneu - ISEAT, Docência Universitária pelo Centro Universitário FAMETRO, Docência para Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal do Espirito Santo - IFES, Neuropsicopedagogia e Psicopedagogia pelo - Instituto Mineiro de Educação Superior - IMES. Graduado em Licenciatura em Educaçao Física pela Universidade Nilton Lins e Pedagogia pela Universidade Paulista - UNIP. Trabalhou como docente na área de Educação Física no CMEI Prof. Escritor Paulinho de Brito, Grupo Literatus, no município de Manaus, atuou como docente na Secretaria Municipal de Educação no município de Rio Preto da Eva. Atualmente é professor na rede estadual de educação - SEDUC - AM, possui experiência na área de Educação Física e Pedagogia, com ênfase em Educação Especial e Inclusiva, Educação Escolar Indígena, Educação de Jovens e Adultos, Gerontologia e cursos profissionalizantes de nível técnico.

Aristides Felipe Santiago Junior, IFRN - Instituto Federal do Rio Grande do Norte

Possui graduação em Engenharia Química (2002) e Licenciatura em Química (2022) pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, mestrado em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2004) e doutorado em Engenharia Química pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (2010). Atualmente é docente do curso técnico em alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte. Tem experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Ciência e Tecnologia de Alimentos, atuando principalmente nos seguintes temas: palma forrageira, produção mais limpa, cactácea, microbiologia e reator de leito de lama.

Washington Luiz Pedrosa da Silva Junior, UEPA - Universidade Estadual do Pará

Mestrando do Programa de Pós - Graduação em Educação, Formação de Professores e Práticas Pedagógicas/2022 - PPGED pela Universidade do Estado do Pará - UEPA, Licenciado em Matemática pela Universidade do Estado do Pará - UEPA , Graduação em Pedagogia (Licenciatura) pela Universidade Santo Amaro - UNISA. Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira pela Universidade Estácio de Sá. Especialista em Fundamentos da Matemática Elementar, Gestão Educacional e Docência do Ensino Básico e Superior, Matemática Financeira e Estatística, Educação do Campo, Didática e Metodologias Ativas de Aprendizagem, Antropologia Brasileira e Educação a Distância 4.0. Professor, Magistério Matemática do Colégio Federal Tenente Rêgo Barros

Referências

ALMEIDA, Fernando Rodrigues de; LEITE, Jandecy Cabral; ALVES, Cláudio Nahum; DEUS, Ricardo Jorge Amorim de. Diagnóstico ambiental do balneário Parque 10 de Novembro no Igarapé Mindú em Manaus. Revista Itegam-Jetia, v. 03, n. 10, p. 204-219. Jun./2017. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication. Acesso em: 15 de out. 2022.

ARAÚJO, Maria Elizete de; SCHOR, Tatiana. Um enfoque nos resíduos urbanos e a rede fluvial em Manaus. Disponível em: http://www.interfacehs.sp.senac.br. Acesso em 15 0ut. 2022.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE LIMPEZA PÚBLICA E RESÍDUOS ESPECIAIS (ABRELPE). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile. Acesso em: 12 de set. 2022.

AZEVEDO, Renildo Viana. Revitalização dos igarapés: para quem? Publicado 2008. Disponível em: http://www.publicadireito.com.br/conpedi. acesso em: 08 de agos. 2022.

CENTRAL DE NOTÍCIAS DO AMAZONAS. Prefeitura Manaus realizada ação de conscientização pela preservação das nascentes do Igarapé do Mindú. Publicado em dez/2021. Disponível em: https://centraldenoticiasdoamazonas.com. Acesso em: 16 de out. 2022.

COSTA, Luiz Claudio Pires; BELLEZA, Wilmar Luiz Fontes; MEDEIROS, Rafael; TEIXEIRA, David Salomão. Direitos Humanos e ambiente saudável: o caso do igarapé do Mindu, Manaus – AM. Revista Onis Ciência, Braga, v. VIII, Ano VIII n. 25, maio/agos, 2020. Disponível em: https://revistaonisciencia.com. Acesso em:15 de out. 2022.

