Violência contra infâncias LGBTI+ na educação

Por narrativas ficcionais para pedagogias queer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v11i1.15366

Resumo

Diante das condições opressivas presentes nos espaços formativos e do aumento da violência letal contra população LGBTI+, parece imprescindível considerarmos a escola, também, como lugar de produção do viver. Entendemos que a violência e seus efeitos não estão ontologicamente conectados aos corpos dissidentes, mas antes, reconhecemos força disruptiva perante as normas sociais. Buscamos, portanto, visibilizar modos de ser que emergem no processo pedagógico, quando atravessados por opressões e violências que se interseccionam. Para isso, apostamos que contar histórias dissidentes é um esforço na contramão da narrativa hegemônica do grupo vitorioso. O presente artigo performa um exercício narrativo a partir da imagem de crianças e adolescentes, que estabelecem outras formas não só de performar, mas de garantir o reconhecimento do gênero no ambiente escolar, anunciando, assim, uma pedagogia queer.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Luan Carpes Barros Cassal, Manchester Institute of Education, University of Manchester

Doutor em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense. Pesquisador no Manchester Institute of Education, University of Manchester.

Tainá dos Santos Oliveira, Universidade Estadual do Norte Fluminense

Possui graduação em Psicologia (2011) , Mestrado em Psicologia (2018) e Doutorado em Psicologia (2022) pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Tem experiência na área de Saúde Mental, bem como na Assistência Social, tendo atuado em equipamentos do SUS e do SUAS.

Downloads

Publicado

25-01-2024

Como Citar

Carpes Barros Cassal, L., & dos Santos Oliveira, T. (2024). Violência contra infâncias LGBTI+ na educação: Por narrativas ficcionais para pedagogias queer. Diversidade E Educação, 11(1), 20–46. https://doi.org/10.14295/de.v11i1.15366

Edição

Seção

Dossiê: Violências e resistências na saúde, educação e mídias