Diálogos entre a rebeldia e a androginia
DOI:
https://doi.org/10.14295/de.v6i2.8352Resumo
Através deste ensaio, buscamos um diálogo interdisciplinar entre a filosofia e as ciências sociais, buscando uma conceituação destas ditas juventudes, a maneira nas quais se comportam, buscando sempre aproximação a moratória vital, justificando-se assim tais atitudes, tais como sua representação estética, com a permissividade de transitar entre os gêneros sem “ferir” a moralização na qual se encontram, seja de maneira corpórea, com cabelos compridos e modos de agir ou mesmo através de vestes e maquiagens definidos socialmente de sexo oposto, ou seja através de uma luta através da arte, utilizando a música, em evidência aqui o rock, para justificarem a identidade do grupo social, a luta entre classes, gênero e outras diversas maneiras de utilizaram desta ferramenta artística para que, através destas ações vistas como desordem moral, busquem uma autoafirmação que unifique o embate social de gênero e grupos sociais.
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