Pontes em águas doces

As mudanças climáticas no imaginário no imaginário da comunidade de São Pedro de Joselândia do Pantanal de Mato Grosso - Brasil

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14295/ambeduc.v26i1.12547

Keywords:

Educação Ambiental; Pantanal; Roças.

Abstract

O trilhar desta pesquisa é resultado de ponteares alicerçados nos princípios da justiça climática, compreendendo percepções sobre o clima no Pantanal Mato-Grossense de abundantes corpos de água doce [agricultores/lavradores de São Pedro de Joselândia]. A Cartografia do Imaginário, metodologia adotada, é uma forma de interpretar os fenômenos, de compreender que as escolhas ideológicas não são neutras, elucidando detalhadamente os territórios de pesquisa com estudos de caso, dialogando sobre as experiências e vivências.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Giseli Dalla Nora, Universidade Federal de Mato Grosso

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso (2007), mestrado em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso (2008) e doutorado em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso (2018). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso. Líder do grupo de Pesquisas em Geografia Agrária e Conservação da Biodiversidade - GECA. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia, atuando principalmente nos seguintes temas: Planejamento Ambiental; Biogeografia; Educação Ambiental, Turismo, Educação e Ensino.

References

AB’SABER, Aziz. O que é Educação Ambiental. Revista Sala de Aula, III, v. 16, p. 151, 1990.

ACSELRAD, Henri et all. Justiça ambiental e cidadania. Rio de Janeiro: Relume Dumará & Fundação Ford, 2004.

______________. O que é Justiça Ambiental. Rio de Janeiro. Garamond. 2009.

ALMEIDA, Maria Auxiliadora de; SILVA, D. A.; JOANA, Carolina. As comunidades tradicionais pantaneiras Barra de São Lourenço e Amolar, Pantanal, Brasil. História e Biodiversidade, v. 1, n. 1, p. 19-78, 2011.

ALTIERI, M.A. Agroecologia. As bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: FASE, 1989.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Afeto da Terra. São Paulo: Contexto, 1999.

BRASIL. Lei n° 12.187, de 29 de dezembro de 2009. Política Nacional de Mudanças Climáticas. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12187.htm [Acesso em 14 de maio de 2017].

BRASIL. Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima. Volume 2: estratégias setoriais e temáticas: portaria MMA nº 150 de 10 de maio de 2016. Brasília: MMA, 2016.

CARSON, Rachel L.; Primavera Silenciosa. Tradução Claudia Sant’Ana Martins. São Paulo: Gaia, 2010.

COOPERATIVE FOR AMERICAN REMITTANCES TO EUROPE – CARE, Manual de Vulnerabilidade Climática e analise de capacidade (VCAC) HandBOOK. 2009 Disponível em: http://www. careclimatechange.org/cvca. Acesso em 19/03/2014.

EMBRAPA. UVA E. VINHO. Sistema CCM Geovitícola: Sistema de Classificação Climática Multicritérios Geovitícola. Bento Gonçalves: Embrapa, 2007.

FRANCISCO. Encíclica Papal, Cuidado com a casa comum, 2015.

GADOTTI, Moacir. Educar para a sustentabilidade. Inclusão social, v. 3, n. 1, 2009.

GUERRA, Antônio Teixeira. Dicionário geológico, geomorfológico. Brasília: Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência da República, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1980.

HIRATA, R.; LIMA, J. B. V.; HIRATA, H. A água como recurso. In: TEIXEIRA, W. Decifrando a terra. São Paulo: Oficina de Textos, p. 449-85, 2009.

PAINEL INTERGOVERNAMENTAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS - IPCC. Mudança do Clima 2007: a Base das Ciências Físicas. Sumário para os Formuladores de Políticas e Contribuição do Grupo de Trabalho I para o Quarto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima 2007. Disponível em: <http://www.mct.gov.br/upd_blob/0015/15130.pdf>. Acesso em 14/06/2014.

JUMPA, Antonio Alfonso Peña. Manual da Justiça Climática. Lima: Centro de Direito e desenvolvimento – CEDAL, 2012.

