https://periodicos.furg.br/divedu/issue/feedDiversidade e Educação2023-08-30T18:13:00-03:00Paula Regina Costa Ribeiropribeiro.furg@gmail.comOpen Journal Systems<div> A Revista <em>Diversidade & Educação </em>é uma revista de divulgação científica semestral do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciência e do Grupo de Pesquisa Sexualidade e Escola da Universidade Federal do Rio Grande do Rio Grande - FURG. Publica artigos e relatos de experiências educativas nas temáticas de corpos, gêneros, sexualidades e relações étnico-raciais.</div> <div> A revista tem como foco textos que tratem dessas temáticas no espaço escolar e em outros espaços educativos.</div> <div> Tem como público-alvo estudantes, professores/as, pesquisadores/as da área da educação, além do público interessado na área em geral.</div> <div> Qualis A4.</div> <div> </div> <div> <p><strong>DOSSIÊS 2023-2024</strong></p> <p><strong> v. </strong><strong>11, n. 1, jan/jun 2023</strong></p> <p><strong>Dossiê Violências e resistências na saúde, educação e mídias</strong></p> <p>Claudiene Santos (UFU)</p> <p>Javier Rodríguez Mier (UAM)</p> <p>Maia Fernanda González (UNER)</p> <p><strong>Prazo para envio: 15 de maio de 2023</strong></p> <p><strong>v.11, n. 2, jul/dez 2023</strong></p> <p><strong>Dossiê: Diversidade, gênero e sexualidade nas práticas corporais e esportivas</strong></p> <p>Silvana Vilodre Goellner (UFPel)</p> <p> André Luiz dos Santos Silva (UFRGS)</p> <p>Angelita Alice Jaeger (UFSM)</p> <p><strong>Prazo para envio: 30 de setembro 2023</strong></p> <p><strong>v. </strong><strong>12, n.1, jan/jun 2024</strong></p> <p><strong>Dossiê: Juventudes Contemporâneas – articulações com os Estudos Culturais, Gênero e Sexualidade</strong></p> <p>Carin Klein (ULBRA)</p> <p>Daniela de Azevedo Prates (IFSul)</p> <p>Juliana Ribeiro de Vargas (UFRGS)</p> <p><strong>Prazo para envio: 30 de abril de 2024</strong></p> <p><strong> v. </strong><strong>12, n. 2, jul/dez 2024</strong></p> <p><strong>Gêneros e sexualidades: práticas e pesquisas desobedientes e libertárias na educação em ciências e na educação matemática</strong></p> <p>Sandro Prado Santos (UFU)</p> <p>Bettina Heerdt (UEPG)</p> <p>Fabiana Aparecida de Carvalho (UEM)</p> <p>Yonier Alexander Orozco Marin (UFNT)</p> <p><strong>Prazo para envio: 30 de julho 2024</strong></p> </div> <div> </div>https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15366VIOLÊNCIA CONTRA INFÂNCIAS LGBTI+ NA EDUCAÇÃO2023-07-12T17:49:38-03:00Luan Carpes Barros Cassalluancassal@gmail.comTainá dos Santos Oliveiratainacfrj@gmail.com<p>Diante das condições opressivas presentes nos espaços formativos e do aumento da violência letal contra população LGBTI+, parece imprescindível considerarmos a escola, também, como lugar de produção do viver. Entendemos que a violência e seus efeitos não estão ontologicamente conectados aos corpos dissidentes, mas antes, reconhecemos força disruptiva perante as normas sociais. Buscamos, portanto, visibilizar modos de ser que emergem no processo pedagógico, quando atravessados por opressões e violências que se interseccionam. Para isso, apostamos que contar histórias dissidentes é um esforço na contramão da narrativa hegemônica do grupo vitorioso. O presente artigo performa um exercício narrativo a partir da imagem de crianças e adolescentes, que estabelecem outras formas não só de performar, mas de garantir o reconhecimento do gênero no ambiente escolar, anunciando, assim, uma pedagogia queer.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15442VIDAS QUEER NA ESCOLA2023-05-20T13:03:34-03:00Maria Cláudia Dal'Ignamcdaligna@hotmail.comRuan Carlos Sansoneruancarlossansonerodrigues@gmail.com<p>Neste artigo, são apresentados resultados de uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso em Pedagogia, articulados aos resultados de um Projeto de Pesquisa mais abrangente, desenvolvido em um Programa de Pós-Graduação em Educação da região sul do Brasil. O objetivo da primeira pesquisa é conhecer as trajetórias escolares de pessoas LGBTQIA+, analisando situações de discriminação, preconceito e violência sob a perspectiva de gênero e sexualidade. A segunda pesquisa descreve e analisa processos de generificação do trabalho docente e do currículo na educação básica e superior. As reflexões desenvolvidas neste artigo evidenciam os processos de naturalização do preconceito, LGBTfobia e demais violências, e as estratégias que as pessoas LGBTQIA+ criam para sobreviver na escola, e assim resistir e reexistir, criando outros modos de vida.</p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>Violências. Resistências. Escola.</p> <p> </p> <p> </p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15420MAPEAMENTO DA PRODUÇÃO NA PÓS-GRADUAÇÃO NACIONAL ACERCA DO BULLYING HOMOFÓBICO NA ESCOLA 2023-06-22T12:14:08-03:00William Roslindo Paranhoswilliam.rp@posgrad.ufsc.brElizabeth Fernandes de Macedobethmacedo@pobox.com<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo tem por objetivo apresentar um panorama da produção acadêmica na pós-graduação brasileira acerca do bullying homofóbico nas escolas. Para tanto, realizou-se uma revisão sistemática da literatura, sendo pesquisadas as dissertações e teses do Catálogo de Teses e Periódicos CAPES, entre os anos de 2017 e 2022. Foram identificadas 13 produções que se relacionam com o escopo desta pesquisa. Como resultados, observa-se uma ínfima produção que relaciona a homofobia com o campo da educação infantil, assim como estudos que ampliem o debate em torno do bullying por uma óptica interseccional. Merecem destaque a falta de apoio das gestões educacionais, a escassez de políticas públicas específicas e o avanço do conservadorismo nacional. O principal aspecto constatado se relaciona com a sugestão de que se estabeleçam parcerias entre escola, família e movimentos sociais, a fim de que sejam criadas redes de apoio e de compartilhamento de conhecimentos relativos ao tema.</span></p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15437INTERLOCUÇÕES ENTRE FRIDA KAHLO E GÊNERO: 2023-05-22T18:21:55-03:00Lucas de Bárbara Wendtluck.wendt@gmail.comCauê Rodriguespsicocaue@gmail.comLutiere Dalla Vallelutiere.valle@ufsm.br<p>Esta escrita parte de experiências pedagógicas desenvolvidas na Educação Infantil ao acionar junto às crianças o olhar crítico-reflexivo entorno às noções estereotipadas de corpo e gênero que eram trazidas por elas em nossos encontros. A partir de referenciais visuais da obra da artista mexicana Frida Kahlo em diálogo com o livro <em>Grandes mulheres que mudaram o mundo</em>, interrogamos como se articulavam suas percepções mediante distintas formas de representação dos corpos e gêneros, para além daquilo que comumente era visibilizado pelas mídias hegemônicas ou em seus cotidianos. Neste interim, nos interessou examinar como operavam as políticas de representação na produção dos seus imaginários, sobretudo no que tange às questões de gênero quando colocadas em processos de problematização por contrastes ou similaridades. Coincidimos que é a partir da infância que as noções de corpo e gênero são constituídas, sobretudo atravessadas pelos artefatos culturais de consumo produzidos pelas grandes indústrias. E que, portanto, são relevantes proposições que contribuam para pensar e problematizar versões estereotipadas bem como perspectivas binárias e preconceituosas de gênero. Neste contexto, a aliança entre a arte e a literatura junto às crianças nos possibilitou o fomento ao olhar reflexivo-crítico frente a determinadas noções de corpo e gênero que formavam parte de seus repertórios.