EXCLUÍDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: QUEM E POR QUÊ? PARA PENSAR A APROXIMAÇÃO DAS ALTERIDADES.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/rds.v21i2.9626

Palavras-chave:

Educação Física escolar. Respeito à diversidade. Esportes coletivos.

Resumo

Este artigo problematiza as relações entre os sujeitos que transitam no contexto da Educação Física Escolar. Propõe uma reflexão acerca dos fazeres pedagógicos adotados pelos professores na mediação dos conflitos cotidianos nas aulas de Educação Física, que são originados a partir de relações de segregação e constrangimento, estabelecidas por parte de alunos que evidenciam um comportamento excludente e discriminatório, com colegas menos habilidosos ou que não se sentem seguros para exporem seus corpos nas aulas de esportes coletivos. Também defende a imperatividade do diálogo constante entre todos os sujeitos envolvidos nesse contexto, professores, famílias e alunos, e a promoção de vivências motoras diversificadas e situações em que os alunos possam exercitar a empatia, o respeito às diferenças e o auxílio mútuo, de modo a compartilharem suas próprias bagagens culturais como instrumentos de aproximação e desenvolvimento pessoal e do coletivo.

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Biografia do Autor

Francisco Jardel Paim de Freitas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS.

Professor de Educação Física com Licenciatura Plena pela Universidade Luterana do Brasil - ULBRA - 2001. Pós-graduado em Fisiologia do Exercício pela Universidade Gama Filho - UGF 2003. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano/PPCMH da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança/ESEFID - UFRGS na linha de pesquisa Formação de Professores e Prática Pedagógica. Integrante do Grupo de Estudos em Docência e Avaliação em Educação Física - GEDAEF/ESEFID - UFRGS. Atua na Educação Infantil na rede pública do Município de Porto Alegre/RS e no Ensino Médio da rede pública do Estado do RS. Tem como áreas de interesse a Educação Física Escolar, a formação docente em Educação Física, Sociologia da Infância, Sociologia da Educação.

Bianca Rocha Gutterres, Universidade Luterana do Brasil - ULBRA.

Mestre em Educação pela ULBRA (2012), Especialista em Psicomotricidade Relacional pelo Centro Universitário La Salle (2000), graduada em Educação Física pela ULBRA (1999). Atualmente é professora titular na graduação em Educação Física na ULBRA, nas disciplinas de Ritmo e Expressão Corporal, Recreação e Lazer, Desenvolvimento e Aprendizagem Motora, Fundamentos da Ginástica e Estágio Supervisionado da Licenciatura. Coordenadora do Sub projeto do PIBID de Educação Física ULBRA/Canoas (2014 - 2017). Professora da Rede Pública de Educação do Município de Canoas/RS, atua como psicomotricista no Centro de Capacitação de Educação Inclusiva e Acessibilidade - CEIA.

Denise Grosso da Fonseca, PPGCMH - ESEFID - UFRGS

Professora Classe D Nível 1 da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEFID/UFRGS). Professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano - PPGCMH. Coordenadora do GEDAEF ? Grupo de Estudos em Docência e Avaliação em Educação Física e participante dos grupos F3P-EFICE - Grupo de Estudos Qualitativos Formação de Professores e Prática Pedagógica em Educação Física e DIMEEF ? Grupo de Pesquisa em Didática e Metodologia de Ensino em Educação Física (ESEF/UFRGS). Também atuou como professora no Curso de Educação Física do Centro Universitário Metodista - IPA e na Rede Pública Estadual de Ensino do Rio Grande do Sul, exercendo a docência em todos os níveis da Educação Básica. É Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) com Pós-doutorado no PPGCMH da UFRGS.

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Publicado

07-08-2020

Como Citar

Paim de Freitas, F. J., Gutterres, B. R., & da Fonseca, D. G. (2020). EXCLUÍDOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: QUEM E POR QUÊ? PARA PENSAR A APROXIMAÇÃO DAS ALTERIDADES. Revista Didática Sistêmica, 21(2), 36–44. https://doi.org/10.14295/rds.v21i2.9626

Edição

Seção

Artigos de Fluxo Contínuo