O QUE PODE O CORPO INFANTIL NO AMBIENTE ESCOLAR?
POTÊNCIAS E INTENSIDADES POR VIR NA FORMAÇÃO DOCENTE
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v10i2.14927Abstract
RESUMO
Esse artigo busca situar o lugar~corpo infantil nas múltiplas relações que compõe em ambiente escolar. Amparando-nos na obra de Foucault~Deleuze~Guattari, bem como na filósofa Judith Butler, cartografamos genealogicamente parâmetros políticos e curriculares que condicionam modos de agir e pensar dos corpos escolarizados enquanto professora, pesquisadora e orientadora construindo juntas uma tese que em quatro linhas de investigação problematiza os limites previamente articulados na linguagem para o corpo infantil, trata o gênero como campo epistemológico contemporâneo e não como tema, pensa a corporeidade como expressão, criando outras práticas de si que podem ser subversivas e, por fim, situa o debate dos Estudos de Gênero pós-estruturalistas no território da Educação Física escolar. Concluindo que é preciso movimentar uma ética da alegria na qual a multiplicidade dos modos de ser e agir possam abrir brechas em normas e políticas do gênero e da sexualidade, a fim de deslocá-las pelas percepções por vir.
PALAVRAS-CHAVE: Corpo. Gênero. Educação Física escolar. Filosofia da Diferença.
RESUMEN
Este artículo busca situar el lugar~cuerpo infantil en las múltiples relaciones que compone en ambiente escolar. Amparándonos en la obra de Foucault~Deleuze~Guattari, así como en la filósofa Judith Butler, cartografiamos genealógicamente parámetros políticos y curriculares que condicionan modos de actuar y pensar de los cuerpos escolarizados como profesora, investigadora y orientadora construyendo juntas una tesis que en cuatro líneas de investigación problematiza los límites previamente articulados en el lenguaje para el cuerpo infantil, trata el género como campo epistemológico contemporáneo y no como tema, piensa la corporeidad como expresión, creando otras prácticas de sí que pueden ser subversivas y, por fin, sitúa el debate de los Estudios de Género post-estructuralistas en el territorio de la Educación Física escolar. Concluyendo que es necesario mover una ética de la alegría en la cual la multiplicidad de los modos de ser y actuar puedan abrir brechas en normas y políticas del género y de la sexualidad, a fin de desplazarlas por las percepciones por venir.
PALABRAS-CLAVE: Cuerpo. Género. Educación Física escolar. Filosofía de la Diferencia.
ABSTRACT
This article seeks to situate the place~child body in the multiple relationships that compose in the school environment. Relying on the work of Foucault~Deleuze~Guattari, as well as the philosopher Judith Butler, we map genealogically political and curricular parameters that condition ways of acting and thinking of schooled bodies as a teacher, researcher and advisor building together a thesis that in four lines of research problematizes the limits previously articulated in language for the child body, treats gender as a contemporary epistemological field and not as a theme, thinks corporeity as expression, other practices that can be subversive and, finally, situates the debate of post-structuralist Gender Studies in the territory of Physical Education. Concluding that it is necessary to move an ethic of joy in which the multiplicity of ways of being and acting can open gaps in norms and policies of gender and sexuality, in order to displace them by the perceptions to come.
KEYWORDS: Body. Gender. School Physical Education. Philosophy of Difference.
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