Por uma Educação Ambiental Decolonial

Aprendendo com licenciaturas indígenas

Autores/as

  • Beatriz Osorio Stumpf Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas

DOI:

https://doi.org/10.14295/ambeduc.v26i1.12721

Palabras clave:

Licenciaturas indígenas; Decolonialidade; Educação Ambiental; Geopedagogias

Resumen

Este artículo trae reflexiones sobre el potencial de las licenciaturas indígenas para la inspiración y el aprendizaje en el campo de la Educación Ambiental (EA), a partir de una investigación de doctorado, en diálogo con algunos conceptos teóricos que se están elaborando para pensar la EA en una perspectiva descolonial. La investigación muestra el potencial ecológico, político, cultural y espiritual de estas licenciaturas. A través de propuestas pedagógicas basadas en procesos de investigación en los territorios de los participantes, estos programas están construyendo geopedagogías, de manera transdisciplinaria, con revitalización cultural y lingüística, participación comunitaria, producción de materiales pedagógicos y construcción de acciones concretas para resolver demandas ambientales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Beatriz Osorio Stumpf, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas

Pedagoga, Mestra em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Professora Substituta do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas.

Citas

BIZERRIL, Marcelo Ximenes Aguiar; FARIA, Dóris. Percepção de professores sobre a educação ambiental no ensino fundamental. Revista brasileira de estudos de pedagogia, Brasília, v. 82, n. 200/201/202, p. 57-69, jan./dez. 2001.

BRASIL, Presidente da República do. Lei 9.795: Política Nacional de Educação Ambiental, 1999. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm. Acesso em março. 2021.

CARNEIRO, Sônia Maria Marchiorato. A dimensão ambiental da educação escolar: enfoques de uma pesquisa diagnóstica no âmbito das séries iniciais do ensino fundamental. Teias, Rio de Janeiro, v. 2, n. 4, p. 1-12, jul./dez. 2001.

CARVALHO, Isabel Cristina Moura; GRÜN, Mauro.; AVANZI, Maria Rita. Paisagens da compreensão: contribuições da hermenêutica e da fenomenologia para uma epistemologia da educação ambiental. Caderno CEDES, Campinas, v. 29, n. 77, p. 99-115, 2009.

CHAVES, André Loureiro; FARIAS, Maria Eloísa. Meio ambiente, escola e a formação dos professores. Ciência & Educação, v. 11, n. 1, p. 63-71, 2005.

D’AMBROSIO, Ubiratan; ROSA, Milton. Um diálogo com Ubiratan D’Ambrosio: uma conversa brasileira sobre etnomatemática. Revista Latinoamericana de Etnomatemática: Perspectivas Socioculturales de la Educación Matemática, v. 1, n. 2., San Juan de Pasto/CO, p. 88-110, 2008.

ESTERMANN, Josef. Ecosofía andina: Un paradigma alternativo de convivencia cósmica y de Vivir Bien. FAIA, Suiza, v. 2, n. 9-10, 2013.

GONZÁLES-GAUDIANO, Edgar. Interdisciplinaridade e educação ambiental: explorando novos territórios epistêmicos. In: SATO, Michéle; CARVALHO, Isabel Cristina Moura. (ORGs.). Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios. Porto Alegre: Artmed, 2005. p. 119-133.

GUATTARI, Félix. As três ecologias. Campinas, SP: Papirus, 1990. 56 p.

GUIMARÃES, Mauro. Educação ambiental crítica. In: LAYRARGUES, Philippe Pomier. (Coord.). Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental, 2004. p. 25-34.

KASTRUP, Virgínia. O funcionamento da atenção no trabalho do cartógrafo. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓCIA, Liliana da (Orgs.). Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. p. 32-51.

KUSCH, Rodolfo. Obras completas. Rosário: Fundación A. Ross, 2007.

LOVELOCK, James. As eras de Gaia: A biografia da nossa Terra Viva. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1991a.

LOVELOCK, James. Gaia, a prática científica da medicina planetária: Perspectivas ecológicas. São Paulo: Instituto Piaget, 1991b.

MAMANI, Fernando Huanacuni. Buen Vivir / Vivir Bien: Filosofía, políticas, estrategias y experiencias regionales andinas. Lima: Coordinadora Andina de Organizaciones Indígenas – CAOI, 2010. 120 p.

PASSOS, Eduardo; BARROS, Regina Benevides de. A cartografia como método de pesquisa-intervenção. In: PASSOS, Eduardo; KASTRUP, Virgínia; ESCÓCIA, Liliana da (Orgs.). Pistas do método da cartografia: Pesquisa-intervenção e produção de subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2009. p. 17-31.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Souza; MENEZES, Maria Paula (Orgs.). Epistemologias do Sul. Coimbra: Almedida, 2010. p. 73-118.

REPETTO, Maxin; SILVA, Lucilene Julia da. Experiências inovadoras na formação de professores indígenas a partir do Método Indutivo Intercultural no Brasil. Tellus, Campo Grande, v. 16, n. 30, p. 39-60, jan/jun. 2016.

RUFINO, Luiz; CAMARGO, Daniel Renaud; SÁNCHEZ, Celso. Educação Ambiental desde El Sur: A perspectiva da Terrexistência como Política e Poética Descolonial. Revista Sergipana de Educação Ambiental / REVISEA, São Cristóvão, Sergipe, Brasil, v. 7, Número especial, 2020.

SAUVÉ, Lucie. Uma cartografia das correntes em educação ambiental. In: SATO, Michéle; CARVALHO, Isabel Cristina Moura. Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: artmed, 2005. p. 17-44.

STUMPF, Beatriz Osorio et al. Diálogos entre percepções ambientais Mbya Guarani e a Educação Ambiental. Revista eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande, v. 31, n.2, p.140-160, jul./dez. 2014.

TRISTÃO, Martha. Educação Ambiental e a descolonização do pensamento. Revista eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande, Ed. Especial, julho/2016. p. 28-49.

UNIVERSIDAD DE ANTIOQUIA, FACULTAD DE EDUCACIÓN, PROGRAMA DE EDUCACIÓN INDÍGENA. Documento Maestro del Programa Licenciatura en Pedagogía de la Madre Tierra, Medellín, 2018. 263 p.

VIEIRA, Fábio Pessoa. Um exercício decolonial na educação ambiental: a territorialidade em uma reserva extrativista. Revista eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. Rio Grande, v. 35, n. 2, p. 315-332, maio/ago. 2018.

WALSH, Catherine. Interculturalidad crítica y educación intercultural. In: VIAÑA, Jorge; TAPIA, Luis; WALSH, Catherine. (Orgs.). Construyendo interculturalidad crítica. La Paz – Bolivia: Instituto Internacional de Integración del Convenio Andrés Bello, 2010. p. 75-96.

ZANINI, Kátia Janaína et. al. Educação ambiental e educação a distância: um diálogo relacionado à elaboração de projetos. Revista eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 24, p. 314-330, janeiro a julho de 2010.

Publicado

2021-10-31

Cómo citar

Stumpf, B. O. (2021). Por uma Educação Ambiental Decolonial : Aprendendo com licenciaturas indígenas . Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 26(1), 28–60. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v26i1.12721

Número

Sección

Dossiê "Educação Ambiental pós-colonial e comunidades tradicionais"