ANDY WARHOL

A MÍDIA, A SUBJETIVIDADE NA ERA DIGITAL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.63595/de.v13iespecial.19453

Resumen

Este estudo explora a complexa figura de Andy Warhol, analisando a semiótica do nome e a subjetividade na cultura de massa e na era digital. O objetivo é investigar como a mudança de nome de Andrew Warhola para Andy Warhol simboliza uma redefinição identitária e artística, e como sua obra, através da repetição e apropriação de signos da cultura pop, impactou a percepção da autoria, do consumo e da identidade queer. A metodologia baseia-se em análise semiótica e psicanalítica, complementada por pesquisa em Pittsburgh. Os resultados preliminares indicam que Warhol não apenas previu a lógica da hiper-realidade digital e a cultura da viralização, mas também legitimou culturas marginalizadas, transformando a arte em um campo de contestação da normatividade. Conclui-se que seu legado permanece crucial para entender a intersecção entre arte, mercado e a construção da subjetividade contemporânea.
PALAVRAS-CHAVE: Andy Warhol. Semiótica. Subjetividade. Cultura Queer.

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Biografía del autor/a

Sara Wagner York, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Sara Wagner York (Sara Wagner Pimenta Gonçalves Júnior) é Doutoranda em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) com acréscimo da bolsa até setembro de 2025, com pesquisas voltadas às desigualdades, identidades dissidentes e práticas interseccionais na Educação. É travesti, pessoa com deficiência visual e jornalista científica com reconhecida atuação em temas relacionados à inclusão, saúde pública e direitos humanos de pessoas trans e travestis. Realizou estágio doutoral (2024/2025) na University of Pittsburgh (EUA), onde também atuou como professora visitante associada ao CLAS (Center for Latin American Studies). Foi professora convidada nas universidades Vanderbilt (Tennessee, 2023), Dayton e Ohio State University (Ohio, 2025). É Mestra em Educação pelo GENI/ProPEd da UERJ, com bolsa CNPq, e especialista em Gênero e Sexualidades (CLAM/IMS-UERJ), além de possuir especializações em Orientação Escolar, Supervisão e Inspeção Escolar. Graduada em Letras, Pedagogia, Jornalismo e Biomedicina (formaação), com atuação interdisciplinar entre Educação, Literatura, Mídia e Saúde. É pioneira como a primeira travesti a ancorar jornalismo no Brasil, com mais de 200 programas no canal Brasil 247 e criadora dos Programa de Travesti e do TECH TALK#8202;-#8202;Travesti na Educação, Ciência Humanidades. É professora mediadora da disciplina de Informática em Educação no curso de Pedagogia EaD/UERJ desde 2020, cofundadora e ex-pesquisadora colaboradora do Ambulatório de Endocrinologia Identidade da UERJ (20222024), e integra grupos de trabalho no Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, incluindo o GT Intersexo, GT da Memória LGBTI+ e GT da Avaliação Biopsicossocial da Deficiência. Sara foi também segunda secretária financeira da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura (ABEH), membro do Comitê Científico de Acessibilidade da ANPED e cofundadora da CIPAAI/UERJ (Câmara de Políticas Afirmativas Antirracistas e Interseccionais). É autora de mais de 600 produções acadêmicas registradas no Lattes, com textos traduzidos, artigos, capítulos de livro, entrevistas, pareceres técnicos e relatórios. Recebeu diversas homenagens de diferentes setores e interesses políticos partidários: Medalha ALUMNI (UNESA, 2017), a Medalha Chiquinha Gonzaga em homenagem da Câmara Municipal do Rio de Janeiro (2021), Prêmio Antonieta de Barros da ALERJ (2023) e Medalha de Mérito de Bravura (2024), reconhecendo seu protagonismo na luta por visibilidade e equidade para pessoas trans, travestis e com deficiência.Seus interesses acadêmicos incluem transepiestemologias, corpos vulnerabilizados, bioética, jornalismo científico, teoria crip e feminismos interseccionais. Atua com destaque na articulação entre Educação, Mídia, Saúde e Direitos Humanos.Sites oficiais:sarawagneryork.com

Publicado

2025-06-18

Cómo citar

YORK, Sara Wagner. ANDY WARHOL: A MÍDIA, A SUBJETIVIDADE NA ERA DIGITAL . Diversidad y Educatión, [S. l.], v. 13, n. especial, p. 377–403, 2025. DOI: 10.63595/de.v13iespecial.19453. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19453. Acesso em: 5 dic. 2025.

Número

Sección

Dossiê Estudos Culturais e Currículo Cultural não Escolar: múltiplos artefatos em investigação