A epistemologia das ruas nas fotopoéticas da pandemia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14295/ambeduc.v27i2.14608

Palabras clave:

Arte-educação ambiental, Educomunicação, Arte de rua, Grafite, Pandemia

Resumen

Es una investigación realizada en el ámbito de las expresiones de arte callejero sobre la pandemia durante los años 2020–2022. Se archivaron 2205 fotopoéticas mundiales de las artes de calle, con especial atención a los muros y las esculturas. El arte popular registró imágenes y obras de arte en grupos de mosaicos de protección y máscaras; dimensión ambiental y biodiversidad; medicinas y enfermerías; depresión y solidaridad; arte popular y clásica; política y coyuntura; grupos sociales en situación de vulnerabilidad; humor e irreverencia; y esculturas. Podemos interpretar que los artistas callejeros no son negacionistas y que creen en las protecciones de mascarillas y vacunas. Son excelentes educomunicadores, con información actualizada y solidarios, especialmente con los colectivos sociales más afectados por el Covid. Se dan cuenta de la importancia del cuidado del medio ambiente, sin juzgar hostilmente al virus o los huéspedes. Actúan como arte-educadores-ambientales creativos y críticos, sin perder la irreverencia del humor y la esperanza en la construcción de una Tierra más justa.

Palabras-clave: Arte-educación ambiental. Educomunicación. Arte de calle. Grafito. Pandemia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Michèle Sato, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Docente e pesquisadora da UFMT.

Celso Sanchez, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Educação, professor associado e pesquisador do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental desde el Sur, GEA-Sur-UNIRIO

Déborah L. Moreira dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

Doutoranda em Educação no GPEA-UFMT, pesquisadora e professora da Educação Básica da Rede Pública de Mato Grosso.

 

Citas

AHMED, Nabil (Ed.) Inequality kills - the unparalleled action needed to combat unprecedent inequality in the wake of COVID-19. Oxford: Oxfam International Report, 2022.

ANTUNES, Arnaldo; FROMER, Marcelo; BELLOTTO, Tony. O pulso. São Paulo: WEA, 1989. Acesso em 14/08/2022 <https://youtu.be/hi0WbKNAGXQ>.

BACHELARD, Gaston. Le droit de rêver. Paris: Les presses universitaires de France, 1re édition, 1970.

BACHELARD, Gaston. A Filosofia do Não e outros textos. São Paulo: Abril, 1973.

BACHELARD, Gaston. O ar e os sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

BARTHES, Roland. A lover’s discourse − fragments. New York: Hill & Wang, 1978.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar - a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia de Letras, 1986.

BRAGA, Paula. Arte contemporânea: modos de usar. São Paulo: Elefante, 2021.

CARVALHO, Mirian. Arte de rua e arte de ateliê em tempos de covid-19: um estudo de caso no Rio de Janeiro. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.12, p. 6052-6065 dec. 2021. Acesso em 23/12/2021 <https://brazilianjournals.com/ojs/index.php/BRJD/article/view/43133>.

CRUTZEN, Paul. Geology of mankind. Nature, v. 415, p. 23, January 2002. Accessed 14/08/2018. <https://www.nature.com/articles/415023a>.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é filosofia? São Paulo: 34, 1992.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Kafka: por uma literatura menor. Tradução de J. Castañon Guimarães. Lisboa: Assírio & Alvim, 2002.

ELIAS, Norbert. Os estabelecidos e os outsiders. Rio de Janeiro: Zahar, 2000.

FREIRE, Paulo. Diálogos com Paulo Freire. Mesa redonda com Paulo Freire, Adriano Nogueira, Carlos A. Arguello, Eduardo Sebastiani, Manuel Gimenez, Irma Ribeiro. Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Paraná (APP) e Central Única dos Trabalhadores (CUT). Umuarama: Centro Cultural Schubert, 20/06/1992.

GUATTARI, Félix. As três ecologias. São Paulo: Papirus, 1989.

HORTON, Richard. The COVID-19 Catastrophe: What’s gone wrong and how to stop it happening again. Medford: Polity Press; 2020.

HUNDERTWASSER, Friedensreich. Complete graphic work 1951-1976. Vienna: Prestel, 1976.