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15396"UM CORPO SEM AMPARO”2023-05-15T11:10:32-03:00Amanda Dória de Assisdoria-amanda@hotmail.comNatacha da Silva Tavarestachatavares@gmail.comElisandro Schultz Wittizoreckielisandro.wittizorecki@ufrgs.br<p>Neste trabalho visamos discutir elementos que atravessam e constituem as experiências de meninas nos anos iniciais do Ensino Fundamental de escolas da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (RMEPOA). Metodologicamente trata-se de uma pesquisa qualitativa que tem como instrumentos de pesquisa entrevistas semiestruturadas realizadas com professoras. A partir disso, compreendemos que alguns elementos, como: deboches relacionados aos cabelos, exclusão, currículo eurocêntrico - afetam a experiência das meninas negras nas escolas.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15181ESTRATÉGIAS DE ENFRENTAMENTO (COPING) COM VÍTIMAS DE ABUSO SEXUAL INFANTIL: 2023-06-07T14:50:27-03:00Kamila Caroline Silveira Noronhalunanoronhaa@gmail.comConsuelena Lopes Leitão consuelena@gmail.comGisele Cristina Resendegiseleresende@ufam.edu.brBreno de Oliveira Ferreirabreno@ufam.edu.br<p>A experiência daqueles que foram expostos ao abuso sexual infantil conceitua-se como um evento estressor e, consequentemente, engloba a utilização de diferentes estratégias de enfrentamento. Isto é, esforços cognitivos e comportamentais que visem minimizar e modificar o modo de respostas do indivíduo às circunstâncias. Este estudo buscou identificar e discutir a utilização do <em>coping</em> por vítimas de abuso sexual infantil. Para tanto, foi realizada uma revisão de escopo, nas bases de dados do PubMed, PsycINFO e SciELO, selecionando-se 30 artigos ao final. Diante dos resultados, pessoas que foram abusadas sexualmente na infância desenvolveram preponderantemente padrões de enfrentamento desadaptativos, incluindo maior evitação, sintomas dissociativos, evitativos e autolesivos, uso de álcool ou múltiplas substâncias e comportamentos sexuais de risco. No entanto, ainda que em menor comparação, também possibilitaram desenvolvimento de estratégias adaptativas de enfrentamento, como resiliência, religiosidade, diálogo de confiança com os profissionais de saúde, e apoio da rede familiar/social.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15426PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES PARA UMA PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA SOBRE VIOLÊNCIA SEXUAL COM VISTAS À EMANCIPAÇÃO2023-07-04T12:13:15-03:00Natanael de Medeirospsi.natanael@gmail.comYalin Brizola Yaredyalinbio@gmail.com<p>O referido texto tem como eixo a compreensão de que o acesso aos conhecimentos científicos sobre sexualidade, Educação Sexual e violência sexual é um Direito Humano fundamental e universal. A violência sexual (VS) contra crianças e adolescentes é um fenômeno complexo, considerado um problema mundial de saúde pública. A escola representa um local estratégico para o enfrentamento da VS, bem como de outras violências, podendo auxiliar no processo de identificação, denúncia e, sobretudo, na promoção de estratégias de prevenção. A partir da vivência em uma trajetória de seis anos como psicólogo formador, constatou-se, por meio de revisão bibliográfica, a ausência de produções científicas sobre o enfrentamento da VS no campo da Educação. Destarte, apresentamos princípios e orientações para uma proposta intencional de formação continuada de professores/as sobre VS com vistas à emancipação e ao fortalecimento da rede de proteção da criança e do adolescente.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15324ANÁLISE DE PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTOJUVENIL - 2023-08-01T16:06:19-03:00Aparecido Renan Vicenterenanvct.psico@yahoo.comRita de Kássia Cândido Carneiroritakassiacandido@gmail.comAndreza Marques de Castro Leãoandreza.leao@unesp.br<p>A violência sexual infantil é um assunto que merece ser trazido para a discussão nas diversas instâncias sociais, tais como: família, escola, saúde, assistência social e nos meios midiáticos. Entretanto, este artigo tem por objetivo verificar a existência de ações referentes à Prevenção da violência sexual infantil com usuários do Centro de Referência de Assistência Social-CRAS. Utilizou-se da pesquisa exploratória, retrospectiva, quali-quantitativa, realizada na internet. A coleta de dados aconteceu nos dias 28, 29 e 30 de dezembro de 2022, por meio do site da Prefeitura do município estudado. Foram identificadas 77 ações na campanha, contudo, somente 12 foram utilizadas nesse estudo por responderem à pergunta de pesquisa. No caso das ações do referido município, verificou-se que as ações se voltaram à realização de palestras. Ademais, não foram encontrados levantamentos ou espaços de avaliação para os participantes, o que seria interessante, pensando no aprimoramento das ações.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15371CAMINHOS DE PAPEL2023-06-19T11:02:44-03:00Adriana de Souza Medeiros Batistaadriananuclear@yahoo.com.brMarcelo Rodrigues Batistamrodriguesbatista@gmail.comDivina Lúcia de Souza Medeirosadriananuclear@gmail.com<p>Apresenta-se experiência de ação educativa iniciada em centro socioeducativo, com adolescentes em cumprimento de medida em regime fechado. Depois, a mesma foi repetida em escola quilombola, Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especial da Assistência Social (CREAS), com adolescentes em situação de vulnerabilidade social e cumprindo medida socioeducativa em regime aberto. Aborda metodologia baseada na construção coletiva de uma história que remete a uma viagem, registrada em diário de bordo, transformada em livreto, com ilustração baseada em origamis. Traçou-se um comparativo entre as produções oriundas dos quatro cenários. Está estruturado em uma discussão acerca do papel da escola e da assistência social, como parte da rede de proteção à criança e ao adolescente. Além disso, as intercessões entre o sistema socioeducativo e segurança pública, buscando evidenciar o caminho que, eventualmente, transcorre a criança e adolescente entre o abandono da escola e envolvimento com ato infracional.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15454CAMINHOS PARA A CONSTRUÇÃO DIALÓGICA DE UMA EDUCAÇÃO SEXUAL PARA A DIVERSIDADE2023-07-28T16:24:14-03:00Ana Clara Azanha do Nascimentoanaclarazanha@gmail.comJamille Georges Reis Khourijamillekhouri@hotmail.comEdna Maria Severino Peters Kahhaleednakahhale@pucsp.brBeatriz Borges Brambillacomafetividade@gmail.com<p>O presente artigo propõe uma discussão crítica acerca da educação sexual brasileira, sob o prisma metodológico da Psicologia Sócio-Histórica e do materialismo histórico-dialético. Para tal, realizou-se uma revisão sistemática da literatura sobre ações de educação sexual em escolas brasileiras, abrangendo 17 produções indexadas no banco de dados SciELO entre 2017-2021. Foram mapeadas as concepções de adolescência, sexualidade e as características das intervenções investigadas. Verificou-se (1) a incongruência entre a proposta dos documentos de Parâmetros Curriculares Nacionais e as intervenções realizadas nas escolas; (2) significativo sofrimento de adolescentes LGBTQIA+ devido a invisibilização de pautas referentes à diversidade. Enfatiza-se que a lacuna existente na educação e orientação sexual em âmbito escolar inflige obstáculos à criação de autonomia e autocuidado em saúde sexual neste período. Urge, portanto, a ruptura com a educação sexual tradicional em prol de uma construção crítica, imune aos imperativos mercadológicos e compromissada com pressupostos antirracistas, antissexistas, anticapacitistas e anti-LGBTfóbicos.