O traçado Fluvial do rio Cuiabá interpelados no Etnoconhecimento e na Educação Crítica
DOI:
https://doi.org/10.63595/ambeduc.v30i1.17186Palavras-chave:
Etnoquímica, Escola pública, Etnoconhecimento, Educação Ambiental CríticaResumo
The fluvial routeofthe Cuiabá River questioned in Ethnoknowledge and Critical Education
O Rio Cuiabá, em Mato Grosso, é essencial para equilíbrio ecológico e transmissão do conhecimento tradicional das comunidades ribeirinhas e indígenas, reflete as dinâmicas ambientais e culturais que moldam a relação com o rio. O objetivo da pesquisa foi investigar as práticas e reflexões presentes nos componentes curriculares na educação ambiental, com foco nas unidades escolares ribeirinhas dos distritos da Aldeia e do Distrito de Baús, no município de Acorizal – MT. Foi realizada a abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de rodas de conversa, entrevistas com docentes e profissionais da educação, com observação participante. Os resultados apontam que a perspectiva crítica e emancipatória, incentiva a reflexão e a ação transformadora nas comunidades. O intercâmbio de conhecimentos e etnosaberes, mediado pelo traçado fluvial do Rio Cuiabá, aprofundou a compreensão das representações locais e do uso dos recursos naturais.
Downloads
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. Tradução de Aurora Fornini Bernardini et al. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 2014.
BRAGA, Adriana da Costa; COSTA, Paulo Antônio Silva. Lanternfish (Myctophidae) from eastern Brazil, southwest Atlantic Ocean. Lat. Am. J. Aquat. Res., Valparaíso, v. 42, n. 1, p. 245-257, Mar. 2014. Disponível em: http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0718-560X2014000100020&lng=en&nrm=iso Acesso em: 15 Fev.2025.
DINIZ, Raphael Fernando. Etnosaberes e culturas tradicionais afro-brasileiras: farmacopeia, magia e reprodução material e simbólica de comunidades Quilombolas do Vale do Jequitinhonha-MG. GEOgraphia, v. 21, n. 47, p. 13 - 28, 22 fev. 2020. https://periodicos.uff.br/geographia/article/view/28178 Acesso em:15 de Fev. 2025.
FERRAZ, Lídia Rochedo. O cotidiano de uma escola rural ribeirinha na Amazônia: práticas e saberes na relação escola-comunidade. Ribeirão Preto, 2010. 256 p. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59137/tde-20092011-135047/publico/LidiaFerraz.pdf Acesso em:15 de Fev. 2025.
FRANCISCO, Zulmira Luís. O Ensino de química em Moçambique e os saberes culturais locais. 2004. 278 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifica Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2004. Disponível em: https://tede2.pucsp.br/bitstream/handle/9599/1/Zulmira%20Luis%20Francisco.pdf Acesso em:15 de Fev. 2025.
GIBIN, Gustavo Bizarria; FERREIRA, Luiz Henrique. A formação inicial em Química baseada em conceitos representados por meio de modelos mentais. Química Nova, v.33, n.8, p.1809-1814, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/qn/a/NLZTMDmmxFZkdCp6cnZcntr/ Acesso em 05 Fev. 2025.
GOOGLE EARTH. Extensão do traçado fluvial do Rio Cuiabá e Distritos da Aldeia e Baús. Disponível em: http://earth.google.com/ Acesso em: 10 Fev. 2025.
GUIMARÃES, Mauro. Educação Ambiental Crítica. In: LAYRARGUES, Philippe Pomier. (org) Identidades da educação ambiental brasileira. Brasília: MMA. p. 24-34, 2004. Disponível em: https://salasverdes.mma.gov.br/wp-content/uploads/2024/01/identidades-da-educacao-ambiental-brasileira.pdf#page=67 Acesso em:15 de Fev. 2025.
JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Rio de Janeiro: Imago, 1976.
LONGO, Gabriela Rodrigues; VINHOLI JÚNIOR, Airton José. Etnoconhecimento e Educação Ambiental: um mapeamento de artigos em periódicos nacionais. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, [S. l.], v. 39, n. 1, p. 27–48, 2022. DOI: 10.14295/remea.v39i1.12672. Disponível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/12672 Acesso em: 13 fev. 2025.
MAIA, Jorge Sobral da Silva. Educação ambiental crítica e formação de professores. Curitiba: Appris, 2015. 240 p. ISBN 9788581926636.
