ANALISANDO DISCURSOS CONFIGURADOS POR RELAÇÕES DE GÊNERO
A SÉRIE "SEGUNDA CHAMADA" COMO CURRÍCULO CULTURAL NÃO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.63595/de.v13iespecial.19493Abstract
Este trabalho analisa o primeiro episódio da série “Segunda Chamada” como artefato cultural, a partir dos estudos culturais e de gênero pós-estruturalistas, com foco nas pedagogias não escolares e nos discursos sobre gênero e sexualidade. A análise concentra-se na personagem Natasha, uma mulher travesti negra, estudante da Educação de Jovens e Adultos (EJA), especificamente em duas cenas de transfobia no espaço escolar: a interpelação pelo nome morto e a proibição de uso do banheiro feminino. Tais situações expõem os mecanismos de regulação da cisheteronormatividade e das masculinidades hegemônicas no ambiente escolar. A escola, nesse sentido, é entendida como espaço de produção de subjetividades, marcado por disputas de poder. Ao tensionar as normas de gênero e a exclusão de corpos dissidentes, a série contribui para a construção de uma pedagogia cultural que pode ampliar os debates sobre inclusão, diversidade e direitos das pessoas trans e travestis na educação.
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