DIÁLOGOS ENTRE INTERSEXUALIDADE E O ENSINO DE BIOLOGIA
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v9iEspecial.12837Resumen
A área biomédica, no século XX, consolidou verdades de que corpos intersexo apresentam variações em níveis cromossômicos, gonadais/genitais em desacordo com a lógica binária e o alinhamento sexo-gênero. Tal lógica reverbera-se nos espaços escolares e em livros didáticos. Intencionamos localizar as verdades reiteradas e/ou negadas em uma coleção de livros didáticos de Biologia (LDB), aprovada pelo Programa Nacional do Livro Didático - Ensino Médio, sobre o corpo intersexo e a intersexualidade. A intersexualidade é entendida como parte do dispositivo da sexualidade e o LDB como dispositivo, à luz do referencial foucaultiano. Neste artigo, trazemos as análises de uma coleção que apresenta o corpo intersexo associado à noção de patologia e à incapacidade reprodutiva. A coleção apresenta o corpo intersexo como construção biomédica, cujo centro de verdade alia-se a modos de funcionamento de uma política sobre a vida que toma de assalto corpos que borram fronteiras do sexo e do gênero.
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