DESAFIANDO A PRETENSA NEUTRALIDADE DA MATEMÁTICA

DEBATES INTERSECCIONAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.63595/de.v13i1.18873

Resumen

Este estudo teve como objetivo analisar as discussões que podem emergir de aulas de Matemática que rompem com práticas tradicionalmente estabelecidas e com a suposta neutralidade frequentemente atribuída à disciplina. A proposta adotada incorporou questões de gênero e raça como elementos centrais, visando promover uma educação matemática mais justa e inclusiva. A pesquisa qualitativa foi realizada com 53 estudantes do Ensino Fundamental de um Instituto localizado no Rio de Janeiro, durante cinco aulas. Os dados foram coletados por meio da escrita e fala dos educandos, a partir de suas percepções sobre uma ilustração com quatro crianças de diferentes identidades raciais e de gênero, visando identificar associações inconscientes sobre o desempenho matemático dos personagens. Os resultados indicam que, ao integrar essas questões no ensino de Matemática, é possível promover o combate às desigualdades, por meio de uma aprendizagem que desafia estereótipos e fortalece a autoestima e identidade acadêmica dos discentes.

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Biografía del autor/a

Monike Alves Gouvea, UERJ

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ensino e História da Matemática e da Física (PEMAT-UFRJ). Possui graduação em Matemática (2013) e Mestrado em Educação Básica (2023) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente é Professora Assistente do Departamento de Matemática e Desenho da mesma instituição. Membro do Grupo de Pesquisa e Extensão em Estudos de Gênero e Sexualidades em Educação Matemática (MatematiQueer - UFRJ), tem interesse nas áreas de Educação Matemática Crítica, Educação Matemática para justiça social, Estudos de Gênero e Sexualidades em Educação Matemática e Insubordinação Criativa.

Publicado

2025-08-16

Cómo citar

ALVES GOUVEA, Monike. DESAFIANDO A PRETENSA NEUTRALIDADE DA MATEMÁTICA: DEBATES INTERSECCIONAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL. Diversidad y Educatión, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 484–506, 2025. DOI: 10.63595/de.v13i1.18873. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/18873. Acesso em: 5 dic. 2025.

Número

Sección

Dossiê Resistências Criativas: práticas de educação em gênero, sexualidade e raça em tempos reacionários