Educação Ambiental no processo formativo de professores:
Nunca vi, nem vivi, eu só ouço falar
DOI:
https://doi.org/10.14295/ambeduc.v27i1.13561Palavras-chave:
Desafios, . Formação de Professores, Interdisciplinaridade, MinicursoResumo
O presente artigo tem por objetivo, demonstrar as possibilidades para se trabalhar a Educação Ambiental de forma interdisciplinar nas Instituições de Ensino e também analisar como os professores têm inserido a EA em suas práticas docentes. É uma pesquisa de abordagem qualitativa que apresenta os resultados referentes a um questionário aplicado há 8 participantes de um minicurso. O questionário contou com 3 questões relacionadas ao que os cursistas concebiam por Educação Ambiental, e outras duas relacionadas ao contado que estes tiveram com a EA tanto na educação básica como na graduação. Foi possível constata que grande parte dos participantes tiveram pouco contato com a Educação Ambiental na educação básica e na graduação sendo que as abordagens presentes nesses espaços atendem, principalmente, a uma perspectiva biologizante. Percebeu-se ainda que a maioria dos cursistas também possuem uma visão da Educação Ambiental assentada numa esfera naturalista e conservadora.
Downloads
Referências
ANDRADE, Maria Carolina Pires; PICCININI, Claudia Lino. Educação Ambiental na Base Nacional Comum Curricular: retrocessos e contradições e o apagamento do debate socioambiental. IX EPEA - Encontro Pesquisa em Educação Ambiental, Juiz de Fora - MG, 2017
AMARAL, Anelize Queiroz. Educação Ambiental e a dimensão política: um estudo de caso do programa de formação de educadores ambientais da usina hidroelétrica Itaipu Binacional. 2018. 306 f. Tese (doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2018.
ARAÚJO, Thiago Cássio d´Ávila. Direito Ambiental. Brasília: Fortium, 1ª ed., 2007.
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70; 1977. 225 p.
BRASIL. Lei no 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF.
BRASIL. Ministério da Educação/SETEC. Currículo Referência: políticas públicas para a educação profissional e tecnológica. Brasília: MEC, 2004.
FRAGOSO, E; NASCIMENTO, E.C.M. A Educação Ambiental no Ensino e na Prática escolar da escola estadual Cândido Mariano. AMBIENTE & EDUCAÇÃO, Aquidauana/ MS, Vol. 23, n. 1, 2018.
FILHO, Fernando de Oliveira Novais; CHAVES, Andreia Barreto; SILVA, Alexsandro Ferreira de Souza; SILVA, Silvana do Nascimento. Aproximações e distanciamentos de um grupo de mestrandos em educação científica e formação de professores sobre educação ambiental. Rev. Iniciação a Docência. UESB, Jequié, 2021.
KRUGUER, Eduardo L. Uma abordagem sistêmica da atual crise ambiental. In
DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE, Curitiba, n. 4, p. 38, 49 e 367, 2001.
LAYRARGUES, Philippe Pomier. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da reciclagem da Lata de alumínio e suas implicações para a educação ambiental. LOUREIRO, F.; LAYARGUES, P.; CASTRO, R. (Orgs.) Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. Cortez, São Paulo, 2002
LAYRARGUES, Philippe Pomier. Para que a educação ambiental encontre a educação. In: LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. Cortez, São Paulo, 2004a.
LOPES, Debora Cristina. LEVANTAMENTO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL EM CURITIBA/PR. Revista Educação Ambiental em Ação. Rio Claro, SP, 2013.
MANEIA,Arismar. A responsabilidade ambiental da Universidade na formação humana. Revista Eletrônica em Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental. Santa Maria, 2016, v. 20.
MEDINA, Naná Meninni. Educação ambiental: uma metodologia participativa de formação. Vozes. Petrópolis - RJ,,1999.
OLIVEIRA, Ana Maria Soares. Relação Homem/Natureza no Modo de Produção Capitalista. Rev. Pegada, v.3, 2002.
PEDRINI, Alexandre de Gusmão. Educação Ambiental: reflexões e práticas contemporâneas. Vozes, Rio de Janeiro, 1998.
PIRES, E.A.C, COSTA, E.P.S, PACANHELA-BORGES, F, MOREIRA, A.L.O.R. Reflexões sobre a Educação Ambiental quanto a formação do professor pedagogo no contexto de pandemia: Contribuições para o fortalecimento da Justiça Social e Ambiental. Revbea, São Paulo, V. 15, No 4: 456-455, 2020
PIAZZA, Cesar Augusto Della. EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO. Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente. ENGEMA. São Paulo, 2015.
RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3ed. Atlas, São Paulo, 1999.
UNESCO – (1997) Organização das Nações Unidas para a educação, Consequências das catástrofes naturais ou causadas pelo ser humano.
Silva, Alexsandro Ferreira de Souza; Bastos, Adson dos Santos; Pinho, Maria José de Souza. Educação Ambiental e sustentabilidade nos cursos de licenciatura da Universidade do Estado da Bahia - Campus VII. RevBEA, 16(3), 362–376, 2021.
SOUZA, Maria das Graças Gomes. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL. Monografia. Universidade de Brasília/Universidade Estadual de Goiás, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Alexsandro Ferreira de Souza Silva, Thais Mendes dos Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Os (as) autores(as) que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Os (as) autores(as) mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações (CC BY-NC-ND 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Os (as) autores(as) têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) em qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.