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15462A DESCONSTRUÇÃO DA DISCIPLINA ESCOLAR BIOLOGIA NA EDUCAÇÃO SEXUAL NO BRASIL2023-05-27T12:29:12-03:00Thiago de Souza Mourabenjaminocita@gmail.com<p>O presente trabalho dialoga com a educação sexual e seus desdobramentos na escola. A pesquisa consiste em uma análise documental associada a fatos do cotidiano e a pesquisa bibliográfica em eventos científicos acerca do tema. Os fatos do cotidiano e os artigos levantados apresentam a escola como lugar potencial para abordagem de uma educação sexual crítica, emancipatória e plural para todos. Entretanto, isso não quer dizer, que o dever de casa tenha sido feito, pois a mesma escola que poderia aprofundar considerações sobre o assunto, pode também reproduzir em seus bastidores práticas discriminatórias, excludentes e reducionistas em relação a educação sexual nesse lugar. A diversidade sexual: principalmente, a transexualidade, as sexualidades e os estudos de gênero têm apresentado contribuições significativas como parte das mudanças nesse processo. Desse modo, a educação sexual ganha espaço na disciplina escolar Biologia como um lugar de desconstrução potente para debates e reflexões na escola.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15127EDUCAÇÃO PARA A SEXUALIDADE EM CURSOS DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS2023-06-22T12:18:21-03:00Emanuelly Woutersemanuellywouters@gmail.comDaniele Ferreira Acostanieleacosta@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">A presente pesquisa foi apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Educação para a Sexualidade: dos currículos escolares aos espaços educativos, da Universidade Federal do Rio Grande. O objetivo foi “analisar como os projetos pedagógicos e/ou as matrizes curriculares dos cursos de licenciatura em Ciências Biológicas das instituições federais do Rio Grande do Sul abordam a temática Educação para a Sexualidade”. A metodologia consistiu em uma análise documental dos projetos pedagógicos e/ou as matrizes curriculares dos cursos referidos. Os resultados apontaram que apenas uma instituição possui uma disciplina que estuda nomeadamente o tema, as demais articulam o tema a outras disciplinas; duas instituições não possuem disciplina que mencione a temática e uma instituição não possuía documentos disponíveis para análise. Acredita-se que os documentos precisam ser mais específicos, na tentativa de fortalecer e embasar os/as docentes formadores acerca da abordagem da Educação para a Sexualidade.</span></p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15146CONTEÚDOS REPRESENTACIONAIS DE MULHERES E HOMENS SOBRE A VIOLÊNCIA2023-05-18T17:42:35-03:00Camila Daiane Silvacamilad.silva@yahoo.com.brCarolina Coutinho Costa Vallejoscoutinhocarolc@hotmail.comMarina Soares Motamsm.mari.gro@gmail.comVictoria Leslyê Rocha Gutmannvictorialeslye@gmail.com<p>A violência permeia a sociedade, de modo que homens e mulheres cometem e são acometidos por esse fenômeno de maneira diferenciada. Objetivou-se descrever os conteúdos da representação social de mulheres e homens usuários da Estratégia Saúde da Família sobre a violência. Estudo qualitativo, com 32 usuários de oito Estratégias Saúde da Família, coletado por entrevistas e analisado pelo software IRAMUTEQ. Aprovação de Comitê de Ética. A agressividade e autoria da violência foi representada aos homens, enquanto o sexo feminino foi representado como frágil e, consequentemente, vítima. A desigualdade, a discriminação, o ciúme, o tráfico e a dependência de drogas e a impunidade foram alguns dos fatores representados como geradores de violência. Como fatores de proteção e prevenção, os participantes representaram o diálogo e a educação. Acredita-se que o conhecimento dos usuários contribuirá na construção de estratégias mais eficazes para detecção, enfrentamento e prevenção da violência.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15493A CONSTRUÇAO DO RACISMO NO BRASIL E SUA DESCONSTRUCAO2023-07-18T08:09:07-03:00Maria Aparecida de Souza Ramosciramosouza@gmail.com<p>O presente artigo aborda a construção do racismo no Brasil e exercício de sua desconstrução a partir de práticas pedagógicas congruentes com a Lei 10.639/03. O objetivo é expor a construção histórica do racismo pela modernidade colonialista e perpetuando pela educação formal; e apresentar práticas pedagógicas que veem sendo implementadas no sentido da superação desse nefasto legado histórico. Para tento, realizamos uma revisão da literatura sobre os acontecimentos constitutivos do racismo em nosso país, bem como as resistências a ele. Em seguida realizamos uma pesquisa de campo por meio de entrevistas semiestruturadas com cinco professoras que adotam práticas pedagógicas antirracistas em suas salas de aula, extrapolando os muros de suas escolas. Os resultados revelam que, (1) assim como a escola participou na construção do racismo também pode participar na sua desconstrução; (2) é necessária uma maior participação do estado na formação continuada dos professores com vistas à implementação da lei 10.639/03.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15363A RESISTÊNCIA DAS MULHERES NA EDUCAÇÃO2023-07-03T14:39:15-03:00Sueli Gomes da Costa Sittagomes.costa@unesp.brAlexandre de Oliveira Legendrealexandre.legendre@unesp.br<p>É possível observar por parte de toda a análise das narrativas bibliográficas aqui feitas, as distinções entre as carreiras de homens e mulheres, a partir das atribuições sociais impostas às mulheres que interferem na progressão de suas carreiras. A atenção para tal ponto principal se dá para o poder que atravessa as relações sociais constituindo identidades e diferenças que geram preconceitos de gênero. Além disto, reflete-se aqui sobre os diversos tipos de violências sofridas pelas mulheres na área acadêmica a fim de promover maior debate sobre o assunto. Portanto, pode-se concluir que, a trajetória da mulher foi e continua sendo construída em um ambiente baseado em valores e padrões masculinos que restringem e dificultam a participação e o reconhecimento das mulheres na pesquisa.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15425MULHERES E O DIREITO À VOZ: ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS DE FAZER FALAR EM OBRAS ESCRITAS POR ELAS2023-07-15T13:10:14-03:00Fabiana de Oliveira Gomesfabianagomes.fog@gmail.comFernando Seffnerfernandoseffner@gmail.com<p>O artigo analisa algumas relações de poder estabelecidas na sociedade como norma, particularmente aquelas ligadas aos marcadores de gênero e sexualidade, e se utiliza de obras literárias e jornalísticas para discutir a noção de direito à voz. As normas que regulam nossa sociedade possuem marcadores específicos, e estabelecem de muitos modos quem tem o direito de ter sua existência registrada e quem pode contar sua própria história. Muitas vozes foram silenciadas ao longo da história para que algumas poucas pudessem se expressar. O artigo investiga como artefatos culturais produzidos por mulheres podem atuar como estratégias pedagógicas de resistência do leitor no enfrentamento da violência contra as mulheres. As obras ‘Histórias de morte matada contadas feito morte morrida’, de Niara de Oliveira e Vanessa Rodrigues (2021) e ‘garotos obedientes’, de autoria de Natasha Centenaro (2018) são analisadas utilizando as pedagogias de gênero e de sexualidade como ferramentas de análise.