O ENSEIGNER PENDANT LA PANDÉMIE DE COVID-19 :
recul dans le processus d'inclusion des étudiants universitaires ayant une déficience visuelle
DOI :
https://doi.org/10.14295/momento.v32i02.14576Mots-clés :
Enseignement à distance. Étudiants universitaires. Déficience visuelle. Exclusion scolaire.Résumé
Cet article vise à expliquer la dimension subjective de l'enseignement à distance concernant l'in/exclusion des étudiants universitaires déficients visuels dans une université fédérale du nord-est du Brésil. Avec une base théorique et méthodologique en psychologie socio-historique, plus spécifiquement la production de Vygotsky, qui est basée sur le matérialisme historique dialectique. Six étudiants universitaires ayant une déficience visuelle de différents cours de premier cycle ont participé à la recherche. Pour la production de données, nous avons utilisé l'entretien semi-directif, enregistré en audio et en vidéo de manière virtuelle. Pour l'analyse des données, nous avons utilisé la procédure des noyaux de signification. Dans les résultats, les données ont mis en évidence des aspects tels que : l'exclusion numérique qui implique plusieurs situations, dont l'une est le manque d'accessibilité dans les environnements virtuels. Il a également été souligné le manque d'accessibilité dans les activités académiques, en particulier dans les classes, ce qui implique dans la pratique de l'enseignement, et le manque de soutien pédagogique de l'institution. Ainsi, il a été possible de considérer que l'enseignement à distance a élargi les situations d'exclusion des étudiants universitaires déficients visuels, potentialisées par la méritocratie, le capacitisme et par l'augmentation des inégalités sociales résultant de la crise économique et sanitaire à laquelle le pays est confronté et qui se répercutent dans le milieu universitaire. processus de ces étudiants. Et enfin, le contexte et les situations d'exclusion vécues par ces étudiants universitaires dans l'enseignement à distance, ont généré la précarité du travail décent, la faible qualité de l'enseignement et de l'apprentissage et le recul dans le processus d'inclusion scolaire. Ainsi, nous considérons que l'avenir sera un chemin de nombreux défis, incertitudes, confrontations et résistances.
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