Analise socioambiental de uma comunidade costeira amazônica amapaense
DOI:
https://doi.org/10.14295/ambeduc.v24i2.8744Palavras-chave:
Socioambiental, sustentabilidade, saberes, AmazôniaResumo
Este estudo visou compreender a percepção dos moradores da comunidade de Jaranduba, na zona costeira amazônica, arquipélago do Bailique, no Estado do Amapá, localizada a 185 km da capital do Estado (Macapá). A metodologia pautou-se em observação direta, entrevistas semiestruturadas e check list dos principais problemas ambientais. Os resultados apontam que a maioria dos investigados possuem baixos níveis de escolaridade, e as atividades de pesca e agricultura de subsistência é que garantem o sustento das famílias. Enquanto que os principais problemas socioambientais são: o lixo, o desmatamento e a erosão. Portanto, os problemas de caráter socioambiental evidenciados na comunidade, são ocasionados pela ausência de políticas públicas efetivas.Downloads
Referências
ALENCAR, E. F.; SOUSA, I. S. Aspectos socioambientais da pesca manejada de pirarucus (Arapaima gigas). Amazôn., Rev. Antropol. (Online) 9 (1): 36 - 71, 2017. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/amazonica/article/view/5483. Acesso em: 11 abr. 2018.
ANDRADE, A. P.; SOARES, S. M.; VASCONCELOS, W. B. P. O princípio da sustentabilidade e as perspectivas para a Amazônia. Anais: V Jornada Internacional de Políticas Públicas. 2011. Disponível em: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVjornada/Jornada_eixo_2011/questao_ambiental_desenvolvimento_e_politicas_publicas/o_principio_da_sustentabilidade_e_as_perspectivas_para_a_amazonia.pdf. Acesso em 11 abr. 2018.
BRASIL. Lei nº 10.779, de 25 de novembro de 2003. Dispõe sobre a concessão do benefício de seguro desemprego, durante o período de defeso, ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.779.htm. Acesso em 18 abr. 2019.
CAPRA, F. Falando a linguagem da natureza: Princípios da sustentabilidade. In: STONE, M. K.; BARLOW, Z. (Org.). Alfabetização ecológica: a educação das crianças para um mundo sustentável. São Paulo: CULTRIX, 2006. 46-57 p.
CASTRO, E. Território, Biodiversidade e Saberes de Populações Tradicionais. In: DIEGUES. A.C. (Org.). Etnoconservação: novos rumos para a conservação da natureza. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2004. p. 165-182.
CEI, I. L. F. Condições sanitárias dos resíduos sólidos no Amapá e política adotada pelo Ministério Público do Estado. In: SIMONIAN, L. T. L. (Org.). Políticas Públicas, desenvolvimento, unidades de conservação e outras questões socioambientais no Amapá. Belém: NAEA; MPEAP, 2010. Disponível em: http://www2.unifap.br/ppgdapp/files/2013/05/HELIVIA-COSTA-G%C3%93ES.pdf. Acesso em 18 abr. 2019.
CUNHA, M. C. Populações tradicionais e a Convenção da Diversidade Biológica. Revista de Estudos Avançados, n. 13, p. 147-163, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141999000200008. Acesso em 11 abr. 2018.
DIEGUES, A. C. O mito moderno da natureza intocada. São Paulo: Hucitec, 1996.
DIEGUES, A. C. S. A pesca constituindo sociedades. São Paulo: NUPAUB/USP, 2004.
DORIA, C. R. C.; MACHADO NETO, L. F.; SOUZA, S. T. B.; LIMA, M. A. L. A pesca em comunidades ribeirinhas na região do médio rio Madeira, Rondônial. Novos Cadernos NAEA, v. 19 n. 3, p. 163-188, 2016. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/314011308a. Acesso em 10 abr. 2018.
FERNANDES, M.; GUERRA, L. Contra Discurso do Desenvolvimento Sustentável. 2° Ed. Belém: Associação de Universidades Amazônicas, Universidade Federal do Pará. Núcleo de Altos Estudos Amazônicos, 2006.
GIRALDI, M.; HANAZAKI, N. Uso e conhecimento tradicional de plantas medicinais no Sertão do Ribeirão, Florianópolis, SC, Brasil. Acta bot. bras. 24(2): 395-406. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/abb/v24n2/a10v24.pdf. Acesso em: 12 abr. 2018.
GOMES, R. K. S., TAKIYAMA, L. R., PEREIRA, L. C. C., FERREIRA, R. C. M. Social Diagnosis and Guidelines for Coastal Management in Environmental Protection Areas of the Amazon Littoral (Amapá, Brazil). Journal of Coastal Research. SI 64, 2011.
GOMES, R. K. S.; SILVA, M. C. L., MEDEIROS, M. M. A sustentabilidade da educação socioambiental no Assentamento do Anauerapucu, Amazônia Amapaense. REMEA, 2015. Disponível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/5093. Acesso em: 10 abr. 2018.
GONÇALVES, D. B. Desenvolvimento sustentável: o desafio da presente geração. Revista espaço acadêmico, N. 51, agosto de 2005. Disponível em: http://danielbertoli.synthasite.com/resources/textos/texto16.pdf. Acesso em: 14 fev. 2019.
GUNTHER, H. Pesquisa qualitativa versus Pesquisa quantitativa: esta é a questão. Revista psicologia: teoria e pesquisa, v.22, 2006.
