DA HISTÓRIA (NÃO) CONTADA À FABULAÇÃO CRÍTICA

POSSIBILIDADES DE UM RECRIAR DE HISTÓRIAS DE MULHERES NEGRAS

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.63595/de.v13i1.18976

Résumé

Este artigo pretende apontar algumas considerações e problemáticas sobre a construção de uma “história única” sobre as mulheres negras. Para tanto, parti de uma pesquisa pós-estruturalista e seus desdobramentos contemporâneos, com sensibilidade analítica da fabulação crítica. Perpassando por autores e autoras do campo da História, como Márcia D’Alessio (2006), Pierre Bourdieu (1989), Mary Beard (2018) René Rémond (2003), entre outros e outras, para pensar a história como algo mutável, em constante movimento. Assim, me aproximando da fabulação crítica (Saidiya Hartman, 2021), busco um repensar dos discursos históricos sobre as mulheres negras, analisando brevemente, três imagens e as narrativas que as permeiam. Recriar histórias, ou mesmo ter a possiblidade de contá-las, pode promover uma nova forma de aproximação com histórias invisibilizadas, apagadas ou mesmo esquecidas pela “história única”.

 

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Biographie de l'auteur-e

Juliana Farias Santos, Universidade Federal de Sergipe

Mestra e Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós- Graduação em Educação (PPGED) pela Universidade Federal de Sergipe. Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal de Sergipe. Possui MBA em Gestão Escolar. Pesquisa na área de História, Sociedade e Pensamento Educacional, na Linha de Pesquisa Sociedade, Subjetividades e Pensamento Educacional. Membra do Grupo de Pesquisa em Educação, Cultura e Subjetividades (GPECS) .

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Publié-e

2025-08-16

Comment citer

FARIAS SANTOS, Juliana. DA HISTÓRIA (NÃO) CONTADA À FABULAÇÃO CRÍTICA: POSSIBILIDADES DE UM RECRIAR DE HISTÓRIAS DE MULHERES NEGRAS . Diversidade e Educação, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 949–965, 2025. DOI: 10.63595/de.v13i1.18976. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/18976. Acesso em: 5 déc. 2025.

Numéro

Rubrique

Dossiê Resistências Criativas: práticas de educação em gênero, sexualidade e raça em tempos reacionários