ENTRE O RACISMO E O SILÊNCIO
MASCULINIDADES SUBALTERNIZADAS NOS ESPAÇOS EDUCACIONAIS BRASILEIROS
DOI:
https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.19211Resumo
Este artigo discute como os marcadores de raça e cor atravessam a construção das masculinidades de jovens pretos e pardos no Brasil, com foco nos espaços educacionais. A partir de uma abordagem interseccional e decolonial, são analisados dados oficiais — como o Atlas da Violência 2021, o relatório Desigualdades Sociais por Cor e Raça no Brasil (IBGE, 2019), e a publicação Aprendizagem em Foco n. 56 (Instituto Unibanco, 2019) — que evidenciam os estigmas, a exclusão e o silenciamento que incidem sobre esses sujeitos. O texto articula referências teóricas dos estudos sobre masculinidades e relações étnico-raciais para refletir sobre como a escola contribui tanto para a reprodução da masculinidade hegemônica quanto para a emergência de práticas de resistência. Ao problematizar o uso generalizante da categoria “masculinidade negra”, propõe o reconhecimento das especificidades das masculinidades pretas e pardas, marcadas por diferentes graus de vulnerabilização e racismo. Conclui-se que é urgente repensar as práticas pedagógicas e políticas educacionais para que se construam espaços formativos antirracistas, plurais e afetivos, capazes de acolher e potencializar a diversidade das masculinidades subalternizadas.
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