JAKOBSEN, Ove; STORSLETTEN, Vivi. Friedensreich Hundertwasser - The five skins of the ecological man. BOUCKAERT, L.; IMS, K.; RONA, P. (Eds.) Art, spirituality and economics. Cham: Springer International Publishing, p. 39-50, 2018.

LATOUR, Bruno. Down to Earth. Politics in the new climate regime. Cambridge: Cambridge University Press, 2018.

LATOUR, Bruno. After lockdown – a metamorphosis. Medford: Polity Press, 2021.

MBEMBE, Achille. Brutalismo. Trad. S. Nascimento. São Paulo: N-1 Ed. 2021.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1971.

MOORE, Jason (Ed.) Anthropocene or Capitalocene? Nature, history, and the crisis of capitalism. Oakland: PM Press, 2016.

MURAD, Carlos A. A linguagem da luz do olhar: notas para uma fenomenologia da imagem fotopoética. Interfaces, v. 4, p. 99-109, 1997. [https://revistas.ufrj.br/index.php/interfaces/article/view/32726].

ORWELL, George. 1984. New York: Signet Classic, 1949.

PELBART, Peter. Fragmentos para um arquivo do inacontecível. PELBART, P.; FERNANDES; R. (Orgs.). Pandemia crítica, outono 2020. São Paulo: Ed. SESC, n-1 ed, p. 9-17, 2021.

PROSSER, Elisabeth. A cidade como suporte da arte de rua em Curitiba: uma perspectiva sociológica e antropológica. ANAIS IV Fórum de pesquisa científica em arte. Curitiba, p. 1-19, 2006.

PULP FICTION. Direção de Quentin Tarantino. Produção: Lawrence Bender. Distribuição pela Miramax Film, NY, USA, 1994.

RAND, Harry. Hundertwasser. San Francisco: Taschen, 2017.

SANDMAN. Direção e criação: Neil Gaiman, David Goyer and Allan Heinberg. Produção: Netflix. California, USA 2022. [https://www.netflix.com/search?q=sandman&jbv=81150303].

SATO, Michèle. Cartografia do imaginário no mundo da pesquisa. ABÍLIO, F. (Org.) Educação ambiental para o semiárido. João Pessoa: EdUFPB, 539-569, 2011.

SATO, Michèle; SÁNCHEZ, Celso, SANTOS, Déborah. Vírus: simulacro da vida? Cuiabá: GPEA & Rio de Janeiro: GEA-Sur, 2020.

SATO, Michèle et al. Os condenados da pandemia. Cuiabá: GPEA e ed. Sustentável, 2020 [https://gpeaufmt.blogspot.com/p/pandemia.html].

SHIM, Yerim, JEBB Andrew, PAWLESKI Louis. Arts and humanities interventions for flourishing in healthy adults: a mixed studies systemic review. Rev Gen Psychol.; v 25, n. 3, 258-282. 2021. Accessed 21/12/2021. https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/10892680211021350.

SILVA, Frederico. Financiamento cultural no Brasil contemporâneo. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 2017.

SOMMER, Laura K. EARTH without “ART” is just EH. An environmental psychological approach on climate change communication through art. Thesis of PhD. Trondheim: Norwegian University, Dep. of Psychology, 147 p., 2020.

STENGERS, Isabelle. No tempo das catástrofes – resistir a barbárie que se aproxima. Tradução de Eloísa Ribeiro. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

WADE, Lizzie. An unequal blow. Science 368 (6492), 700–703, 2020. Accessed 21/03/2021 https://www.science.org/doi/epdf/10.1126/science.368.6492.700.

WALLACE, Rob. Pandemia e Agronegócio: Doenças infecciosas, capitalismo e ciência. Trad. Allan R. C. Silva. São Paulo: Elefante, 2020.

Publicado

2022-12-26

Cómo citar

Sato, M., Sanchez, C., & L. Moreira dos Santos, D. (2022). A epistemologia das ruas nas fotopoéticas da pandemia. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 27(2), 1–25. https://doi.org/10.14295/ambeduc.v27i2.14608

Número

Sección

Educação Ambiental e Justiça Climática