As ambiguidades nos atos performativos dos rapazes negros estudantes: possibilidades para uma educação libertadora

Autores

  • Suely Aldir Messeder Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Elisete Santana da Cruz França Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Maria Nazaré Mota de Lima

DOI:

https://doi.org/10.14295/momento.v26i1.7062

Palavras-chave:

Atos performativos, Contexto escolar, Gênero, Masculinidades

Resumo

O artigo escrito por três mulheres pesquisadoras, educadoras e negras buscou compreender como os jovens negros reinterpretam as brincadeiras infantis na construção de suas masculinidades, mediante a reconstrução das narrativas destes rapazes, no âmbito de um grupo focal desenvolvido no contexto escolar soteropolitano. Na analise destas narrativas foi possível identificar que a brincadeira de luta ou a briga é mais praticada por eles, embora tivessem elencado o pega-pega, futebol, rasteira, handebol, esconde-esconde, os desenhos animados animes, papai e mamãe. Na interpretação sobre a luta reportou-se a outras dimensões que se coloca na ambiguidade entre o natural e cultural (aprendizado), daí a possibilidade de apostar nas zonas dos interstícios, enfrentando a moralidade da maioria, tendo como conteúdo a ser trabalhado as diversidades das próprias vivências. Embora, o foco de análise centra-se nas narrativas destas vivências, foi considerado as lógicas de opressão da desigualdade de classe, do racismo, do sexismo e da heteronormatividade estruturadas e estruturantes destas vivências.

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Biografia do Autor

Suely Aldir Messeder, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

É professora adjunta da Universidade do Estado da Bahia - UNEB e coordenadora do Doutorado Multiinstitucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento e professora permanente do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Crítica Cultural do Campus II - Alagoinhas. Seus interesses em ensino, pesquisa e extensão estão nas áreas de sexualidades, homocultura, masculinidades, relações de gênero, corpo, relações étnico-raciais, baianidade, fluxos migratórios, antropologia urbana, teoria cognitivista, teoria feminista e teoria queer.

Elisete Santana da Cruz França, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Doutoranda do Programa Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento - UFBA. Atualmente é professora da Fundação Visconde de Cairu, Diretora da Educação e suas Modalidades da Secretaria da Educação do Estado da Bahia.

Maria Nazaré Mota de Lima

Professora adjunta da Universidade do Estado da Bahia, com atuação no Programa de Pós-Graduação em Crítica Cultural - PÓS-CRÍTICA. Pesquisadora associada da Universidade Estadual de Campinas, é colaboradora do ICEAFRO: Educação para a Igualdade Racial e de Gênero. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa, voltada para os seguintes temas: formação de professores/as, identidade étnico-racial e de gênero, literatura e letramento.

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Publicado

2017-07-15

Como Citar

Messeder, S. A., França, E. S. da C., & Lima, M. N. M. de. (2017). As ambiguidades nos atos performativos dos rapazes negros estudantes: possibilidades para uma educação libertadora. Momento - Diálogos Em Educação, 26(1), 191–209. https://doi.org/10.14295/momento.v26i1.7062

Edição

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