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15453O QUE PODE O CINEMA NA EDUCAÇÃO?2023-05-20T13:22:17-03:00Martha Giudice Narvazmarthanarvaz@hotmail.comAna Lúcia Goulart Pereiraalgp1219@gmail.comCaroline Silva da Luzcaroline-luz@uergs.edu.br<p>A presente pesquisa objetiva discutir a contribuição do cinema à educação, por meio de um programa de extensão desenvolvido na unidade Alegrete da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, no período compreendido entre os anos de 2014 e 2019. Entendemos o cinema não apenas como ferramenta didático-pedagógica, mas também como mecanismo que tem a potência de desacomodar o pensamento e engendrar resistência aos saberes instituídos. O método escolhido foi o estudo de caso, descritivo-exploratório, de abordagem qualitativa, envolvendo análise documental e questionário. Os dados foram analisados a partir de perspectivas teóricas que pensam o cinema na educação e os resultados apontaram para a avaliação positiva do programa. Por fim, é possível concluir que o cinema tanto se consolida como ferramenta didático-pedagógica quanto como dispositivo de mobilização de afetos e de sensibilidades para se inventarem outros modos de vida.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15355EDUCAÇÃO, SEXUALIDADES E RELAÇÕES DE GÊNERO:2023-06-18T14:36:15-03:00Davi Reis Consolaçãoreiscons30@gmail.comLudmilla Carneiro Araujoludaraujo55@gmail.comGabriela Silveira Meirelesgabrielasilveirameireles@gmail.com<p>Essa pesquisa tem como objetivo analisar o Instagram como um Artefato Cultural produtor de currículos que contribuem para a formação sobre as questões de gênero e sexualidades. Para tanto, foi realizada uma pesquisa qualitativa e análise de discurso na tentativa de analisar os discursos presentes em algumas postagens em perfis do Instagram que abordam as relações de gênero e sexualidade, bem como as interações de usuários, mapeando modos de pensar produzidos a partir do contato com as páginas. Conclui-se que o Instagram, como um artefato cultural, formativo e influenciador, está presente no cotidiano dos jovens e é capaz de, através dos perfis, postagens e interações, moldar os pensamentos e comportamentos dos usuários também no tema da sexualidade e dos gêneros, sendo capaz de produzir ações</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15372"SOU UMA, MAS NÃO SOU SÓ”2023-06-01T18:21:28-03:00Deiziane Ferreiradeizianeferreira99@gmail.comAna Paula Andradeana.andrade@uemg.br<p><span style="font-weight: 400;">O presente artigo é parte da construção de uma pesquisa de mestrado em educação que tem como foco o processo educativo de mulheres negras na rede social </span><em><span style="font-weight: 400;">Instagram</span></em><span style="font-weight: 400;">. A ideia é investigar as ações de algumas mulheres que fazem uso dessa rede social para levantar pautas raciais, com um viés interseccional. Para este artigo, selecionamos algumas análises que estão sendo feitas no campo teórico e prático, as quais se remetem às criações de estratégias de resistência por mulheres negras na rede social</span> <span style="font-weight: 400;">supracitada. Para análise e referencial teórico, dialogamos, sobretudo com intelectuais negras que trabalham com a interseccionalidade numa perspectiva crítica, antirracista e antissexista. Evidenciamos, neste artigo, como mulheres negras são atravessadas por aspectos sócio-históricos, por discursos que as subjetivam e como elas têm se apropriado do </span><em><span style="font-weight: 400;">Instagram</span></em><span style="font-weight: 400;"> para protagonizar seus discursos, compartilhar saberes, vivências e renunciar o controle externo da sua própria história.</span></p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15264TELEJORNALISMO E DIVERSIDADE2023-07-03T14:39:46-03:00Carla Montuori Fernandescarla.montuori@docente.unip.brLuiz Ademir de Oliveiraluizoli@ufsj.edu.brMayra Regina Coimbramayrarcoimbra@gmail.comLeonardo Emerson Silva e Souzaleoemerson@gmail.com<p>Hoje, discute-se a inserção dos negros na sociedade e na própria mídia. No mercado de trabalho, na política ou em qualquer outro campo social, os negros estão subrepresentados ou não tem qualquer tipo de presença. O artigo analisa a ausência de negros no telejornalismo brasileiro, tomando como objeto de análise o <em>Jornal Nacional</em> – o telejornal de maior audiência do Brasil. São analisadas as edições de 2010, 2017 e 2020, a fim de verificar se houve mudanças sobre a inserção de negros no telejornalismo da Globo. Como resultado, constatou-se que ao longo de 10 anos, apesar de se falar em muitas mudanças no telejornalismo da Globo, o quadro de jornalistas é praticamente o mesmo – a hegemonia branca, heteronormativa e regionalmente concentrado em Brasília. Trata-se do racismo estrutural que é reproduzido na mídia.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15401HORROR HETERONORMATIVO2023-06-26T11:03:52-03:00Lucas Bitencourt Forteslucasfortes@rede.ulbra.br<p>O presente artigo objetiva analisar as representações de gênero e sexualidade produzidas em <em>They/Them</em> (2022), longa-metragem do diretor estadunidense John Logan, assim como as pedagogias do horror que emergem de sua produção. A partir do campo dos Estudos Culturais, e através de recortes produzidos a partir da adoção de um tripé metodológico, composto por etnografia em tela, análise cultural e metodologia visual crítica, busca-se perceber e evidenciar o horror que se manifesta na heterogeneidade. O artigo evidencia a potencialidade das produções cinematográficas de horror em refletir acerca de questões incômodas e problemáticas contemporâneas. Em <em>They/Them</em>, a manifestação do horror prescinde da figura monstruosa em si, presente em muitas produções clássicas do gênero, apresentando-se através do discurso heteronormativo e de suas consequências para com os sujeitos que transgridem e subvertem as normas.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15428 “DEU REAGENTE! VOU MORRER?”2023-07-15T13:09:27-03:00Dilan Magnusdkmagnus93@gmail.comCarin Kleincarin.klein@ulbra.br<p>O diagnóstico positivo para o HIV/aids implica em (des)aprender maneiras de ser e estar na cultura. Nesse sentido, os influenciadores digitais Lucas Raniel e Vitor Ramos, através dos <em>reels</em> de seus perfis do Instagram, buscam ensinar seus seguidores modos de viver com a infecção. Ambos são PVHA e produzem conteúdos direcionados para a promoção dos cuidados em saúde e prevenção às ISTs. Nosso objetivo foi analisar quais as (des)construções de preconceitos e estigmas em torno da infecção são acionadas e como as normativas de gênero e sexualidade são transgredidas ou reiteradas nos corpos das PVHA. Nossa pesquisa está embasada no campo dos Estudos Culturais em Educação, considerando os seguintes aportes teóricos: representação (HALL, 2016), pedagogias culturais (ANDRADE; COSTA, 2015) e gênero e sexualidade (BUTLER, 2020; PRECIADO, 2014). Foi possível identificar através das análises a construção de masculinidades desviantes da norma e as estratégias acionadas no enfrentamento ao estigma e preconceito.