POLICIAMENTO DE CORPOS MASCULINOS E A NORMALIZAÇÃO DA HETEROSSEXUALIDADE NO AMBIENTE ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.19993Resumo
A escola enquanto instituição social, tende a impor a masculinidade hegemônica e reproduzir mecanismos de policiamento e controle sobre os corpos visando a reprodução do binarismo de gênero e da heterossexualidade como um padrão normativo. O objetivo do artigo é compreender como estudantes LGBTQIA+ experienciam a normalização da heterossexualidade, que disciplinam e controlam corpos dissidentes, no contexto escolar. É um estudo qualitativo, cujos dados foram produzidos através de entrevistas semiestruturadas com seis estudantes maiores de 18 anos, dos quais três eram egressos e três ainda cursavam o ensino médio em escolas públicas do estado de Santa Catarina. Para tratar as narrativas adotamos a análise compreensiva-interpretativa, com base nos pressupostos teóricos dos estudos de gênero e educação, na perspectiva pós-estruturalista. Os resultados evidenciam que estudantes LGBTQIA+ sentem-se inseguros para viver e expressar seu gênero no ambiente escolar, que continua sendo um lugar atravessado por relações de poder, vigilância e controle.
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