JUNK, Wolfgang et al. Definição e classificação das Áreas Úmidas (AUs) brasileiras: base científica para uma nova política de proteção e manejo sustentável. Cuiabá: CPP/INAU, 2012.

KAWAHARA, Lúcia S. I. Currículos festeiros de águas e outonos: fenomenologia da educação ambiental pós-crítica. 2015. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2015.

MAITELLI, Gilda Tomasini. A hidrografia no contexto regional. Geografia de Mato Grosso: território, sociedade, ambiente. Cuiabá: Entrelinhas, 2017.

MARENGO, J.A. Mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a biodiversidade: Caracterização do clima atual e definição das alterações climáticas para o território brasileiro ao longo do séc. XXI. Brasília: MMA, 2006.

MATO GROSSO, Secretaria De Estado De Educação – SEDUC. Projeto de educação ambiental – PrEA: Projeto Ambiental Escolar Comunitário – PAEC. Cuiabá: TantaTinta, 2004.

NOBRE, Carlos A.; SAMPAIO, Gilvan; SALAZAR, Luis. Cenários de mudança climática para a América do Sul para o final do século 21. Parcerias Estratégicas, v. 13, n. 27, p. 19-42, 2010.

PIGNATTI, Marta Gislene; PEREIRA CASTRO, Sueli. A fragilidade/resistência da vida humana em comunidades rurais do Pantanal Mato-Grossense (MT, Brasil). Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, n. 2, 2010.

PNUD. Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2007/2008) – Combater as alterações do clima: solidariedade humana num mundo dividido. Disponível em http://www.pnud.org.br/arquivos/rdh/rdh20072008/hdr_20072008_pt_complete.pdf Acesso em 20.08.2010.

PORTO-GONÇALVES, Carlos Walter. Os (des) caminhos do meio ambiente. São Paulo. Editora Contexto, 1989. RAMMÊ, Rogério Santos. A política da justiça climática: conjugando riscos, vulnerabilidades e injustiças decorrentes das mudanças climáticas. Revista de Direito Ambiental, n. 65. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012, pp. 367-389.

RAMSAR. PARNA Pantanal (MT, Brasil). Revista brasileira de climatologia, v. 9, p. 164-184, 2013.

SATO, Michèle. Apaixonadamente pesquisadora em educação ambiental. Educação: Teoria e Prática, Rio Claro, v. 9, n. 16/17, p. 24-35, 2001.

SATO, Michèle. Mitopoética das águas salgadas. Relatório de Pesquisa, 2014.

SCHWENK, Lunalva Moura. Domínios biogeográficos. Geografia de Mato Grosso: território, sociedade e ambiente. Cuiabá: Entrelinhas, 2017, p. 269.

SORRENTINO, Marcos e BIASOLI Semíramis. Ambientalização das instituições de educação superior: a educação ambiental contribuindo para a construção de sociedades sustentáveis. IN GUERRA, A. F. S. et all. Ambientalização nas instituições de educação superior no Brasil: caminhos trilhados, desafios. São Carlos. EESC/USP, 2014. TAMAIO, Irineu (Coord.) Educador Ambiental: 6 anos de experiências e debates. São Paulo: WWF Brasil, 2011.

TARIFA, José Roberto. Mato Grosso Clima: Análise e representação cartográfica. Cuiabá: Entrelinhas, 2011, p. 49.

TOZATO, Heloisa de Camargo; DUBREUIL, Vincent; DE MELLO-THÉRY, Neli Aparecida. Tendências e rupturas climato-hidrológicas no sitio Ramsar Parna Pantanal (MT, Brasil). Revista Brasileira de Climatologia, v. 13, jun. 2014. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/revistaabclima/article/view/34111.

VILLAR, Mauro de Salles; HOUAISS, Antonio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Contexto, 2009.

Published

2021-10-31

How to Cite

Nora, G. D., & Sato, M. (2021). Pontes em águas doces: As mudanças climáticas no imaginário no imaginário da comunidade de São Pedro de Joselândia do Pantanal de Mato Grosso - Brasil. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 26(1), 802–828. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v26i1.12547