“TÁ DE CHICO?”

ESTIGMAS DA MENSTRUAÇÃO NA MÍDIA E NO TERRITÓRIO ESCOLAR

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.14295/de.v12i1.16050

Résumé

Esta pesquisa aborda os estigmas que envolvem a menstruação na mídia e na escola. Problematiza narrativas discriminatórias que permeiam discursos destes territórios, que reforçam e/ou rompem com cristalizações moldadas por relações colonialistas, evidenciando as intersecções de opressões no que tange às cristalizações misóginas a respeito da menstruação. O caminho metodológico para dialogar a respeito da temática proposta foi construído a partir de revisão bibliográfica e teórica, seguida de Bricolagem, cujos materiais midiáticos (posts de redes sociais, revistas, sites, documentários, entre outros) foram categorizados com inspiração no método de Análise de Conteúdo de Bardin (2011).  Numa segunda etapa, parte do referencial foi tema de quatro encontros formativos com o corpo docente das séries finais de uma escola pública. O material que emergiu dos encontros foi organizado e analisado a fim de elucidar acerca das diferentes compreensões sobre os estigmas que envolvem a menstruação.

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Bibliographies de l'auteur-e

Caroline Luiza Willig, Universidade Feevale

Doutoranda em Processos e Manifestações Culturais pela Universidade FEEVALE, na linha de pesquisa Linguagens e Tecnologias, com bolsa CAPES. Mestra pelo mesmo PPG e instituição, defendendo em março de 2021 a dissertação intitulada "TÁ DE CHICO? Estigmas do Sangue na Mídia e na Escola", pesquisa pioneira no Brasil no que tange à dignidade menstrual, educação, formação docente e interculturalidade. Bacharel em Jornalismo pela Universidade Feevale (2016), Licenciada em Letras pela Unigran (2014), Pós-Graduada em Gestão e Marketing Digital pela UCDB (2018), é integrante do Grupo de Pesquisa Criança na Mídia: núcleo de estudos em educação, comunicação e cultura (Universidade Feevale) e do coletivo independente Vazantes, formado por pesquisadoras de todo o Brasil que investigam a temática do sangue menstrual. Em suas pesquisas e práxis, versa sobre a menstruação e seus entrecruzamentos sociais, ambientais, históricos e culturais que atravessam as infâncias e adolescências.

Saraí Patrícia Schmidt, Universidade Feevale

Jornalista com Doutorado (2006) e Mestrado (1999) em Educação na linha dos Estudos Culturais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Docente dos Programas de Pós-Graduação Processos e Manifestações Culturais e Inclusão Social e Diversidade Cultural da Universidade Feevale. Coordena o grupo Criança na Mídia: Núcleo de Estudos em Comunicação, Educação e Cultura com diretório no CNPq e é pesquisadpra co-fundadora a Rede de Pesquisa em Comunicação, Infâncias e Adolescências. Coordenadora do Comitê Científico (2018-2019/ 2020-2021 ) do GT Educação e Comunicação da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Educação, sendo coordenadora do GT (2016-2017) e vice-coordenadora (2014-2015). Desenvolve pesquisas sobre os temas mídia, educação, infâncias e discriminação na orientação de teses, dissertações, monografias e iniciação científica. Coordenou o projeto de extensão Nosso Bairro em Pauta de 2002 a 2014, integrou o projeto de extensão Comunicação e Ação na Escola de 2015 a 2016 e atualmente integra o projeto de extensão Cidade Vida: Intervenção Urbana como Ato Comunicacional. Coordenadora do Convênio Educação Antidiscriminatória por meio da parceria da Universidade Feevale e a Secretaria Municipal de Educação de Novo Hamburgo . Pesquisadora Gaúcha (Fapergs 2014 - 2017) e Edital Ciências Sociais Aplicadas (2016-2017) e Universal (2018).

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Publié-e

2024-08-12

Comment citer

Willig, C. L., & Schmidt, S. P. (2024). “TÁ DE CHICO?”: ESTIGMAS DA MENSTRUAÇÃO NA MÍDIA E NO TERRITÓRIO ESCOLAR. Diversidade E Educação, 12(1), 26–50. https://doi.org/10.14295/de.v12i1.16050

Numéro

Rubrique

Dossiê: Juventudes Contemporâneas – articulações com os Estudos Culturais, Gêner