Epistemologias contracolonilalistas: questões ambientais e saberes quilombolas.
DOI:
https://doi.org/10.63595/ambeduc.v30i1.17862Keywords:
Colonialismo , Quilombo, Meio Ambiente, Saberes, Educação Ambiental CríticaAbstract
Countercolonialist epistemologies: environmental issues and quilombola knowledge
O artigo realiza uma análise sobre a crise ambiental atual, a partir de um olhar crítico sobre o processo de colonização das américas e os saberes trazidos pelas epistemologias contra colonialistas. Para tanto, a pesquisa foi estruturada de modo qualitativo e utilizou a revisão bibliográfica das obras do autor, filósofo, poeta e mestre quilombola Antônio Bispo dos Santos (Nêgo Bispo). O estudo revelou a insuficiência da visão euro cristã colonialista, dominante nas ciências, produção e estilos de vida, para resolver problemas ambientais atuais. Portanto, é necessário aliar-se a saberes marginalizados em nossa história. E que na ancestralidade, esses conhecimentos sempre preservaram o planeta e respeitaram os direitos da natureza. Dessa forma, pretende-se apresentar neste estudo, através das obras do Nêgo Bispo, formas de construir caminhos mais respeitosos e harmoniosos com o Planeta Terra.
Downloads
References
ALIMONDA, Hector. La colonialidad de la naturaliza: una aproximación a la Ecología Política Latinoamericana. In: ALIMONDA, Hector. La naturaleza colonizada: ecologia política y minería en América Latina. Buenos Aires: CLACSO: Ediciones CICCUS, 2011.
CAVALCANTE, Sylvia. et al. (Orgs.) Temas básicos em psicologia ambiental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
CARVALHO, Frederico. Saberes Tradicionais E Educação Ambiental No Brasil: Possibilidades E Desafios Revbea, São Paulo, V. 18, No1:113-125, 2023. Disponível em:https://www.researchgate.net/publication/367969111_Saberes_tradicionais_e_Educacao_Ambiental_no_Brasil_possibilidades_e_desafios. Acesso em 26 de jul. 2024.
CARVALHO, Rayann. Colonialidade e extrativismo: existe direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. PerCursos, Florianópolis, v. 24, e0204, 2023. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/22855/16153. Acesso em 26 de jul. 2024.
CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Lisboa : Livraria Sá da Costa, n 1, 1978.
CAVALCANTE, S. et al. (Orgs.) Temas básicos em psicologia ambiental. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
IPCC, 2023. Mudanças Climáticas 2023: Relatório Síntese. Um Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Contribuição dos Grupos de Trabalho I, II e III para o Sexto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas [Core Writing Team, H. Lee e J. Romero (eds.)]. IPCC, Genebra, Suíça, 2023.
HARAWAY, Donna. Editora Ficar com o problema: fazer parentes no chthluceno. n 1. Ed. 1ª edição, 2023.
KRENAK, Ailton. Futuro ancestral. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2022.
OLIVEIRA, Assis. Direitos e/ou povos e comunidades tradicionais: noções de classificação em disputa. Desenvolvimento e Meio Ambiente, v. 27, p. 71-85, 2013.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidad del poder y des/colonialidad del poder. In: CONGRESO DE LA ASOCIACIÓN LATINOAMERICANA DE SOCIOLOGÍA, 2009, Buenos Aires. Actas [...]. [S. l.]: Alas, 2009.
SANTOS, Aantonio. Colonização, quilombos: modos e significações. 2. ed. rev. e amp. Brasília: Ayô, 2015.
SANTOS, Antonio. A terra dá, a terra quer. São Paulo: Ubu; Piseagrama, 2023.
SANTOS, Sobre Somos simterra. Piseagrama , Belo Horizonte,número 12, página 44- 51, 2018. Disponível em: https://piseagrama.org/somos-da-terra . Acesso em 26 jul. 2024.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Maria Tainá Paulo, Nara Maria Forte Diogo Rocha
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os (as) autores(as) que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Os (as) autores(as) mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações (CC BY-NC-ND 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) em qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
