DE QUANDO ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO ENCONTRA UM VESTIDO DE NOIVA

O TEATRO PERFORMATIVO COMO PRÁTICA EDUCATIVA A DESFIAR A MULHER DO PATRIARCADO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.63595/de.v13i1.19163

Resumen

O trabalho aborda o teatro performativo como um espaço educativo e como uma comunidade de desaprendizagem aquém e para além da sala de aula. Por meio da ética cartográfica, o teatro é aqui considerado um lugar de diferença, de cuidado feminista, uma expressão e um desfazimento biográfico da discriminação e da sujeição de gênero. No entre ficção e realidade nasce a peça “Geografias em transe, cartografias em trânsito”, que parte das vivências da atriz-performer-pesquisadora para abordar violências naturalizadas em nossas sociedades patriarcais cis heteronormativas. Por meio do teatro performativo, a aluna-espectadora deixa de consumir informações e passa a se envolver com a experiência, convidada a mudar de ver e de sentir. Por meio de uma peça autoral, as autoescrituras da atriz-performer-pesquisadora debatem-se contra o cotidiano das violências contra mulheres, abrindo a forma mulher, germinando mundos comuns entre mulheres.

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Biografía del autor/a

Kelly Helena Santos Caldas, UFS

Doutoranda em Educação (UFS/SE)

Mestre em Direito (UFS/SE)

Especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior (FSLF/SE)

Graduada em Direito (Unit/SE)

Graduanda em Teatro (UFS/SE)

Michele de Freitas Faria de Vasconcelos, Universidade Federal de Sergipe/SE

Professora Adjunta do Departamento de Psicologia (DPS); do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI) da Universidade Federal de Sergipe, na linha de pesquisa processos de subjetivação e política; e do Programa de Pós-Graduação em Educação na linha de pesquisa sociedade, subjetividades e pensamento educacional. Vinculada ao grupo de estudos e pesquisas Balbucios: gaguejar uma infância (UFS) e ao INTERVIRES Pesquisa-Intervenção em Políticas Públicas, Saúde Mental e Cuidado em Rede. Tomando a universidade como uma aliada estratégica que possibilita a incidência em processos de fortalecimento sociopolítico dos territórios de vida e dos territórios-corpo de mulheres, compõe os projetos de extensão-pesquisa Observatório Popular de violências, pela Vida de mulheres de comunidades tradicionais de Sergipe (OPOPVida/UFS) e a Clínica Feminista na perspectiva Interseccional (CLIFI/UFRGS). Trabalhadora, professora e pesquisadora formada pelas coisas chãs da Rede de Atenção Psicossocial de Aracaju-Sergipe, ali, aqui e acolá onde se faz gestão, cuidado, pesquisa e político-clínica com cheiro de gente, com as histórias cotidianas da gente brasileira, sergipana, sonhando uma academia que se abra para o encontro com o território movente da vida. Escutadeira de vozes, vozes femininas. Atua e realiza pesquisas-intervenção no campo da Psicologia, Saúde Coletiva/Saúde Mental, dos estudos e ativismos Feministas, e da Educação, articulando os temas: estudos da subjetividade; produção de saúde e subjetividade; política, clínica e movimentos sociais, clínica e corpo; corpo, relações de gênero e sexualidade; infâncias e contracolonialidade; territórios de vida de mulheres sergipanas de comunidades tradicionais.

Publicado

2025-08-16

Cómo citar

SANTOS CALDAS, Kelly Helena; DE FREITAS FARIA DE VASCONCELOS, Michele. DE QUANDO ARTHUR BISPO DO ROSÁRIO ENCONTRA UM VESTIDO DE NOIVA: O TEATRO PERFORMATIVO COMO PRÁTICA EDUCATIVA A DESFIAR A MULHER DO PATRIARCADO . Diversidad y Educatión, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 808–831, 2025. DOI: 10.63595/de.v13i1.19163. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19163. Acesso em: 5 dic. 2025.

Número

Sección

Dossiê Resistências Criativas: práticas de educação em gênero, sexualidade e raça em tempos reacionários