UM OLHAR SOBRE NATASHA EM “SEGUNDA CHAMADA”

APROXIMAÇÕES ENTRE A FICÇÃO E A REALIDADE DE ESTUDANTES TRAVESTIS DA EJA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v12i1.16598

Resumen

O ensino-aprendizagem significativo na Educação de Jovens e Adultos (EJA) precisa ser desenvolvido considerando as especificidades e os saberes prévios de seu público, além do respeito à diversidade sexual. Nesse sentido, este trabalho tem, como objetivo, estabelecer aproximações entre os problemas vivenciados pela personagem travesti Natasha, da série televisiva Segunda Chamada, e a literatura sobre estudantes travestis e transexuais dessa modalidade de educação a fim de compreender os desafios emergentes de uma prática pedagógica na EJA que ajude na formação cidadã das pessoas LGBTQIA+. Para tanto, adotamos como metodologia a Análise de Conteúdo de caráter qualitativo. Ademais, fundamentamos nosso trabalho nas reflexões de teóricos/as que discutem EJA, gênero e sexualidade, entre eles/as Jardilino e Araújo (2014), Junqueira (2009), etc. Por meio deste estudo, verificamos que as situações vivenciadas pela personagem Natasha assemelham-se às experiências de vida de pessoas LGBTQIA+ que fazem parte da EJA no Brasil.

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Biografía del autor/a

Josinaldo Monteiro da Silva, Universidade Federal da Paraíba

Especialista em Gênero e Diversidade na Escola pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB); graduado em Letras pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e em Pedagogia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Professor de Educação Básica da Prefeitura Municipal de Sapé (PMS) e da Prefeitura Municipal de São Miguel de Taipu (PMSMT), ambas na Paraíba.

Joseval dos Reis Miranda, Universidade Federal da Paraíba

Doutor e Mestre em Educação pela Universidade de Brasília (UnB), em Brasília-DF, Brasil. Professor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, PB, Brasil.

Publicado

2024-08-12

Cómo citar

Monteiro da Silva, J., & dos Reis Miranda, J. (2024). UM OLHAR SOBRE NATASHA EM “SEGUNDA CHAMADA”: APROXIMAÇÕES ENTRE A FICÇÃO E A REALIDADE DE ESTUDANTES TRAVESTIS DA EJA. Diversidade E Educação, 12(1), 1358–1373. https://doi.org/10.14295/de.v12i1.16598