À beira pista: intersecções do cinema em Educação Ambiental
Palavras-chave:
Educação Ambiental, Cinema, Memória, Subjetivação, História de vidaResumo
O que nos ensina o Cinema em processos de Educação Ambiental? A Odisseia sem-terra de empreender a gravação das histórias de vida de assentados rurais de projetos de reforma agrária para pensar o seu mundo em sua dinâmica e fluidez. Traçando uma composição que parte das perspectivas de William Pollack e Alistair Thomson e que se soma às posições em relação à história, processos de subjetivação, tempo e memória de Michael Foucault, Gilles Deleuze e Felix Guattari, a fim de olhar para as histórias não como objetos empoeirados, largados no fundo de uma tumba inerte, mas para o modo como tais fatos e sujeitos se tornam as coisas que são. À beira da pista, correndo na contramão, reformando casas, circulando entre espaços, interrompendo fluxos, propondo vazamentos, corpos cariados, quase monstros, saltimbancos, heróis tortos, dançarinos mascarados de um carnaval qualquer, denunciam que o marginal, o sem eira nem beira que reside à beira da pista, é também uma totalidade enquadrante. Essa inferência permite pôr em discussão as relações entre a prática de Educação Ambiental, a coleta de lembranças e o engendramento dos modos de subjetivação, discutindo posições teóricas alternativas em Educação Ambiental, que a ensinam como fabular, inventar ficções, ser poética, rir, roncar surdo, fazer cinema.Downloads
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Publicado
2011-07-31
Como Citar
Oliveira, T. R. M. de, Oliveira, I. S. S., Barreto, K. F. B., Silva, E. L. M., & Santos, S. C. (2011). À beira pista: intersecções do cinema em Educação Ambiental. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 15(2), 177–196. Recuperado de https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/1004
Edição
Seção
Artigos