A perda da radicalidade do Movimento Ambientalista Brasileiro: uma nova contribuição à crítica do movimento
Palabras clave:
Movimento ambientalista brasileiro. Radicalidade política. Movimento complexo e multissetorial.Resumen
O artigo apresenta uma crítica a respeito do movimento ambientalista brasileiro como um movimento complexo e multissetorial. Esta crítica está dirigida especificamente ao trabalho acadêmico de Eduardo Viola. Para este estudioso do ambientalismo brasileiro, pode-se entender as ações dos verdes através das articulações em redes que estes passam a estabelecer principalmente a partir da década de 80 até nossos dias. Por isso, a descrição científica a respeito dessas articulações como sendo características de um movimento complexo e multissetorial. O artigo questiona a caracterização do movimento ambientalista brasileiro como um movimento complexo e multissetorial, e discute os riscos de se entendê-lo a partir desta perspectiva. Nas problematizações a respeito do surgimento e continuidade do movimento ambientalista brasileiro, feitas por Viola e, muitas vezes, em co-autoria com outros pesquisadores, o dado de ganho da multissetorialização passa a ser visto como "evolução" do movimento, quando, na verdade, entende-se aqui que isso se trata de um retrocesso. Daí a perda da radicalidade do movimento, principalmente com a absorção do discurso ecológico "competente" pela mídia, empresários e governos.Descargas
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Cómo citar
Alexandre, A. F. (2009). A perda da radicalidade do Movimento Ambientalista Brasileiro: uma nova contribuição à crítica do movimento. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 8(1), 73–94. Recuperado a partir de https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/899
Número
Sección
Artigos