MASCULINIDADES NO CONTEXTO ESCOLAR: COMO A TEMÁTICA É ABORDADA EM ARTIGOS PUBLICADOS EM DOSSIÊS DE PERIÓDICOS NACIONAIS

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DOI :

https://doi.org/10.14295/de.v7i2.9630

Résumé

No Brasil, o estudo das masculinidades teve emergência na década de 1990, centrado no argumento de que os homens estariam vivenciando uma crise. Tal campo de estudo tem correlações com as lutas de movimentos sociais, tendo seu percurso intimamente ligado à produção social do conceito de gênero e aos estudos feministas. Este artigo é resultante de um levantamento realizado em periódicos nacionais, nos quais buscamos pela divulgação da produção sobre masculinidades no contexto escolar. Foram identificados 11 artigos distribuídos em 10 dossiês produzidos entre os anos de 1998 a 2018. Os resultados apontam para a constatação de que raça, gênero e classe social não podem ser dissociados nas análises, com forte tendência em não se considerar masculino e feminino como categorias opostas; heterossexualidade compulsória e masculinidade hegemônica são tendências presentes nas discussões. Foram identificadas lacunas relativas às interlocuções entre masculinidades e Ensino de Biologia.

 

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Luciana Aparecida Siqueira Silva, Instituto Federal Goiano Campus Urutaí/ Universidade Federal de Uberlândia

Doutoranda em Educação (Educação em Ciências e Matemática), pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Membro do Grupo de Pesquisa Gênero, Corpo, Sexualidade e Educação (GPECS). Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (UEG/2001), especialista em Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Biologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG/2011) e mestra em Biologia pela Universidade Federal de Goiás (UFG/2003). Atualmente sou docente do ensino básico técnico e tecnológico do Instituto Federal Goiano - Câmpus Urutaí. Fui coordenadora de área do subprojeto Interdisciplinar do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID/Capes) e membro titular do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do IF Goiano. Participei do Programa de Consolidação das Licenciaturas (Prodocência/Capes) do IF Goiano, no período de 2014-2016. Tenho experiência na área de Educação com ênfase em Ensino de Ciências, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino de ciências/biologia e biologia geral.

Elenita Pinheiro de Queiroz Silva, Universidade Federal de Uberlândia

Possui graduação em Licenciatura Em Ciências 1º Grau pela Universidade Estadual de Feira de Santana (1986), graduação em Licenc Plena em Ciências - Habilitação em Biologia pela Universidade Estadual de Feira de Santana (1987), mestrado em Educação pela Universidade Federal da Bahia (2002) e doutorado em Doutorado Em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (2009). Atualmente é professora adjunto 3 da Universidade Federal de Uberlândia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino de Ciências e Biologia, atuando principalmente nos seguintes temas: sexualidade, educação, currículo, corpo e gênero. Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação, Universidade Federal de Uberlândia (2017-2019).

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Publié-e

2020-02-20

Comment citer

Siqueira Silva, L. A., & de Queiroz Silva, E. P. (2020). MASCULINIDADES NO CONTEXTO ESCOLAR: COMO A TEMÁTICA É ABORDADA EM ARTIGOS PUBLICADOS EM DOSSIÊS DE PERIÓDICOS NACIONAIS. Diversidade E Educação, 7(2), 20–44. https://doi.org/10.14295/de.v7i2.9630

Numéro

Rubrique

Diversidade em Debate