ANÁLISE DOS GRUPOS DE PESQUISA CADASTRADOS NA PLATAFORMA LATTES DO CNPq COM PRODUÇÃO CIENTÍFICA RELACIONADA COM A TRANSGENERIDADE

Autores

  • Luis Felipe Hatje Universidade Federal do Rio Grande - FURG
  • Lara Torrada Pereira Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.
  • Marcus Vinícius Tams Da Silva

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v7i1.9037

Resumo

Essa pesquisa teve o objetivo de mapear os grupos de pesquisa registrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que discutam questões relacionadas com a transgeneridade e a produção científica vinculada ao líder do Grupo. Para o desenvolvimento da pesquisa foi realizado um levantamento de dados sobre grupos de pesquisa do Brasil cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa CNPq e, para a obtenção de dados complementares, sobre a produção científica dos líderes, utilizamos a Plataforma Lattes da mesma agência. Para a análise dos dados utilizou-se a metodologia de análise de conteúdo. Por meio de levantamento de dados, foram identificados 29 grupos, distribuídos por 22 instituições em todas as regiões do país, sendo 21 públicas e 01 particular. Por meio dos dados obtidos, verificou-se que a maioria dos grupos se concentram em áreas das humanas (62%) e áreas da saúde (21%).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luis Felipe Hatje, Universidade Federal do Rio Grande - FURG

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Universidade Federal do Rio Grande - FURG. 

Lara Torrada Pereira, Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde. Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.

Marcus Vinícius Tams Da Silva

Acadêmico do quarto ano do curso de Medicina. Universidade Federal do Rio Grande - FURG. Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.

Referências

APUFPR. Só instituições públicas fazem pesquisa no Brasil, afirma organização. Disponível em: https://apufpr.org.br/so-instituicoes-publicas-fazem-pesquisa-no-brasil-afirma-organizacao. Acesso em: 01 de fevereiro de 2018.

AMARAL, Marília dos Santos et al. “Do travestismo às travestilidades”: uma revisão do discurso acadêmico no Brasil entre 2001-2010. Psicol. Soc., Belo Horizonte, v. 26, n. 2, p. 301-311, Aug. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-71822014000200007&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 01 de fevereiro de 2018.

BENTO, Berenice. Na escola se aprende que a diferença faz a diferença. Rev. Estud. Fem., Ago 2011, vol. 19, n. 2, p. 549-559. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ref/v19n2/v19n2a16.pdf. Acesso em: 01 de janeiro de 2019.

BENTO, Berenice. O que pode uma teoria? Estudos transviados e a despatologização das identidades trans. Revista Florestan, n. 2, p. 46-66, 2014a. Disponível em: http://www.revistaflorestan.ufscar.br/index.php/Florestan/article/view/64/pdf_25. Acesso em: 20 de janeiro de 2019.

BENTO, Berenice. Nome social para pessoas trans: cidadania precária e gambiarra legal. Contemporânea, v. 4, n. 1 p. 165-182, 2014b.

BRASIL. Diretório de Grupos de Pesquisa do Brasil. Disponível em: http://lattes.cnpq.br/web/dgp/como-os-dados-sao-obtidos. Acesso em: 16 de fevereiro de 2019.

BRASIL. Senado Federal. Expectativa de vida de transexuais é de 35 anos, metade da média nacional. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/especial-cidadania/expectativa-de-vida-de-transexuais-e-de-35-anos-metade-da-media-nacional/expectativa-de-vida-de-transexuais-e-de-35-anos-metade-da-media-nacional. Acesso em: 02 de fevereiro de 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Atenção Especializada e Hospitalar: Processo Transexualizador no SUS. Disponível em: http://portalms.saude.gov.br/atencao-especializada-e-hospitalar/especialidades/processo-transexualizador-no-sus/acesso-e-regulacao. Acesso em: 20 de maio de 2019.

BRASIL. Portaria nº 2.803, de 19 de novembro de 2013. Redefine e amplia o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2803_19_11_2013.html. Acesso em: 20 de maio de 2019.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero. Feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

COSTA, Angelo Brandelli; NARDI, Henrique Caetano Nardi; KOLLER, Silvia Helena.Manutenção de Desigualdades na Avaliação do Gênero na Psicologia Brasileira. Temas psicol., Ribeirão Preto, v. 25, n. 1, p. 97-115, mar. 2017. Disponível em http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2017000100006&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 20 de maio de 2019.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade 1. A vontade de saber. 4ª. ed. Rio de Janeiro/São Paulo. Paz e Terra, 2017.

FRANCO, Neil; CICILLINI, Graça Aparecida. Travestis, transexuais e transgêneros na escola: um estado da arte. Cadernos de Pesquisa, São Luís, v. 23, n. 2, mai./ago. 2016. Disponível em http://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/5349. Acesso em: 20 de maio de 2019.