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15446A POLÍTICA ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA EQUIDADE EM SAÚDE COMO PROPOSIÇÃO DE RESISTÊNCIA AO EXÍLIO DA DIVERSIDADE2023-05-27T12:13:47-03:00Guilherme de Souza Müllerguisouzamuller@gmail.com<p>Este ensaio retrata o percurso de construção da primeira Política Estadual de Promoção da Equidade em Saúde do país, publicada pela Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul em 2020, trazendo para o cenário os elementos da sua constituição, os primeiros resultados e as perspectivas para sua implementação ao longo dos próximos anos. A política reúne um conjunto de populações específicas, dentre elas a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (LGBT), povos indígenas, população em situação de rua, população negra, povos ciganos, população privada de liberdade, egressos do sistema prisional, população de migrantes, refugiados e apátridas e população do campo, da floresta e das águas. Como desafios colocados para essa política pública está a de acolher a interseccionalidade e a de recriar diferentes modos de intervenção a partir da constante movimentação da vida e da diversidade.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15451NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA E O ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA DE GÊNERO:2023-07-03T14:37:13-03:00Fernanda Copetti Müllerfe.copettimuller@yahoo.com.brLaura Cecilia Lópezlauracl1975@gmail.com<p>Analisam-se resultados de pesquisa que teve como objetivo compreender como os profissionais de uma equipe de Saúde da Família, de um município da região metropolitana de Porto Alegre/RS, realizam o processo de trabalho relacionado às notificações de violência interpessoal de gênero. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório e de intervenção na realidade, que buscou sensibilizar e qualificar o processo de notificação realizado pela equipe. Através da Análise Temática construímos duas categorias: Conhecimento sobre violência de gênero e a atuação profissional na Atenção Primária à Saúde, que abordou o processo de notificação mais detidamente; e Dinâmicas da violência de gênero no território, para além das notificações..., que tratou das violências presentes no cotidiano de uma periferia urbana que atravessam o trabalho em saúde e interferem nas ações de enfrentamento à violência de gênero. É imprescindível realizar estímulos frequentes com a educação em saúde sobre a temática, para aumentar a identificação de situações de violência e sua devida notificação, e incentivando a sua prevenção.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15440VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E DIREITOS HUMANOS2023-05-24T14:46:44-03:00Tathiany Mouratathiany.moura@gmail.comVivianny Galvãoviviannygalvao@hotmail.comVerônica Teixeira Marquesveronica_marques@al.unit.br<p>A qualidade da assistência prestada às mulheres durante o trabalho de parto é preocupação de instituições nacionais e internacionais de saúde, que elaboraram guias para que a assistência seja prestada de forma respeitosa. Essas recomendações, porém, podem não aumentar o nível de informação das mulheres a respeito do tema. Por isso este estudo buscou analisar o entendimento de mulheres sobre violação de direitos humanos e violência obstétrica durante a assistência ao parto. Tratou-se de uma pesquisa quanti-qualitativa utilizando-se formulários e entrevistas semiestruturadas com mulheres que tiveram um ou mais filhos por via vaginal ou cesárea. A análise de dados quantitativos foi feita de forma descritiva e a qualitativa na forma de análise de conteúdo. Conclui-se que condutas consideradas como violência obstétrica e violação dos direitos humanos não são percebidas pelas mulheres como tal, pois só foi possível identificar a existência dessas condutas na análise qualitativa.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15432A HOMOFOBIA RELIGIOSA NO PROCESSO DE SUBJETIVAÇÃO DE PROFESSORES GAYS DO SEMIÁRIDO BAIANO 2023-07-30T12:35:54-03:00Yuri Barbosa Martins de Oliveiramartinsiury96@outlook.comTatiane dos Santos Moreiramoreiratatis@gmail.com<p>O presente estudo trata-se de um recorte da dissertação intitulada “Confabulações professorais de docentes gays”, defendida no Programa de Pós-graduação em Educação e Diversidade (PPGED) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) no ano de 2022, em que se pretende discutir sobre a disseminação dos discursos religiosos de segmentos hegemônicos do cristianismo impregnados de preconceito homofóbico e suas regulações subjetivas com professores gays no semiárido baiano. Com base nesse objetivo, o estudo repercute as marginalizações que tais docentes foram/estão sujeitos mediante suas condições sexuais, de modo a refletir como as intimidações e recriminações com homossexuais em efeito à circulação desses discursos na sociedade materializam processos de subjetivação acometidos por expressões de sexualidades dissidentes da norma heterossexual. Assim, ficou compreensível que a trama discursiva operada por esses segmentos constituem atravessamentos significativos no tocante à percepção de si e de suas sexualidades, dos professores colaboradores da pesquisa.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15344UMA ANÁLISE DA MÍDIA EVANGÉLICA: 2023-07-12T17:48:25-03:00Marcos da Cruz Alves Siqueiramarcos.cruz@ifsp.edu.brGeiva Carolina Calsagccalsa@hotmail.com<p>O presente texto é resultado da tese de doutoramento em educação e tem como objetivo problematizar algumas publicações do <em>site Gospel Prime</em> – GP no período de 2015 e 2018 sobre o conceito de gênero associado a Biologia e suas implicações na educação para diversidade sexual. A questão central do artigo é: como a mídia evangélica representa gênero associado a Biologia em seus textos midiáticos e quais interferências ocorre no debate sobre educação? Compreendemos como mídia evangélica um conjunto de ferramentas utilizadas pela religião cristã, neste caso a evangélica, para expressar e comunicar sobre seus princípios religiosos, por meio de <em>sites</em>, rádios, jornais, redes de televisão, <em>blogs</em> entre outros. Para este trabalho nos limitaremos apenas a problematizar por meio de alguns textos elencados no <em>site</em> e suas representações de gênero associado a Biologia e como isso afeta de modo direto os debates sobre educação e diversidade sexual. Para capturar as representações no site GP utilizamos a metodologia de Análise de Conteúdo (AC) proposta por Laurence Bardin. Por fim, ao analisarmos as mídias evangélicas compreendemos suas representações sobre o conceito de gênero e como utilizam a Biologia para tentar fundamentar seus princípios religiosos.