MALINOWSKI, Bronislaw. Uma teoria científica da cultura. São Paulo: Zahar, 1975.
MARX, Karl. Early writings. Traduação de Rodney Livingstonee Gregor Benton.
Londres: Penguin Classics. 1992.
MATO GROSSO. Documento de Referência Curricular para Mato Grosso - Concepções para a Educação Básica. Domínio público, 2018. Disponível: https://drive.google.com/file/d/12IdfeadygzgIyA2FnyYB0tpHZiYSJw9p/view
Acesso em:15 de Fev. 2025.
MELO, Marcia Cristina Henares de; CRUZ, Gilmar de Carvalho. Roda de Conversa: uma proposta metodológica para a construção de um espaço de diálogo no Ensino Médio. Imagens da Educação, v. 4, n. 2, p. 31-39, 16 maio 2014. Disponível em: https://doi.org/10.4025/imagenseduc.v4i2.22222 Acesso em:15 de Fev. 2025.
MENDONÇA, Lauro Nogueira Furtado de. Navigator: subsídios para a história marítima do Brasil. n. 2 (1970): Revista Navigator. Disponível em: https://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/navigator/article/view/1447 Acesso em:15 de Fev. 2025.
MIRANDA, Marcos Luiz Cavalcanti de. A organização do etnoconhecimento: a representação do conhecimento afrodescendente em religião na CDD. Revista África e
Africanidades. Rio de Janeiro, ano 1, n.4, p. 1-19, fev. 2009. Disponível em:
http://www.africaeafricanidades.com.br/documentos/A_organizacao_do_etnoconhecimento.pdf Acesso em: 8 de jan. 2025.
SAVIANI, Dermeval. A pedagogia no Brasil: história e teoria. Campinas, SP:
Autores Associados, 2008. (Coleção Memória da Educação). ISBN: 9786599055287.
SILVA, Ana Tereza Vital. Roda de conversa como metodologia para partilha de saberes docentes. 2020. 132 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências) – Instituto de Ciências Exatas e Biológicas, Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2020. Disponível em: https://www.repositorio.ufop.br/items/32e4fe62-10af-44b4-bee1-717cc5781f2a Acesso em:15 de Fev. 2025.
SOUZA FILHO, Benedito. Os novos capitães do mato: conflitos e disputa territorial em Alcântara. São Luís: EDUFMA, 2013. Disponível em: https://www.edufma.ufma.br/index.php/produto/os-novos-capitaes-do-mato-conflitos-e-disputa-territorial-em-alcantara/ Acesso em:15 de Fev. 2025.
SOUSA, Maria Lucimar Jacinto de. Currículo, Educação Escolar Indígena e
Sociodiversidade: dos referentes às percepções dos intervenientes. Universidade do Minho (Portugal) ProQuest Dissertations & Theses, 2020. 30623175. Disponível em: https://www.proquest.com/openview/6a75499b10cfa0fdc3b670c09b0bd77f/1?pq-origsite=gscholar&cbl=2026366&diss=y Acesso em:15 de Fev. 2025.
TOZONI-REIS, Marilia Freitas de Campos. O método materialista histórico dialético para a pesquisa em educação. Rev. Simbio-Logias, v. 12, n. 17. 2020. Disponível em: https://www.ibb.unesp.br/Home/ensino/departamentos/educacao/o_metodo_materialista_histo rico_e_dialetico.pdf Acesso em: 15 Fev.2025.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental do Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência da UNESP-Bauru. Ambiente & Educação: Revista de Educação Ambiental, [S. l.], v. 14, n. 2, p. 115–122, 2010. Disponível em: https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/1608 Acesso em: 15 fev. 2025.
TRAJBER, Rachel; SATO, Michèle. Escolas sustentáveis: incubadoras de transformações nas comunidades. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, [S. l.], 2013. DOI: 10.14295/remea.v0i0.3396. Disponível em: https://periodicos.furg.br/remea/article/view/3396 Acesso em: 15 fev. 2025.
ZANELLA, Andréa Vieira. Atividade, significação e constituição do sujeito: considerações à luz da Psicologia Histórico-Cultural. Psicol. estud. 2004.
DOI: 10.1590/s1413-73722004000100016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pe/a/7fQH8GfwqJ7HKCjKtDZJrQd/?lang=pt Acesso em: 15 fev. 2025.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Fabia Elaine Ferreira de Melo, Jorge Sobral da Silva Maia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os (as) autores(as) que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Os (as) autores(as) mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações (CC BY-NC-ND 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) em qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
