NÃO MONOGAMIA E ESTIGMA RACIAL

O ESTEREÓTIPO DE “PLAYER” (“PEGADOR”) SOBRE HOMENS NEGROS POLIAMOROSOS

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.20079

Résumé

Este artigo mostra como a amatonormatividade e as pressões sociais que a acompanham  convergem nas interseções de raça, gênero, relacionamento romântico e sexualidade para gerar desafios peculiares aos homens afro-americanos poliamorosos na sociedade americana. Ao contrário da visão defendida pelo fenômeno “vadia versus garanhão”, afirmo que o rótulo “jogador”, quando aplicado a homens afro-americanos poliamorosos, funciona como um estereótipo pernicioso e tem efeitos depreciativos. Especificamente, argumento que estereotipar os homens afro-americanos poliamorosos como jogadores os afasta de si e restringe sua capacidade de ação ao excluir preventivamente o conjunto de possibilidades do que podem ser as identidades sexuais ou românticas de cada um.

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Bibliographies de l'auteur-e

Rhuann Fernandes, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPCIS-UERJ)

Doutorando e Mestre (2022) em Ciências Sociais no Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPCIS-UERJ). Atualmente, trabalha como Coordenador de Pesquisa no Laboratório de Inclusão Produtiva das Juventudes (LINC) da Diretoria de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV-DGPE), além de atuar como Docente Convidado no Instituto de Pesquisa em Psicanálise e Relações de Gênero (IPPERG).

Foi professor Visitante na Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Moçambique, no curso de Mestrado em Género e Desenvolvimento, Departamento de Arqueologia e Antropologia (DAA) da Faculdade de Letras e Ciências Sociais (FLCS), sob a supervisão da Profa. Dra. Isabel Casimiro, além de Pesquisador Associado no Centro de Estudos Africanos (CEA) da mesma instituição. É Pesquisador Colaborador do ÍMPAR - Laboratório de Estudos Críticos da Família da Universidade de São Paulo (USP). É Editor Executivo da Revista latino-americana Sexualidad, Salud y Sociedad, desenvolvida pelo Centro Latino-americano em Sexualidade e Direitos Humanos (CLAM). Integra o Grupo de Pesquisa Políticas, Afetos e Sexualidades Não-Monogâmicas (diretório CNPq) e o Grupo de Pesquisa Críticas Filosóficas do Casamento, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

No momento, dedica-se aos seguintes temas: cultura, subjetividade e emoções; relações amorosas, arranjos conjugais contemporâneos e família; relações raciais e identidade; gênero e sexualidade; neoliberalismo e mercado de trabalho.

Em diálogo com essas temáticas, publicou mais de trinta artigos científicos e três livros: “Casamento bantu: lobolo e outras experiências conjugais em Moçambique” (2020); “Negritude e não monogamia: as micropolíticas do amor” (2022); e “Não monogamia: trânsitos entre raça, gênero e sexualidade” (2023).

Macaulay Bandeira, Universidade Federal da Bahia

Bacharel em Humanidades pela Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. (UNILAB). Graduando em Relações Internacionais na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. (UNILAB). Mestre em Estudos Étnicos e Africanos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Tem como interesses de pesquisa política externa brasileira para África; cooperação educacional internacional, relações Sul-Sul, Hip Hop e Relações Internacionais, relações étnico-raciais brasileiras, produção de conhecimento em Relações Internacionais, Artes Negras e relações Internacionais, cinema e teatro negros.

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Publié-e

2025-12-13

Comment citer

FERNANDES, Rhuann; BANDEIRA, Macaulay. NÃO MONOGAMIA E ESTIGMA RACIAL: O ESTEREÓTIPO DE “PLAYER” (“PEGADOR”) SOBRE HOMENS NEGROS POLIAMOROSOS . Diversidade e Educação, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 264–287, 2025. DOI: 10.63595/dedu.v13i2.20079. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/20079. Acesso em: 15 déc. 2025.

Numéro

Vol. 13 No. 2 (2025): Dossiê Masculinidades nos espaços-tempos educacionais

Rubrique

Dossiê Masculinidades nos espaços-tempos educacionais

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