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15289UMA TRAVESTI NO MINISTÉRIO DA MULHER, FAMÍLIA E DOS DIREITOS HUMANOS2023-05-17T21:02:17-03:00Vinícius Lucena de Oliveiravinicius.lucenao@ufpe.brSoraya Maria Bernardino Barreto Januáriosorayabarretopp@gmail.com<p>No contexto das eleições presidenciais brasileiras de 2022, informações falsas envolvendo atores políticos ligados a Lula e Bolsonaro, os principais nomes na disputa pelo Palácio do Planalto, foram difundidas nas redes sociais. O objeto de análise deste trabalho é uma <em>fake news </em>eleitoral (RECUERO; GRUZD, 2019) que coloca no centro da narrativa a deputada federal Erika Hilton, uma das primeiras parlamentares trans na história do Congresso Nacional. Através de um estudo de caso (YIN, 2001), de ordem qualitativa e exploratória (GIL, 2008), este trabalho objetiva relacionar a veiculação de fake news nas redes sociais à criação de pânicos morais (MISKOLCI, 2007, 2021; MISKOLCI; CAMPANA, 2017) centrados em padrões de cisnormatividade (VERGUEIRO, 2016; BENTO, 2017). Como resultados, foi possível notar uma ação combinada de empreendedores morais, visando produzir pânico moral atrelado à questões de gênero, religião e negação de direitos.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15433DISCURSOS, SILENCIAMENTOS E DORES: 2023-05-27T11:58:16-03:00Patrícia Rosalba Salvador Moura Costapatriciarosalba@academico.ufs.brClaudiene Santosclaudienesan@gmail.comThiago Barcelos Soliva thiagosoliva@gfe.ufsb.edu.brElielma Santos Macedo elielma_macedo@outlook.com<p>O presente artigo tem como objetivo analisar o debate institucional estabelecido em torno da construção de Inquéritos Policiais – IP, registrados como casos de “estupro de vulnerável”, em uma delegacia regional, situada na região do Alto Sertão de Sergipe. O foco analítico recairá na forma como os/as operadores/as do direito lidam com esse tipo de crime e como as investigações são estabelecidas para a elaboração das peças do IP. Da mesma forma, busca-se empreender como as narrativas de vítimas e autores são construídos nos Inquéritos, e como o fato é registrado no âmbito institucional. Os dados dessa pesquisa foram produzidos a partir de quarenta e nove IP pesquisados, catalogados e analisados, entre os anos de 2012 e 2017. Destes, selecionamos seis inquéritos, que foram o foco desse exercício analítico. Os resultados apontam para um constante silenciamento dos casos de violência sexual que atingem vulneráveis, crimes que só são registrados em delegacias, após terem ocorrido mais de uma vez. A maior parte das denúncias são registradas pelas genitoras das vítimas. Em muitos casos, há denúncias anônimas através do Disque 100, o que evidencia a importância dessa política pública. Há por parte dos autores do crime a negação do mesmo, jogando a responsabilidade para a vítima. Os/as operadores/as do Direito, em processo de investigação, buscam sempre pela materialidade dos fatos. O Conselho Tutelar e o CREAS são equipamentos procurados tanto pelas famílias quanto pela delegacia para apoio às famílias e vítimas.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15364ETNOPSICANÁLISE, POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS2023-07-12T17:49:15-03:00Valeria dos Santos Moraes Ornellasvsmoraesornellas@gmail.com<p>Muitas abordagens contribuem com o reconhecimento das diferenças culturais nas escolas, sendo a psicanálise uma delas. A presente pesquisa testa a validade de um referencial teórico epistemológico para a educação diferenciada, contendo uma parte teórica, que analisa 12 trabalhos que abordam a etnopsicanálise. Mas, é também experimental, abrangendo a aplicação do referencial na prática docente de um componente curricular trabalhado com 25 estudantes de Licenciatura em Etnodesenvolvimento. O referencial obtido propõe a conjugação da antropologia e da psicanálise para a compreensão das diferentes maneiras de perceber e viver a realidade do outro, o que envolve a escuta participante. Conteúdos e modos operantes de cada cultura, que influenciam a organização das experiências dos sujeitos, foram selecionados pelos discentes no planejamento de uma atividade voltada ao Ensino Fundamental. Conclui-se que a etnopsicanálise, na formação de professores para a etnoeducação, subsidia o incentivo ao protagonismo social e político dos povos e comunidades tradicionais.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15268CORPO-AFETO E ANCESTRALIDADE NO PROCESSO EDUCATIVO DOS POVOS INDÍGENAS E QUILOMBOLAS: 2023-06-20T16:05:00-03:00Ana Kerolaine Pinho Burlamaquikerolainebur@gmail.comJosé Vicente de Souza Aguiarjvicente@uea.edu.br<p>Este artigo é fruto de diálogos acerca dos saberes-vivências de docentes atuantes na Educação Indígena e na Educação Quilombola no contexto amazônico, cujo objetivo é compreender o que pode o corpo-afeto indígena e negro em processos educativos que considerem sua ancestralidade. A fundamentação teórica está embasada sob as vozes de autoras/es indígenas e negros em diálogo com Merleau-Ponty (1999), Spinoza (2009) e Ricoeur (1994), sob o aporte da fenomenologia-hermenêutica. Os resultados obtidos destacam a dissonância entre a legislação e a realidade vivenciada pelas escolas indígenas e quilombolas, o negligenciamento das corporeidades e de seus saberes, sobretudo, para que os dados possam ser articulados à Educação Escolar Indígena e Quilombola e a formação de professores. </p> <p><strong>PALAVRAS-CHAVE: </strong>Corpo-afeto. Ancestralidade. Educação Escolar Indígena. Educação Escolar Quilombola.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15237OFÍCIO DE COSTUREIRA ESPAÇO HISTÓRICO DE RESISTÊNCIA FEMININA: 2023-06-20T16:01:37-03:00Mislene Aparecida Gonçalves Rosamisleneag@gmail.comDaisy Moreira Cunhadaisycunhaufmg@gmail.com<p>Propõe-se neste artigo problematizar a naturalização de competências, o ofício de costureira foi escolhido como <em>lócus</em> da pesquisa porque a atividade envolve um conjunto de práticas naturalizadas associadas ao estereótipo feminino, sendo relevante ampliar a discussão para desvelar processos sócios históricos que determinam as desigualdades entre os gêneros na sociedade e na atuação profissional. A metodologia utilizada teve como aporte o método materialista histórico, em termos de técnicas e ferramentas realizou-se procedimentos referente a pesquisa exploratória, incluindo revisão da literatura e estudo de caso. O estudo de caso foi realizado em um Curso de Corte Costura mediante observação e entrevista com uma costureira em ofício. Objetivou-se demonstrar que a atividade de costurar não está ligada de forma inseparável do ser mulher, parte-se do princípio que os saberes intrínsecos ao ofício não são naturais são competências construídas em um processo não formal de qualificação profissional. O ofício de costureira é um espaço histórico de resistência feminina, constatou-se que, ainda que muitas costureiras tenham aprendido o ofício em casa sem frequentar quaisquer cursos de qualificação profissional formal, elas mobilizam saberes construindo um agir competente muito além das habilidades técnicas, elas administram seu próprio negócio tornando-se protagonistas de sua própria história.