A POTÊNCIA DA REPRESENTATIVIDADE DE UMA ARIEL NEGRA: A CORPOREIDADE NEGRA COMO TERRITÓRIOS DE DESCONSTRUÇÃO DO RACISMO

Autores

  • Olívia Pereira Tavares Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.14295/de.v9i2.13609

Resumo

No entrelaçamento de estudos culturais pós-estruturalistas e decoloniais, esta pesquisa partiu da repercussão da divulgação do elenco da releitura em live-action da clássica animação A pequena Sereia (1989). O anúncio que a princesa sereia dos sete mares, Ariel, ganharia vida pela interpretação da artista negra Halle Bailey causou reações no público, tanto de apoio a escolha dos estúdios Disney, quanto manifestações de racismo. Para pensar sobre esta corporeidade protagonista nas telas, foi realizado o mapeamento de jornais, revistas e blogs onlines, artigos que versassem sobre a Ariel negra. Operando com conceitos de representação e negritude, argumento que este corpo negro ressignifica a personagem sereia-princesa-protagonista, podendo ser visto como território de potência de representatividade e desconstrução do racismo.

PALAVRAS-CHAVE: Ariel negra. Corporeidade negra. Racismo. Representatividade.

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Biografia do Autor

Olívia Pereira Tavares, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul

Doutoranda em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação (PPGEdu) da Universidade Luterana do Brasil (Canoas/RS), Mestra em Educação pelo Programa de Pós-graduação em Educação (PPGEdu) na linha de Educação, Sexualidade e Relações de Gênero da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Especialista em Formação de Docentes e Tutores - Orientadores Acadêmicos - Em EAD, pelo Centro Universitário Internacional (Uninter) e Graduada em História Bacharelado pela Universidade Federal do Rio Grande (2009). Também é graduanda do curso de História Licenciatura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Tem interesse nas temáticas relacionadas ao Ensino de História, Estudos Culturais, de Gênero e Feminismos. Atua profissionalmente como técnica administrativa em educação, junto a Coordenadoria de Extensão no IFRS - campus Canoas. Também é integrante do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas no Campus do IFRS em que atua e na vice-presidência do Núcleo de Memória do IFRS campus Canoas - , desde fevereiro de 2020. Ainda atuou no Núcleo de Estudos e Pesquisas de Gênero e sexualidade (NEPGS) de março de 2016 até janeiro de 2021, tendo estado na presidência deste mesmo núcleo de março de 2016 a novembro de 2017.Ainda atua nas Comissões de Gerenciamento de Ações de Extensão (CGAE) e Comissão de Avaliação e Gestão de Projetos de Pesquisa e Inovação (CAGPPI) do mesmo campus.

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Publicado

2024-01-25

Como Citar

Pereira Tavares, O. (2024). A POTÊNCIA DA REPRESENTATIVIDADE DE UMA ARIEL NEGRA: A CORPOREIDADE NEGRA COMO TERRITÓRIOS DE DESCONSTRUÇÃO DO RACISMO. Diversidade E Educação, 9(2), 293–316. https://doi.org/10.14295/de.v9i2.13609

Edição

Seção

Corpos em dissidência nos espaços educativos em tempos de discurso de ódio