COMO O DIÁLOGO ENTRE OS CONTOS DO LIVRO “AMORA” (NATÁLIA POLESSO) E A HQ AUTOBIOGRÁFICA “FUN HOME” (ALISON BECHDEL) PRODUZEM MULHERES QUE AMAM MULHERES?

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.63595/de.v13iespecial.19458

Resumen

A literatura nos oferece acesso a diversas perspectivas sobre a vida, auxiliando na reflexão sobre nosso lugar no mundo e promovendo mudanças nas interações entre grupos e nas relações entre sujeitas. Neste contexto, entendemos a literatura como um artefato cultural que reflete, expressa e molda valores, refletindo costumes e contextos históricos de uma sociedade. Ao longo deste artigo, propomos um diálogo entre o livro de contos “Amora” e a HQ “Fun Home”, com o objetivo de interseccionar nossas leituras literárias, reconhecendo o potencial dessas literaturas com protagonismo e autoria de mulheres que amam mulheres na produção de sujeitas. Para tanto, utilizamos a análise cultural atravessada por elementos da autoetnografia para tecer nossas reflexões sobre como esses textos literários constroem narrativas inovadoras dentro do cânone literário, colocando luz sobre essas histórias e consequentemente ensinando modos outros de transitar no mundo.

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Biografía del autor/a

Julia Ferri Pinto, UFRGS

Possui graduação em Licenciatura em Letras - português/inglês - IFRS - Campus Osório (2021). É formada em Técnico em Administração integrado ao ensino médio pela mesma instituição. Pós-graduada em educação básica e profissional pelo IFRS - Campus Osório, com uma pesquisa que tinha como objetivo investigar questões de gênero e sexualidade no ensino de língua portuguesa e literatura. Atualmente é mestranda na linha de Educação, Sexualidade e Relações de Gênero no Programa de Pós Graduação em Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É professora da área de linguagens na Escola Estadual de Ensino Fundamental Milton Pacheco (Osório/RS). É tutora do curso de Letras UAB/FURG. É bolsista de apoio técnico CNPQ no projeto "Meninas na Ciência". É membro do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade (NEPGS) e do Núcleo de Memória (NUMEM) do IFRS - Campus Osório. É membro do Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero GEERGE - UFRGS.

Camila Corrêa Pierzckalski, UFRGS

Pedagoga (UFPEL, 2019), Especialista em Educação Transformadora: Pedagogia, fundamentos e práticas (PUCRS, 2022). Atualmente cursa o mestrado no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2023-2025) e é membro dos Grupos de Pesquisa: Políticas dos Corpos, Cotidianos e Currículos (POCs-UFPel) e Educação e Relações de Gênero (GEERGE-UFRGS). Atua, voluntariamente, no Conselho Diretor da Biblioteca Pública Pelotense na Direção de projetos especiais e foi responsável pelo setor infanto-juvenil (2017-2021). Suas contribuições acadêmicas mais importantes estão registradas nos textos: "A função social da biblioteca escolar" (2018) e "O ensino da EJA nos anos iniciais: dificuldades e possibilidades". Seus interesses acadêmicos perpassam as áreas de formação de leitores/as, alfabetização de jovens e adultos, neurociência e educação, socialização de literaturas insurgentes nas redes sociais, juventudes LGBTQIAP+ e sexualidades.

Fernando Seffner, UFRGS

Professor Titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Departamento de Ensino e Currículo. Docente e orientador junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEDU) na linha de pesquisa Educação, Sexualidade e Relações de Gênero. Foi docente e orientador no Mestrado Profissional em Ensino de História - PROFHISTÓRIA, na linha de pesquisa Saberes Históricos no Espaço Escolar. Atua em pesquisas e orientações investigando processos de produção, manutenção e modificação das relações de gênero com ênfase nas masculinidades, situações de vulnerabilidade à AIDS; conexões entre direitos humanos e políticas públicas de gênero e sexualidade, interseccionalidade e marcadores sociais da diferença, cultura escolar e ensino de História. No nível de graduação dedica-se a disciplinas que envolvem o ensino de História e pesquisa as conexões entre experiência e aprendizagem da História a partir da etnografia de cenas e registros da cultura escolar. É líder do Grupo de Estudos de Educação e Relações de Gênero GEERGE e por conta de redes de investigação construídas é integrante da equipe de outros grupos de pesquisa, destacando-se aqui o LISTHE Laboratório de Ensino de História e Educação UFRGS e o NEED Núcleo de Estudos em Educação Democrática da UFF Universidade Federal Fluminense, onde é o coordenador da linha de pesquisa Educação Democrática e Gênero, todos registrados no DGP CNPQ. Foi coordenador do GT23 - Gênero, Sexualidade e Educação da ANPED Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (2017-2021). É Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 2 - CA ED - Educação 

Ana Gabriela da Silva Vieira, UFPEL

Doutora em Educação na linha de Epistemologias Descoloniais, Educação Transgressora e Práticas de Transformação do Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. Mestre em Educação pela mesma universidade. Possui Graduação em História - Licenciatura pela Universidade Federal de Pelotas. Integrante do Grupo de Pesquisa Políticas dos Corpos, Cotidianos e Currículos. Professora de História na Educação Básica, vinculada à Secretaria de Educação e Desporto da Prefeitura de Pelotas - RS.

Publicado

2025-06-18

Cómo citar

FERRI PINTO, Julia; CORRÊA PIERZCKALSKI, Camila; SEFFNER, Fernando; DA SILVA VIEIRA, Ana Gabriela. COMO O DIÁLOGO ENTRE OS CONTOS DO LIVRO “AMORA” (NATÁLIA POLESSO) E A HQ AUTOBIOGRÁFICA “FUN HOME” (ALISON BECHDEL) PRODUZEM MULHERES QUE AMAM MULHERES?. Diversidad y Educatión, [S. l.], v. 13, n. especial, p. 180–202, 2025. DOI: 10.63595/de.v13iespecial.19458. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19458. Acesso em: 5 dic. 2025.

Número

Sección

Dossiê Estudos Culturais e Currículo Cultural não Escolar: múltiplos artefatos em investigação