DIAS, Juliana. O impacto dos lixões em Manaus. Publicado março de 2022. Disponível em: https://portalamazonia.com. Acesso em: 06 de out. 2022.

FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Resíduos sólidos e a saúde da comunidade: informações técnicas sobre a interrelação saúde, meio ambiente e resíduos sólidos. Brasília: Funasa, 2013.

FROTA, Karla Patrícia Palmeira. Lá era bom’. Espaço e agentes no Igarapé do Quarenta, em Manaus. Revista das Humanidades Ambientais, set./2020. Disponível em: https://www.amazonialatitude.com/author/kpalmeira. Acesso em: 10 de agos. 2022.

GROBE, Cristiana Maria Petersen. Manaus e seus igarapés: a construção da cidade desejada e sua natureza velada. In.: Anais do 2º Encontro Internacional História & Parcerias, 2019. Disponível em: https://www.historiaeparcerias/rj.anpuh.org. Acesso em: 08 de agos. 2022.

INSTITUTO DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO AMAZONAS (IPAAM). Relatório de Impactos Ambientais – Rima. Manaus, 2008. Disponível em: http://www.amazonia-ibam.org.br. Acesso em: 16 de out. 2022.

LIMA, Isabelle. Relembre o balneário que fez parte da vida dos amazonenses na década de 1940. Publicado fev./2022. Disponível em: https://portalamazonia.com/amazonia. Acesso em: 14 de out. 2022.

MACHADO, Ana Lucia Soares; ZANETI, Izabel C. B. B.HIGUCHI, Maria Inês Gasparetto. A degradação dos cursos hídricos urbanos, uma abordagem sobre Gestão e Educação Ambiental. RIAEE – Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação, Araraquara, v. 14, n. 3, p. 1124-1138, jul./set. 2019. Disponível em: https://periodicos.unesp.br. Acesso em: 16 de out. 2022. DOI: https://doi.org/10.21723/riaee.v14i3.11416

MAGERA, Márcio. Os empresários do lixo: um paradoxo da modernidade: análise interdisciplinar das Cooperativas de reciclagem de lixo. Campinas-SP : Átomo, 2003.

MONTEIRO, Artur Sgambatti; OLIVEIRA, Lyvia Amado de; PINHEIRO, Heitor Paulo; SCHO, Tatiana. A construção do urbano-territorial na Amazônia: Entendimentos práticos de Manaus e sua Região Metropolitana. Brasília: Ipea, 2021. DOI: https://doi.org/10.38116/9786556350257cap8

NUNEZ, Cecilia Veronica; COSTA, Reinaldo Corrêa. Ambientes reativos, impactos e fragilidades: e a geognose da pesquisa. In.: COSTA, Reinaldo Corrêa (org.). Riscos, fragilidades & problemas ambientais urbanos em Manaus. Manaus: Editora Inpa, 2017, p. 7-11.

PEREIRA, Ulliane de Amorim; ALEIXO, Natacha Cintia Regina. Os resíduos sólidos urbanos como condicionante de doenças na cidade de Manaus – AM. Revista Geonorte, Edição Especial, v. 9, n. 31, p.32-53, 2018. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication. Acesso em: 06 de out. 2022. DOI: https://doi.org/10.21170/geonorte.2018.V.9.N.31.32.53

PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS. Igarapé do Mindu recebe serviços de limpeza da Prefeitura. Publicado out/2018. Disponível: https://www.manaus.am.gov.br. Acesso em: 17 de out. de 2022.

PORTAL AMAZONAS ATUAL. Prefeitura e Marinha retiram 1 tonelada de lixo do igarapé no Parque do Mindu. Publicado set/2020. Disponível em: https://amazonasatual.com.br. Acesso em: 16 de out. 2022.

