CURRÍCULOS CULTURAIS NÃO ESCOLARES

O QUE SE APRENDE AO COLECIONAR PARCELAS DO MUNDO?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.63595/de.v13iespecial.19442

Resumo

Este ensaio propõe pensar os currículos culturais não escolares a partir da noção de coleção, compreendida como gesto simbólico e organizador de experiências. Por meio de fragmentos de duas coleções – uma composta por desenhos feitos por uma criança e outra por relatos de um corpo que reaprendeu a caminhar –, expõe-se como operações de selecionar, agrupar, expor e narrar parcelas do mundo podem configurar formas de aprender e produzir sentido. Inspirada pelos Estudos Culturais em Educação e em perspectivas pós-críticas de currículo, a análise articula questões de ética, estética e política na produção curricular, deslocando a centralidade do ensino em direção à escuta, à experiência e à reinvenção. Conclui-se que as coleções podem contribuir no processo de desenvolvimento de um novo currículo, com base em uma outra perspectiva, numa invenção contínua de sentidos.

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Biografia do Autor

Viviane Castro Camozzato, Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs)

Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professora adjunta da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). Coordenadora do Grupo de Pesquisa Deslogogias - Educação, Culturas e Pedagogias (Uergs/CNPq) e vice-coordenadora do Núcleo de Estudos sobre Currículo, Cultura e Sociedade (NECCSO/UFRGS/CNPq). Realiza estágio de pós-doutorado em Educação na UFRGS.

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Publicado

18-06-2025

Como Citar

CAMOZZATO, Viviane Castro. CURRÍCULOS CULTURAIS NÃO ESCOLARES: O QUE SE APRENDE AO COLECIONAR PARCELAS DO MUNDO?. Diversidade e Educação, [S. l.], v. 13, n. especial, p. 30–44, 2025. DOI: 10.63595/de.v13iespecial.19442. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19442. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Dossiê Estudos Culturais e Currículo Cultural não Escolar: múltiplos artefatos em investigação