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15882Entrevista2023-08-25T01:23:28-03:00Claudiene Santos claudiene.santos@ufu.brJavier Rodríguez Mir javier.rodriguez@uam.esMaria Fernanda Gonzálezmaria.gonzalez@uner.edu.ar2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15865Expediente2023-08-22T14:56:29-03:00Joanalira Corpes Magalhãesjoanaliramagalhaes@gmail.com2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15859Apresentação2023-08-21T11:38:50-03:00Claudiene Santosclaudienesan@gmail.com Javier Rodríguez Mir javier.rodriguez@uam.esMaria Fernanda Gonzálezmaria.gonzalez@uner.edu.ar<p>No anexo</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15421O COTIDIANO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SUAS ARTES DE FAZER:2023-05-15T10:54:17-03:00Fernanda Batista Moreira de Andradefernandamora@hotmail.com.brMarco Antônio Torrestorresgerais@gmail.com<p>Um trabalho pedagógico escolar de qualidade se estabelece a partir de um bom projeto, baseado em referências do campo teórico. Ainda, um projeto pedagógico só se efetiva quando há diálogo entre os membros do corpo docente. No entanto, parece haver, entre professoras de educação infantil da Rede Municipal de Belo Horizonte, certo modo de fazer: utilizarem de astúcias e fazerem o que desejam em sala de aula, apesar das orientações da gestão escolar e das recomendações teóricas. Esta pesquisa se propõe analisar a prática dessas professoras, procurando compreender: o que essa prática produz como efeito? Como essa experiência acontece no cotidiano escolar? Para tanto, utilizamos as análises propostas por Foucault, para quem uma experiência é o modo como sujeitos se constituem a si mesmos a partir das relações que estabelecem com as possibilidades da cultura. Utilizamos também a ideia de “astúcias”, elaborada por Certeau como uma arte de fazer o cotidiano: o último recurso do fraco.</p> <p>Palavras-chave: Educação Infantil. Experiência Docente. Michel Foucault. Cotidianos Escolares. Estudos de Gênero.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/14606DESAFIOS EM RELAÇÃO À DIVERSIDADE FRENTE ÀS DESIGUALDADES E EXCLUSÃO NO COTIDIANO DAS ESCOLAS2023-04-05T20:37:27-03:00Luciano Borges Munizlucianoborgesm@yahoo.com.br<p><strong>RESUMO: </strong>Situações de exclusão e discriminação estão presentes no cotidiano de várias escolas brasileiras como atestam muitas pesquisas feitas nos últimos anos no Brasil. A escola como espaço onde se desenvolvem relações e interações sociais diversas, muitas vezes sem associação direta com a função social que se acredita ser a razão da existência da instituição escola, tem se tornado importante objeto de análise no campo da sociologia da educação. Este artigo objetiva analisar se a existência de relações sociais que apresentam manifestações de discriminação e exclusão de certos grupos de indivíduos, dentro de escolas públicas e privadas em uma cidade no Centro Oeste de Minas Gerais, se relaciona com a maneira como a diversidade é percebida e tratada nos contextos escolares pesquisados. Para guiar a investigação, o problema de pesquisa busca responder se a maneira como a escola e os indivíduos que a compõem lidam com a questão das diversidades dentro de seus ambientes, guarda relação com a existência de práticas discriminatória e de exclusão social em seus espaços. Por meio de uma abordagem qualitativa, foram realizadas entrevistas com dez grupos de alunos, estudantes do Ensino Médio, de duas escolas públicas e de duas escolas privadas do município. Os grupos contaram com oito jovens em média em cada um deles. Os achados apontam para uma relação direta entre a forma como as escolas percebem e trabalham com as questões das diversidades e a existência de manifestações de preconceito e discriminação em seus contextos.</p> <p> </p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15258JUVENTUDE E MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA: 2023-07-18T18:23:06-03:00Késia Maria Maximiano de Melokesia_maximiano@yahoo.com.brLiciara Melissa Von Grafen Prassliciaramelissa@hotmail.com<p>Este trabalho tem como objetivo descrever e analisar as práticas que interseccionam as temáticas juventudes, marcadores sociais da diferença e espaço escolar. Para tal, parte de uma prática intersetorial, com vistas à promoção de espaços de fomento e reflexões no que diz respeito à cidadania. Esta prática toma como referencial teórico metodológico os pressupostos da terapia ocupacional social, lançando mão das oficinas de atividades como caminho para os debates propostos. As oficinas, nesse sentido, se configuraram como potentes espaços de reflexões, trocas e compartilhamento do cotidiano, bem como de espaços de pertencimento, oportunizando o reconhecimento dos sistemas de opressão produzidos pela diferença, que repercutem na constituição de suas práticas cotidianas dentro e fora do contexto escolar.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15294EDUCAÇÃO SEXUAL NOS ANOS INICIAIS 2023-05-17T21:23:57-03:00Rafaela Carminattirafaela.carminatti@universo.univates.br<p><strong>RESUMO</strong><br>O presente artigo busca compreender concepções de professores dos Anos Iniciais sobre<br>a Educação Sexual de uma escola municipal localizada no interior do Rio Grande do<br>Sul. Diante de um tabu na sociedade, a pesquisa observa a necessidade de estudar essa<br>temática no meio acadêmico. A metodologia utilizada é a de grupo focal, baseado nos<br>estudos de Trad (2009) e Gatti (2005). O trabalho conta com as contribuições de Seffner<br>(2014), Guizzo (2018) e Louro (2008) para compreender questões relacionadas à<br>sexualidade e gênero. A pesquisa conclui que exige-se um amparo político para que os<br>docentes possam se orientar e desenvolver a Educação Sexual da melhor forma na<br>escola, bem como auxiliar os professores em diálogos e situações ocorridos com as<br>famílias dos estudantes sobre discursos de gênero e de sexualidade.<br><strong>PALAVRAS-CHAVE:</strong> Educação Sexual. Escola. Legislação.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15361IMPLANTANDO A LEI 14.164/21 NA ESCOLA PÚBLICA: 2023-05-23T18:34:19-03:00Gisele Martins Ferreiragisele.scavasini@ufabc.edu.br<p>Para a implantação da Lei 14.164/21, foram realizadas ações pedagógicas e formativas com a comunidade escolar. Por fim, foi aplicado um formulário digital aos servidores. Objetivou-se criar um espaço de reflexão e formação para a equipe de servidoras (es) e conhecer experiências pessoais e profissionais de violência de gênero, que servirão como ponto de partida para futuras formações. A maioria das mulheres relatou que foram vítimas de violência de gênero tanto no ambiente familiar quanto profissional. Enquanto que entre os homens, poucos foram vítimas desse tipo de violência. Ações de formação continuada com os professores são necessárias para o combate à violência contra mulher, tornando-os aliados nessa luta.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15362EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E QUESTÕES DE GÊNERO EM OFICINAS DIDÁTICAS PARA ALUNAS DE ENSINO MÉDIO2023-06-30T21:28:12-03:00Izabella Chemello Bersani de Souzachemello.izabella@aluno.ifsp.edu.brIsis Burgomeister Pustiglioneb.isis@aluno.ifsp.edu.brMichele Feitosa de Araujomichele.feitosa@aluno.ifsp.edu.brNicoli Rocha Santosrocha.n@aluno.ifsp.edu.brKamily da Silva Xavierk.xavier@aluno.ifsp.edu.brThamiris Pacheco dos Santosthamiris.p@aluno.ifsp.edu.brJeane Leal de Oliveira Rochajeane.l@aluno.ifsp.edu.brEvelyn Pinto Beneditob.evelyn@aluno.ifsp.edu.brRicardo Roberto Plaza Teixeirarteixeira@ifsp.edu.br<p>O presente artigo objetiva examinar 15 oficinas didáticas realizadas em 2022 para alunas de ensino médio de escolas estaduais situadas no litoral norte paulista. Essas oficinas que foram denominadas “Meninas brincam de carrinho” duravam entre 3 e 4 horas e eram realizadas para grupos com entre 15 e 20 meninas. A principal tarefa das oficinas era a montagem de carrinhos (brinquedos) movidos a energia solar pelas alunas, mas as participantes aprenderam também sobre conceitos científicos que explicam o funcionamento destes carrinhos, sobre a História da participação das mulheres na ciência e sobre estereótipos de gênero e lutas por equidade. Os dados obtidos indicam que é importante trabalhar em aula com as mulheres que se destacaram ao longo da História da Ciência para fornecer modelos de mulheres cientistas para as meninas.