Um funeral inconcluso: o marxismo como filosofia insuperável do século XXI
Palavras-chave:
Marxismo. Morte da filosofia. Superação/realizaçãoResumo
Tem-se decretado, nos últimos tempos, a morte do marxismo. Contudo, a solenidade que proclamou o funeral da filosofia de Marx não é nova. E é tão freqüente quanto o ritual de conjuração. Em nossos dias, no entanto, o empenho dedicado a apresentar provas de sua execução é maior devido ao colapso do “socialismo real”. Mas não se elimina facilmente uma filosofia, a menos que, com ela, desapareçam, igualmente, as circunstâncias responsáveis pelo seu nascimento. A força e o vigor do marxismo residem na capacidade de propor soluções que ultrapassem o âmbito restrito de “aperfeiçoamento do sistema”, tema central de todas as filosofias pós-modernas. Embora não se admita ser ela, hoje, a única teoria crítica capaz de superar o sistema capitalista vigente, e tampouco seja o repositório da verdade histórica, ela contém uma concepção universal de mundo capaz de se contrapor ao atual estado social e superá-lo. O objetivo deste texto, assim, é demonstrar que a proclamada morte do marxismo, ainda que subjetiva e ideologicamente desejada, não se consumou de fato, e que enquanto perdurarem as condições que criaram essa forma de sociedade, a filosofia de Marx será um instrumento imprescindível para a objetivação de um novo ethos e a possibilidade da auto-realização humana.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2009-11-09
Como Citar
Magalhães, F. (2009). Um funeral inconcluso: o marxismo como filosofia insuperável do século XXI. Ambiente & Educação: Revista De Educação Ambiental, 13(1), 23–33. Recuperado de https://periodicos.furg.br/ambeduc/article/view/973
Edição
Seção
Artigos