Os pré-vestibulares para pessoas trans* e a construção de um espaço seguro
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v11i2.15950Resumo
A partir de 2015 é possível notar o surgimento de diversos pré-vestibulares sociais voltados, de forma exclusiva ou prioritária, para a população trans* e travesti. A partir de uma abordagem qualitativa, realizamos seis entrevistas com interlocutores/interlocutoras que narraram suas experiências como docentes ou discentes nestes projetos. Em diálogo com a proposta de “espaços seguros” de Patricia Hill Collins (2019) e “precariedade” (BUTLER, 2019a; 2015; 2011), apresentamos a maneira como estes cursinhos preparatórios são planejados e construídos cotidianamente a partir de uma posição anti-transfóbica. O nosso objetivo principal foi analisar as estratégias assumidas pelos projetos na busca de uma educação antitransfóbica. Os resultados apontam o reconhecimento das diversas experiências de gênero e o compromisso com a autodefinição como pontos fundamentais nestes projetos. Argumentamos ainda a importância de recorrer às experiências localizadas como produtoras de conhecimentos e práticas que ajudam a construir uma efetivamente comprometida com a superação das opressões.
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