NOME SOCIAL COMO PRINCÍPIO IDENTITÁRIO PARA PRESERVAÇÃO DA PERMANÊNCIA DE TRAVESTIS E TRANSSEXUAIS NO ENSINO SUPERIOR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.63595/de.v13i1.19085

Resumo

O objetivo desse artigo é analisar os impactos causados pelo não uso do nome social de pessoas transexuais e travestis no contexto de uma universidade pública. A fundamentação teórica está inserida no campo dos Direitos Humanos e de pesquisas que falam sobre ações afirmativas no meio acadêmico. A metodologia é de natureza empírica, a qual se utilizou de uma investigação de base qualitativa. Foram entrevistadas sete estudantes transexuais e travestis de uma instituição pública de ensino superior, localizada na região metropolitana de São Paulo. A pesquisa revelou que o nome social ainda é pouco utilizado por parte de docentes, muitas vezes de maneira intencional, para indicar alguma estratégia de violência transfóbica.

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Biografia do Autor

Thiago Luiz Sartori, Universidade de São Paulo - USP

Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação da Universidade Ibirapuera (PPGE-UNIB). Doutor em Mudança Social e Participação Política pela Universidade de São Paulo - USP. Mestre em Educação: Política e gestão da educação, pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul - (2020). Possui graduação em Direito pela Faculdade Anchieta (2010), graduação em Ciências Sociais pela Universidade Metropolitana de Santos (2023). Professor do curso de Direito da Universidade Anhanguera Educacional e Faculdade Nove de Julho - FNJ. Analista Jurídico do Ministério Público do Estado de São Paulo, com atribuição na Procuradoria de Justiça Criminal. Membro Associado da Anpae - Associação Nacional de Política e Administração da Educação. Membro Associado da Anped - Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Membro do GT23 - Gênero, Sexualidade e Educação da ANPED Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação. Membro Associado do Instituto Nacional de Pesquisa e Promoção de Direitos Humanos - INPPDH. Membro Associado do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais - IBCCRIM. Palestrante do Departamento de Cultura e Eventos da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção - São Paulo. Professor/coordenador convidado da Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção - São Paulo. Membro colaborador da Comissão Permanente de Diversidade Sexual e de Gênero da Ordem dos Advogados do Brasil - Seção - São Paulo. Tutor na Universidade Federal do Amapá, UNIFAP - Curso de Licenciatura em Sociologia EAD. Professor Orientador de TCC na Fundação para Pesquisa do Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia (Fundace/USP). Atualmente, dedica-se a pesquisas na área de Direitos Humanos, Marcadores Sociais da Diferença, Educação, Subjetividades, Gênero, Sexualidade e Políticas Públicas.

 

https://orcid.org/0000-0002-8295-0661

 

http://lattes.cnpq.br/6868880323818692

Cláudia Rosa Acevedo, Universidade de São Paulo (USP)

Professora da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP (EACH-USP).

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Publicado

16-08-2025

Como Citar

SARTORI, Thiago Luiz; ACEVEDO, Cláudia Rosa. NOME SOCIAL COMO PRINCÍPIO IDENTITÁRIO PARA PRESERVAÇÃO DA PERMANÊNCIA DE TRAVESTIS E TRANSSEXUAIS NO ENSINO SUPERIOR. Diversidade e Educação, [S. l.], v. 13, n. 1, p. 653–666, 2025. DOI: 10.63595/de.v13i1.19085. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19085. Acesso em: 5 dez. 2025.

Edição

Seção

Dossiê Resistências Criativas: práticas de educação em gênero, sexualidade e raça em tempos reacionários