Acadêmicos indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência no ensino superior
Uma análise da política de inclusão adotada pela universidade estadual do sudeste da Bahia (UESB)
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v7i1.9038Resumen
A partir da perspectiva de universidade colorida, plural e diversa, este artigo tem como objetivo realizar uma análise qualiquantitativa da política de inclusão social adotada pela UESB, compreendida entre os anos de 2009 e 2017, em relação aos povos indígenas, quilombolas e às pessoas com deficiência. Como procedimentos metodológicos, utiliza-se da revisão bibliográfica e da pesquisa documental. A técnica adotada para o tratamento dos dados é a análise de conteúdo. Entre os achados, constata-se que: 83% das vagas destinadas a esses sujeitos encontram-se ociosas, 37% dos que ingressaram foram evadidos e 23% conseguiram concluir os cursos. Entretanto, ainda que esses dados sejam preocupantes, entende-se que a simples presença de seguimentos excluídos de lugares que, tradicionalmente, não deveriam lhes pertencer, representa o início da mudança do paradigma dos estereótipos negativos e a possibilidade de um novo imaginário social acerca dos povos indígenas, dos quilombolas e das pessoas com deficiência no Brasil.
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