Vampiras e a sexualidade livre das mulheres: uma análise a partir do seriado televisivo “The Vampire Diaries”

Autores

  • Patrícia Maia Quitschal
  • Luís Paulo de Carvalho Piassi Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP

DOI:

https://doi.org/10.14295/momento.v26i2.6841

Palavras-chave:

Audiovisual, Misoginia, Sexualidade, Vampiros

Resumo

Nosso objetivo é verificar a atribuição de um teor de negatividade para a liberação sexual feminina em produtos culturais, focando no seriado “The Vampire Diaries”, considerando a concepção de feminino predominante na cultura ocidental e os significados que a figura da vampira nela adquirem. Para isso, consideramos a cultura de violência contra a mulher, os preconceitos que a justificam e como isso aparece em produtos culturais como parâmetro para comparar a vampira Katherine Pierce e seu duplo, a humana Elena Gilbert, a partir da semiótica. Verificamos que a mensagem a velada é de que Katherine e sua sexualidade exuberante representam o mal, enquanto Elena e sua conduta recatada representam o bem, concluindo que a sexualidade feminina é apresentada de forma negativa, reflexo de valores arraigados na cultura ocidental. A conduta sexual é utilizada como definidor do caráter de personagens femininos em produtos culturais, sendo que a atividade sexual “excessiva” predominantemente acarreta punições.

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Publicado

2017-12-19

Como Citar

Quitschal, P. M., & Piassi, L. P. de C. (2017). Vampiras e a sexualidade livre das mulheres: uma análise a partir do seriado televisivo “The Vampire Diaries”. Momento - Diálogos Em Educação, 26(2), 225–247. https://doi.org/10.14295/momento.v26i2.6841

Edição

Seção

Dossiê temático