Universidade: espaço para (re)pensar concepções de gênero, masculinidade e suas implicações na formação de pedagogos

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DOI :

https://doi.org/10.14295/de.v7i1.8624

Résumé

O presente artigo analisa as concepções sobre gênero e masculinidade(s) de pedagogos em formação, buscando discutir de que forma a inserção deles no contexto universitário tem repercutido na (re)construção de suas masculinidades. Enfoca ainda aspectos da formação em Pedagogia e o papel da Universidade na abordagem das questões de gênero, considerando as incidências ou atravessamentos destas questões nas possibilidades formativas e de atuação profissional às quais os pedagogos têm acesso. As narrativas produzidas pelos sujeitos da pesquisa, no contexto de um grupo focal, apontam a vivência de experiências em que suas masculinidades foram questionadas, principalmente em função da escolha profissional. No entanto, eles problematizam esse preconceito como algo que deve ser desnaturalizado, assim como as concepções de gênero que o sustentam. Conclui-se que a Universidade, como outros espaços educativos, pode assumir um papel importante na discussão de padrões normativos de gênero e na desconstrução de práticas discriminatórias nesse âmbito.

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Ivone Maria Mendes Silva, Universidade Federal da Fronteira Sul

Ivone Maria Mendes Silva atualmente é professora adjunta na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Erechim/RS. Graduada em Psicologia e mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mestre em Educação pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET/MG) e doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP). 

Tatiane Fátima Lapinski, Graduanda em Pedagogia na Universidade Federal da Fronteira Sul.

Graduanda em Pedagogia na Universidade Federal da Fronteira Sul.

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Publié-e

2019-09-11

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Silva, I. M. M., & Lapinski, T. F. (2019). Universidade: espaço para (re)pensar concepções de gênero, masculinidade e suas implicações na formação de pedagogos. Diversidade E Educação, 7(1), 18–26. https://doi.org/10.14295/de.v7i1.8624