HATJE, Luis Felipe. Trans (formar) o nome: a constituição dos sujeitos transgêneros a partir do nome. Dissertação (Mestrado em Educação em Ciências) Universidade Federal do Rio Grande – FURG, 2018.

LOURO, Guacira Lopes. (Org.) O corpo educado: Pedagogias da sexualidade. Tradução dos artigos: Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

MARTINS, Lígia Márcia. Ensino-pesquisa-extensão como fundamento metodológico da construção do conhecimento na universidade. Disponível em: http://pos.estacio.webaula.com.br/Cursos/POS452/docs/Ensino_pesquisa_extensao.pdf. Acesso em: 09 de agosto de 2019.

MELLO, Luiz. Editorial. Bagoas: revista de estudos gays / Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes. - V. 1, n. 1 jul./dez. 2007. Natal: EDUFRN, 2007.

MONTEIRO, Simone; BRIGEIRO, Mauro; BARBOSA, Regina Maria. Saúde e direitos da população trans. Cad. Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 35, n. 4, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2019000400201&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 09 de agosto de 2019.

OLIVEIRA, Eliana de. et al. Análise de conteúdo e pesquisa na área da educação. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 4, n.9, p.11-27, maio/ago. 2003. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/dialogoeducacional/article/view/6479/6383. Acesso em: 14 de agosto de 2019.

PAMPLONA, Renata Silva; DINIS, Nilson Fernandes. A transexualidade em questão: Problematizações nos contextos educacionais. Itinerarius reflectionis (online), v. 13, p. 1-24, 2017. Disponível em https://www.revistas.ufg.br/rir/article/view/48690/23919. Acesso em: 01 de fevereiro de 2019.

RAIMONDI, Gustavo Antonio et al. O que importa? As Pesquisas Brasileiras no Campo da Saúde e as (In)visibilidades das Travestis e Transexuais. Sau. & Transf. Soc., ISSN 2178-7085, Florianópolis, v.7, n.3, p.133-146, 2016. Disponível em: http://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/view/4197/4654. Acesso em: 03 de junho de 2019.

RAIMONDI, Gustavo Antonio et al. Corpos (Não) Controlados: Efeitos dos Discursos sobre Sexualidades em uma Escola Médica Brasileira. Rev. bras. educ. med. Brasília, v. 43, n. 3, p. 16-26, July2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-55022019000300016&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 02 de junho de 2019.

SARTORIO, Lúcia Aparecida Valadares; SILVA, I. M. A relevância da pesquisa na formação do educando. Cadernos Faculdades Integradas São Camilo, v. 11, 2005, p. 25-34.

SAVIANI, D. Extensão universitária: uma abordagem não-extensionista. In: Ensino público e algumas falas sobre Universidade. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1984.

SILVA, Dhiordan Cardoso da. WHOQOL-100 Before and After Sex Reassignment Surgery in Brazilian Male-to-Female Transsexual Individuals. The Jornal of Sexual Medicine, 2006. Disponível em: https://www.jsm.jsexmed.org/article/S1743-6095(16)30085-6/fulltext. Acesso em: 20 de maio de 2019.

SILVA, Fernando Guimarães Oliveira da; MAIO, Eliane Rose. Sobre Vulnerabilidade Escolar de Estudantes Trans. Rev. Diversidade e Educação, v. 5, n. 1, p. 24-31, jan./jun. 2017.

SOUSA, Diogo; IRIART, Jorge. “Viver dignamente”: necessidades e demandas de saúde de homens trans em Salvador, Bahia, Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 10, 2018. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2018001005007&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 20 de maio de 2019.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Educação e universidade: conhecimento e construção da cidadania. Interface - Comunic, Saúde, Educ, v. 6, n. 10, p. 117-24, fev 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/v6n10/15.pdf. Acesso em: 25 de janeiro de 2019.

UFFES. Grupos de Pesquisa CNPq. Disponível em: http://www.prppg.ufes.br/grupos-de-pesquisa-cnpqufes. Acesso em: 01 de fevereiro de 2019.

WHO. International Classification of Diseases. Disponível em: https://www.who.int/health-topics/international-classification-of-diseases. Acesso em: 01 de fevereiro de 2019.

Downloads

Publicado

2019-09-11

Como Citar

Hatje, L. F., Pereira, L. T., & Da Silva, M. V. T. (2019). ANÁLISE DOS GRUPOS DE PESQUISA CADASTRADOS NA PLATAFORMA LATTES DO CNPq COM PRODUÇÃO CIENTÍFICA RELACIONADA COM A TRANSGENERIDADE. Diversidade E Educação, 7(1), 92–120. https://doi.org/10.14295/de.v7i1.9037