PRÁTICAS CORPORAIS E GÊNERO

A PRODUÇÃO DA SUBJETIVIDADE VIRIL NA ESCOLA

Authors

DOI:

https://doi.org/10.63595/de.v13i1.19128

Abstract

Este estudo, fundamentado em uma abordagem pós-crítica e inspirado por Foucault, investiga as relações de gênero e a produção de subjetividades nas aulas de Educação Física em uma escola pública e, a partir da observação participante e do diário de campo, analisa como discursos de virilidade e normas de masculinidade hegemônica moldam comportamentos e influenciam dinâmicas pedagógicas. A pesquisa revela silêncios e resistências diante de temas, como gênero e sexualidade, frequentemente tratados como secundários. Destaca-se a atuação docente na reprodução (ou contestação) de estereótipos, especialmente quando meninas são desvalorizadas nas práticas esportivas. Também são analisadas tensões provocadas por discursos conservadores e o impacto da chamada “ideologia de gênero” no ambiente escolar. Por fim, este estudo aponta para a necessidade de práticas pedagógicas mais inclusivas e reflexivas, capazes de romper com modelos binários e normativos, valorizando múltiplas expressões corporais como forma de resistência e transformação no cotidiano escolar.

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Author Biographies

Jerlane Santos Abreu, Universidade Federal de Sergipe

Doutoranda em Educação UFS (2021); Mestre em Educação pela Universidade Federal de Sergipe (UFS-2021); Graduada em Pedagogia-FAVENI (2022); Licenciada em Educação Física pelo Centro Universitário Ages -UniAges (2015), Pós-graduada em Psicomotricidade pela Faculdade FUTURA. Atuou como Tutora Pedagógica com a monitora de produções acadêmicas do UniAges (2016), como Profissional de Educação Física do Centro de Atenção Psicossocial- CAPS "Nova Esperança" da cidade de Paripiranga-BA (2013-2016). Foi Monitora das Modalidade de Dança e Esportes Coletivos do Programa Mais Educação (2016). Atuou como Professora de Educação Física Escolar no Município de Aracaju-SE (2022) e Simão Dias-SE (2018). Foi membro do Comitê de Análises Institucionais-CIA do UniAges (2015-2019). Atualmente é professora efetiva da rede Municipal de Educação de São Cristóvão-SE, onde atua como Coordenadora Pedagógica dos anos finais da EMEF Gina Franco. Suas atividades de pesquisa têm como foco nas temáticas do corpo e educação. Investiga currículos, gênero, e modos de Educação do Corpo na educação, sob a perspectiva cultural. 

André Luiz França Alves, Universidade Federal de Sergipe

Mestre em Gestão e Inovação Tecnológica em Saúde pela Universidade Federal de Sergipe (UFS-2022). Especialista em Gerenciamento de Projetos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-2020) e Graduado em Administração pela Universidade Tiradentes (UNIT-2017). Pesquisador no Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Científica (GEPEC/UFS).

Lívia de Rezende Cardoso, Universidade Federal de Sergipe

É Professora da Universidade Federal de Sergipe, onde atua desde 2008, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED) e ao Departamento de Biologia (DBI). Atuou no Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas (2010-2011) e no Departamento de Educação (DEDI/UFS 2011-2019). É Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Científica (GEPEC/UFS/CNPq) e Pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Currículos e Culturas (GECC/UFMG/CNPq).

Published

2025-08-16

How to Cite

SANTOS ABREU, Jerlane; LUIZ FRANÇA ALVES, André; CARDOSO, Lívia de Rezende. PRÁTICAS CORPORAIS E GÊNERO: A PRODUÇÃO DA SUBJETIVIDADE VIRIL NA ESCOLA. Diversity and Education, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 288–310, 2025. DOI: 10.63595/de.v13i1.19128. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19128. Acesso em: 5 dec. 2025.

Issue

Section

Dossiê Resistências Criativas: práticas de educação em gênero, sexualidade e raça em tempos reacionários