LIRA, T. M.; CHAVES, M. P. S. R. Comunidades Ribeirinhas na Amazônia: organização sociocultural e política. INTERAÇÕES, Campo Grande, MS, v. 17, n. 1, p. 66-76, jan./mar. 2016. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/inter/v17n1/1518-7012-inter-17-01-0066.pdf. Acesso em: 07 Set. 2017.
LOUREIRO, V. R. A Amazônia no século XXI: novas formas de desenvolvimento. 1ª Ed. São Paulo: Empório do Livro, 2010. 279 p.
MAGALHÃES, M. A. Saneamento básico: direito do cidadão, dever do estado. Caratinga: Diário de Caratinga, 2015. Disponível em: https://diariodecaratinga.com.br/?p=7843. Acesso em 10 abr. 2018.
MAUÉS, R. H. Por que uma Agenda 21 para a Amazônia? In: ARAGÓN, L. E. (Org.). Debates sobre a Agenda Amazônia 21. Belém: UNAMAZ, 2000. p. 31-40.
MELO JÚNIOR, L. C. M.; TOURINHO, M. M.; SAYAGO, D. A. V.; PALHA, M. D. C. Uso de recursos naturais por comunidades ribeirinhas amazônicas: bases para as políticas de concessões florestais. Novos Cadernos NAEA, v. 16, n. 1, p. 79-100, 2013. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/1067/1776. Acesso em: 20 out. 2018.
MORAES, A. O.; SCHOR, T.; GOMES, J. A. A. Relações de trabalho e transporte na pesca de Bagres no rio Solimões – AM. Novos Cadernos NAEA, v. 13, n. 1, p. 155-170, jul. 2010. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/450/698. Acesso em: 05 jul. 2018.
MOTA NETO, J. C.; OLIVEIRA, I. A. de. Saberes da terra, da mata e das águas, saberes culturais e educação. In: OLIVEIRA, I. A. de (Org.). Cartografias ribeirinhas: saberes e representações sobre práticas sociais cotidianas de alfabetizandos amazônidas. Belém: CCSE-UEPA, 2004.
NASCIMENTO, E. P. Trajetória da sustentabilidade: do ambiental ao social, do social ao econômico. Estudos Avançados, v.26. n.74, 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ea/v26n74/a05v26n74.pdf. Acesso em: 22 out. 2018.
PEREIRA, B. E.; DIEGUES, A. C. Conhecimento de populações tradicionais como possibilidade de conservação da natureza: uma reflexão sobre a perspectiva da Etnoconservação. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 22, p. 37-50, jul./dez. 2010. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dma.v22i0.16054. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/made/article/view/16054/13504. Acesso em: 05 out. 2018.
PEREIRA, L. C. C.; MONTEIRO, M. C.; GUIMARÃES, D. O.; MATOS, J. B.; COSTA, R. M. . Seasonal effects of wasterwater to the water quality of the Caeté river estuary, Brazilian Amazon. Anais da Academia Brasileira de Ciências (Impresso), v. 82, p. 467-478, 2010.
RODRIGUES, V. E. G.; CARVALHO, D. A. Levantamento etnobotânico de plantas medicinais do domínio cerrado na região do Alto Rio Grande, Minas Gerais. Ciênc. Agrotec., Lavras, v.25, n.1, p.102-123, jan./fev., 2001. Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/recursos/FLO_Etnob_Cerrado_MGID-0zWHltLEGY.pdf.Acesso em 20 abr. 2018.
SACHS, I. Desenvolvimento includente, sustentável, sustentado. Rio de Janeiro: Garamond, 2004.
SILVA, I. R. ; PEREIRA, L. C. C.; TRINDADE, W. N.; MAGALHÃES, A. ; COSTA, R. M. Natural and anthropogenic processes on the recreational activities in urban Amazon beaches. Ocean & Coastal Management, v. 76, p. 75-84, 2013.
SIMONIAN, L. T. L. et al. Floresta Nacional do Amapá: um histórico breve, políticas públicas e (in) sustentabilidade. In: SIMONIAN, L. T. L. (Org.). Políticas públicas, desenvolvimento, unidades de conservação e outras questões socioambientais no Amapá. Belém: NAEA; MPEAP, 2010. P. 115-180. Disponível em: http://www.naea.ufpa.br/naea/novosite/paper/323. Acesso em 18 abr. 2019.
SZLAFSZTEINL, C. F. The Brazilian Amazon coastal zone management: implementation and development obstacles. Coastal Conservation, 16, p. 335–343, 2012. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Claudio_Szlafsztein/publication/286129033_Implementation_of_the_coastal_zone_management_in_the_Brazilian_Amazon/links/569cf08108ae8f8ddc70f40c/Implementation-of-the-coastal-zone-management-in-the-Brazilian-Amazon.pdf. Acesso em 18 abr. 2019.
TEISSERENC, P. Reconhecimento de saberes locais em contexto de ambientalização. Novos Cadernos NAEA, v. 13, n. 2, p. 5-26, dez. 2010. Disponível em: https://periodicos.ufpa.br/index.php/ncn/article/view/473.Acesso em 06 jul. 2018.
VÁSQUEZ, S. P.; MENDONÇA, M. S.; NODA, S. N. Etnobotânica de plantas medicinais em comunidades ribeirinhas do município de Manacapuru, Amazonas, brasil. Acta Amazônica, vol. 44(4), 2014. p. 457 – 472. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0044-59672014000400007.Acesso em 13 abr. 2018.
VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexão em torno do Projeto político pedagógico. In: VEIGA, I. P. A.; RESENDE, L. M. (Orgs.). Escola: espaço do projeto político pedagógico. 13. ed. Campinas: Papirus, 2008.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: 4.ª edição: Bookman, 2010.