Sou UNB jogo limpo: investigação-ação como fundamento de uma prática de educação ambiental e gestão de resíduos sólidos que integra trabalho, ensino, pesquisa e extensão

Autores

  • Carlos Hiroo Saito
  • Carolina Cristina de Barros
  • Clênia de Souza Correia Martins
  • Heloisa Cristina Schumacher
  • Tatiana Bortoluzzi Cardoso
  • Elisabeth Brandão Dourado
  • Fernanda Queiros Assunção
  • Cleiton de Souza Correia
  • Chandra Wood Viegas
  • Elisabeth R. Barros
  • Maria José Cunha

Palavras-chave:

Resíduos sólidos, coleta seletiva, agenda institucional, investigação-ação.

Resumo

A universidade de Brasília vem discutindo desde 1998 a implantação de um programa de coleta seletiva de lixo no campus, que mais tarde veio a ser denominado: Sou UNB Jogo Limpo – Programa de Coleta Seletiva de Lixo. O grupo de trabalho original, constituído por resolução da Reitoria (Resolução 070/98), é representado por diferentes unidades acadêmicas e administrativas e está hoje sobre a coordenação do Departamento de Ecologia e do Decanato de Assuntos Comunitários. No segundo semestre de 1999 incorporaram-se oito bolsistas de graduação (bolsa permanência, normalmente utilizadas para recrutar estudantes para atuar em atividades-meio de caráter burocrático) para realizar um diagnóstico preliminar de caracterização do lixo produzido pela comunidade universitária. Buscamos integrar trabalho, ensino, pesquisa e extensão e adotamos como teoria-guia a Investigação-Ação Educacional na estruturação do Grupo de Trabalho de Resíduos Sólidos. Dessa forma, privilegiamos o componente participativo, em que estudantes-bolsistas eram levados a atuar como membros de uma equipe que pesquisava e atuava sobre a problemática do lixo no campus universitário. Estes estudantes-bolsistas receberam como função caracterizar o lixo, pesando, calculando o volume, separando e classificando seu conteúdo, além de participar de seminários, grupos de estudo, visitas a depósitos de lixo, reuniões junto a órgãos do governo e com catadores de lixo, e elaboração de pareceres técnicos. Nas reuniões e outras atividades de trabalho, vivenciaram a construção de uma comunidade, nos moldes da investigação-ação. No ano de 2000, a incorporação de novos estudantes-bolsistas permitiu que os estudantes mais antigos no projeto atuassem na co-orientação destes novos membros. A vivência de um processo coletivo de investigação e ação permite integrar trabalho, ensino, pesquisa e extensão em âmbito da universidade, de forma a contribuir positivamente para a formação de um profissional crítico e autônomo.

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Biografia do Autor

Carlos Hiroo Saito

Atualmente é Professor efetivo, classe Associado 2, do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília, e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ecologia a partir de fim de maio de 2008. Possui doutorado em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996), com ênfase em Geoprocessamento.

Mais informações: Currículo Lattes

Carolina Cristina de Barros

Departamento de Ecologia. Universidade de Brasilia

Clênia de Souza Correia Martins

Departamento de Ecologia. Universidade de Brasilia

Heloisa Cristina Schumacher

Departamento de Ecologia. Universidade de Brasilia

Tatiana Bortoluzzi Cardoso

Departamento de Ecologia. Universidade de Brasilia

Elisabeth Brandão Dourado

Departamento de Ecologia. Universidade de Brasilia

Fernanda Queiros Assunção

Departamento de Ecologia. Universidade de Brasilia

Cleiton de Souza Correia

Departamento de Ecologia. Universidade de Brasilia

Chandra Wood Viegas

Departamento de Ecologia. Universidade de Brasilia

Elisabeth R. Barros

Departamento de Ecologia. Universidade de Brasilia

Maria José Cunha

Departamento de Ecologia. Universidade de Brasilia

Publicado

2009-11-11

Como Citar

Saito, C. H., Barros, C. C. de, Martins, C. de . S. C., Schumacher, H. C., Cardoso, T. B., Dourado, E. B., … Cunha, M. J. (2009). Sou UNB jogo limpo: investigação-ação como fundamento de uma prática de educação ambiental e gestão de resíduos sólidos que integra trabalho, ensino, pesquisa e extensão. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 5. Recuperado de https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/1087

Edição

Seção

Artigos