Educación Infantil y Migración
análisis de las matriculas del Censo Escolar en el Estado de São Paulo
DOI:
https://doi.org/10.14295/momento.v32i03.15988Palabras clave:
niñez migrante;, educación infantil;, migración infantilResumen
A lo largo de las últimas décadas, acompañamos expresivos flujos migratorios internacionales hacia Brasil. El estado de São Paulo es el que concentra mayores índices migratorios. El tema ha sido discutido mayoritariamente bajo las perspectiva de flujos protagonizados por adultos. Por lo tanto, discutimos en este artículo los proyectos migratorios cuya mirada considera la participación de niños como actores sociales y sujetos de derechos. Luego, el objetivo del trabajo es dibujar el perfil de estas infancias migrantes. Para componer la discusión, hemos analizado, por medio del análisis cuantitativo, algunas variables de los microdatos de las matrículas del Censo Escolar (INEP, 2020) de infantes migrantes entre 0 y 6 años matriculados en la Educación Infantil del Estado de São Paulo. Fueron utilizadas las siguientes variables: país de origen, sexo, color/raza, etapa de enseñanza, dependencia administrativa y categoria de escuela privada, considerando la presencia o ausencia de acuerdos con el servicio público. A partir de los análisis, hemos observado que el perfil de niños migrantes matriculados en el estado de São Paulo es atravesado por marcadores raciales y de género, además de la precariedad impuesta en la atención a infantes entre 0 y 3 años. Pudimos concluir, por lo tanto, que el flujo migratorio infantil mantiene relación con el flujo adulto. Sin embargo, hay especificidades, como la paridad de género, que difere de la predominante presencia masculina en el flujo de adultos. El artículo identifica la importancia del análisis de singularidades de las infancias en el tema de las migraciones.
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