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15195JOGOS VIRTUAIS PARA MENINAS2023-06-22T12:17:30-03:00Leticia Bordignon de Carvalho Ramosbordignonleti@gmail.comCristiane Barbosa Soarescristi.soa@gmail.comFabiane Ferreira da Silvafabianeunipampa@gmail.com<p>O ato de jogar/brincar com determinado jogo virtual, pode ser associado apenas com um momento de diversão e entretenimento. Porém, uma atividade que aparenta ser completamente imparcial, pode contribuir na construção de significados acerca do que é ser menina ou menino no mundo, visto que os jogos, como artefatos culturais, possuem caráter pedagógico. Nesse sentido, o presente trabalho teve como proposta analisar os conteúdos de jogos virtuais – disponíveis em <em>websites</em> da internet – com o objetivo de problematizar as temáticas desenvolvidas para o público feminino. Com isso, foi observado que esses jogos são capazes de (re)produzir convenções de gênero e concepções de corpo e sexualidade, que reafirmam e naturalizam determinados comportamentos e preferências de feminilidade e masculinidade. Com este trabalho, espera-se contribuir com as discussões sobre pedagogias culturais e sua relação com os estudos de corpo, gênero e sexualidade, colaborando com a literatura acerca dessas temáticas.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/14174PROGRAMA AFROUNEB 2022-06-18T15:28:33-03:00Luiz Gustavo Santos da Silvagustavofirmina@gmail.com<p>O texto compõe um dos capítulos da tese<a href="#_ftn1" name="_ftnref1"><sup>[1]</sup></a> de doutorado “O que a gente não registra, o vento leva: diálogos com intelectuais negros(as) da Bahia”, defendida na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Contém reflexões sobre uma experiência no programa de formação de professores(as) AfroUneb, apresentando a sua proposta e desdobramentos. Afirma-se o método da história oral utilizado nas entrevistas com os(as) participantes da formação, possibilitando a ressignificação de memórias. Entende-se o AfroUneb como um “Movimento Negro Educador”, agente promotor da implementação da Lei 10.639/03 na Bahia.</p> <p> </p> <p><a href="#_ftnref1" name="_ftn1"><sup>[1]</sup></a>A pesquisa contou com o financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) através do programa Bolsa Faperj Nota 10.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15228AS TEMÁTICAS DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA BNC-FORMAÇÃO2023-04-25T19:57:47-03:00Vinícius de Oliveira Silvaviniciusdeoliveirasilva14@outlook.com.brAndréa Cristina Martelliandreamartelli72@hotmail.comSimone Sandrisimone.sandri@unioeste.br<p>Este trabalho objetiva analisar as temáticas de gênero e sexualidade a partir do conteúdo da Base Nacional Comum para Formação de Professores da Educação Básica. Com abordagem qualitativa, realizamos uma pesquisa bibliográfica. Verificamos que, ao final do século XX, as produções acadêmicas e políticas educacionais sobre as relações de gênero e a sexualidade começam a ser efetivadas, porém, enfrentam resistência da ala política (neo)liberal e (ultra)conservadora, que veem, nos estudos de gênero e sexualidade, uma ameaça aos valores morais, religiosos e tradicionais da família. Esse movimento de oposição, ainda reflete nas políticas educacionais atuais silenciando a discussão dessas temáticas e limitando as possibilidades do trabalho docente. Reiteramos a necessidade da formação docente para a Educação Sexual, com vistas à emancipação e enfrentamento da violência sexual, em contraposição aos modelos heteronormativos e excludentes sobre o gênero e a sexualidade.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15350UMA ANÁLISE DA SÉRIE “FIRST DAY”2023-07-23T20:45:12-03:00Bruna Valentim Gomes da Mota bruna.valentim@unemat.brCleber Souza Menesescleber.meneses@unemat.brMichel Ferreira dos Reismichelfereis@gmail.com<p>O artigo analisa a série australiana <em>First Day</em> (<em>Primeiro Dia</em>) para discutir o processo de construção da identidade da adolescente partindo das múltiplas identificações que a constitui, trazendo à tona a historicidade da construção dos marcadores de gênero e apresentando os processos identitários enquanto uma construção social. Compreendemos “identidade” e “pertencimento” como conceitos não sólidos ou devidamente definidos e enraizados para toda a vida, mas sim flexíveis e fluidos (TODOROV, 2003). Desta perspectiva, observamos a identidade de gênero como “performativo” (BUTLER, 2003) afirmando que a performatividade não é um “ato” singular, pois é sempre uma reiteração de uma norma ou conjunto de normas. A análise da série nos proporciona a reflexão sobre a vivência de uma jovem trans e os desafios para ser incluída na escola, assim consideramos a transição um fenômeno coletivo e não apenas individual.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15117BANG, BANG! VOCÊ MORREU: 2023-03-10T18:01:31-03:00Luiz Carlos da Cruz Filholccf12@hotmail.comJoão Victor Vieira da Silvajoaovitor832@gmail.comIago de Paula Vilela Mundimiagodepvmundim10@gmail.comThiago Bispo da Silvat.bispoo@hotmail.comSamuel Oliveira Santossamueloliveira.86@outlook.comVagner Matias do Pradovmp_ef@yahoo.com.br<p>Este artigo objetiva descrever e problematizar alguns trechos do filme <em>Bang, Bang! Você morreu</em> e vislumbrar como, em aulas de educação física, seria possível promover intervenções pedagógicas para enfrentamento ao <em>bullying</em>. Trata-se do trabalho final de uma disciplina de graduação do curso de Educação Física da Universidade Federal de Uberlândia. Metodologicamente, a proposta parte do método ensaístico com contribuições da análise documental mediadas por trechos de cenas do material fílmico. Como considerações apontamos que o trabalho contribuiu para que os estudantes de educação física questionassem a produção escolar da violência e refletissem sobre possiblidades para seu enfrentamento por meio da prática pedagógica em Educação Física. Ainda, permitiu com que criticassem o processo de formação inicial de professoras e professores da área que, não raro, secundarizam discussões sobre diferenças, violências e desigualdades.</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educaçãohttps://periodicos.furg.br/divedu/article/view/15244EU NAO VOU ME CALAR:2023-04-08T18:01:44-03:00Bruno Gomes Pereirabrunogomespereira_30@hotmail.comThiago Luiz Sartoritlsartori@hotmail.com<p>Este artigo tem como objetivo analisar os efeitos de sentidos causados pelo ato de censura às políticas afirmativas de cotas de acesso e permanência de pessoas transexuais e travestis no contexto universitário de uma instituição brasileira. A Fundamentação Teórica está alojada no campo interdisciplinar dos estudos enunciativos da linguagem em consonância com os trabalhos sobre políticas públicas no ensino superior brasileiro. A metodologia é do tipo documental e de abordagem qualitativa, já que o corpus da investigação é constituído pelo Processo 5000681-64.2023.4.04.7101/RS, Evento 1, INIC1. A pesquisa evidencia uma tentativa de silenciamento das pessoas trans no bojo da educação superior, além de reverberar também uma postura preconceituosa e heteroformativa bastante questionável nos dias atuais</p>2023-08-30T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 Diversidade e Educação