PORTAL AMAZONAS MAIS. Habitat do Sauim de Manaus, Parque do Mindu é espaço de lazer e educação ambiental. Publicado out/2020. Disponível em: https://www.amazonasemais.com.br. Acesso em: 16 de out. 2022.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS. Prefeitura retira lixo acumulado na orla da Manaus Moderna neste sábado, 8/10. Publicado out/2022. Disponível em: https://www.manaus.am.gov.br. Acesso em: 14 de out. 2022.

RABELLO, Rebeca Perales; RODRIGUES, Zita Ana Lago. Planejamento e Sustentabilidade Urbana: ações de proteção dos igarapés de Manaus. Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade, v. 3, n. 2, jan//jun. 2013. Disponível em: https://www.revistasuninter.com. Acesso em: 11 de out. 2022.

REVISTA AMAZÔNIA LATITUDE. A destruição dos igarapés pesa trinta toneladas por dia. Publicado em jul/2019. Disponível em: https://www.amazonialatitude.com. Acesso em: 17 de out. 2022.

ROCHA, Karol. Iniciativa ambiental une manauaras para a preservação dos igarapés. Publicado agos/2019. Disponível em: https://www.acritica.com/manaus. Acesso em: 17 de out. 2022.

RODRIGUES, Francisco Luiz; CAVINATTO, Vilma Maria. Lixo: De onde vem? Para onde vai? 2. ed. São Paulo: Moderna, 2003.

SCHNEIDER, Vânia Elisabete. Manual de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde. 2. ed. Caxias do Sul-RS : Educs, 2004.

SCHERER, Elenise; MENDES FILHO, Ivanhoé. Injustiça ambiental em Manaus. In: III Conferência da Amazônia, Porto Velho-RO, abr/2004. Disponível em: http://www.anppas.org.br. Acesso em: 11 de out. 2022.

SZIGETHY, Leonardo; ANTENOR, Samuel. Resíduos sólidos urbanos no Brasil: desafios tecnológicos, políticos e econômicos. Publicado jul/2020. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/cts. Acesso em: 13 de set. 2022.

SECRETARIA MUNICIPAL DE LIMPEZA URBANA (Semulsp). Relatório de Gestão 2013-2020. Manaus, 2020. Disponível em: https://semulsp.manaus.am.gov.br. Acesso em: 11 de out. 2022.

SOUZA, Domingos Neto Santos de; SILVA, Francyelle Kellen Rodrigues da; NASCIMENTO, Reubyson Januário do; GUEDES, Ana Emília Diniz Silva. Análise da qualidade das águas do igarapé do Parque do Mindu da cidade de Manaus com base nas condições fisicoquimicas. Disponível em: https://semanaacademica.org.br. Acesso em: 14 de out. 2022.

SOUZA-FILHO, Elton Alves de; HORTÊNCIO-BATISTA, Ieda; ALBUQUERQUE, Carlossandro Carvalho de. Levantamento de aspectos físico-químicos das águas da microbacia do M indu em ManausAmazonas. Revista Geográfica de América Central, v. 2, n. 63, p. 341-367,jul./dez. 2019. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal. Acesso em: 15 de out. 2022. DOI: https://doi.org/10.15359/rgac.63-2.13

VENTURINI, Ana Lara; PILÃO, Eduardo Chiari. Descarte inadequado do lixo gera consequências para o ser humano e para o planeta. Publicado jun/2022. Disponível em: https://faesadigital.com. Acesso em: 13 de set,2022

Downloads

Publicado

2023-12-30

Como Citar

Barro, A. G., Santiago Junior, A. F. ., & Pedrosa da Silva Junior, W. L. . (2023). Manaus e a poluição de seus corpos d’água: um olhar sobre o igarapé do Mindu. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 28(2), 1–21. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v28i2.15929

Edição

v. 28 n. 2 (2023): Revista Ambiente & Educação

Seção

Artigos

Licença

Copyright (c) 2023 Andre Gama Barro, Aristides Felipe Santiago Junior, Washington Luiz Pedrosa da Silva Junior

Creative Commons License

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.

Os (as) autores(as) que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Os (as) autores(as) mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações (CC BY-NC-ND 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) em qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.