MEMÓRIAS ESCOLARES E A CONSTRUÇÃO DE MASCULINIDADES VIOLENTAS
PRODUÇÃO DE SENTIDOS ENTRE HOMENS AUTORES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Resumo
Esta pesquisa analisou memórias escolares de homens autores de violência doméstica, investigando como essas experiências forjam masculinidades violentas. De natureza qualitativa e abordagem narrativa, o corpus foi composto por entrevistas realizadas em Rondonópolis-MT, analisadas por Mapas Dialógicos e Psicologia Discursiva. Os resultados sugerem que o contexto escolar opera como laboratório de construção da masculinidade hegemônica, onde a violência é naturalizada como performance de gênero, moldando padrões de humilhação e supressão emocional que ecoam na vida adulta. A lente interseccional explicitou experiências marcadas por raça, classe, gênero e geração. Foram acionadas memórias dissidentes - fragmentos de afeto e cuidado que ecoam como potência de ressignificação. O processo dialógico nos grupos expressa potencial transformador, permitindo aos participantes revisitarem narrativas e construírem outros sentidos de masculinidade. O estudo contribui para compreender a violência de gênero como fenômeno socialmente construído, apontando a urgência de intervenções pedagógicas que semeiem masculinidades não-violentas através do diálogo reflexivo.
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