ARTES VISUAIS NA PEDAGOGIA:
reflexões sobre a Educação Estético-Ambiental para a formação sensível
DOI:
https://doi.org/10.14295/momento.v33i3.17016Palavras-chave:
Formação de professores, Educação Estético-AmbientalResumo
Neste artigo, refletimos sobre uma experiência com estudantes de Pedagogia, estabelecendo relações com a Educação Estético-Ambiental, modalidade inovadora de educação, baseada na inter-relação dialética entre valores estéticos e ambientais, com foco na formação sensível. Em disciplinas que abordam a formação em Artes na Pedagogia, propusemos uma experiência estético-ambiental, enriquecendo o relacionamento emocional dos discentes com o meio ambiente por meio das Artes Visuais. A tarefa era fruir uma exposição de arte com base na leitura de obras de arte de Robert Ott, dialogando com a Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa. Após a visita, os estudantes elaboraram um relatório de fruição, com reflexões sobre as relações entre Educação Estético-Ambiental e a experiência realizada. Esses registros constituíram o corpus, apreciado pela Análise Textual Discursiva, proposta por Roque Moraes e Maria do Carmo Galiazzi, a partir de momentos de desconstrução, categorização e captação do novo emergente. As categorias emergentes aqui analisadas são: 1. A potência sensibilizadora de uma visita à galeria A Sala ou a outros espaços de exposição artística; 2. O ato da fruição como desencadeador de reflexões, em que a obra é a mediadora entre o artista e a pessoa que frui; 3. Gênero e exclusão sociocultural como desafios a serem enfrentados e superados. A análise permite argumentar que a abordagem triangular se configura como uma proposta de Educação Estético-Ambiental, contribuindo para a formação sensível, por favorecer que estudantes se motivem para experienciar Arte, ampliando horizontes e desenvolvendo sensibilidades e sentimentos no âmbito pessoal e profissional.
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