SEXO COMO FALSO OBJETO EMPÍRICO
UMA CRÍTICA A PARTIR DO CONCEITO DE GÊNERO COMO PRÁTICA DISCURSIVA E CORPORAL
DOI :
https://doi.org/10.63595/de.v13i1.19061Résumé
Este ensaio propõe uma análise ontoepistemológica do conceito de sexo, argumentando que sua caracterização como "espécie natural" o transforma em um falso objeto empírico e em um mito. Utilizando fundamentos da filosofia da ciência de Fourez, da semiologia de Barthes e da ontologia de Quine, demonstra-se que a escolha das hipóteses analíticas na tradução é subdeterminada pela experiência, levando à indeterminação da tradução e à relatividade ontológica. Essa relatividade, por sua vez, mina a sustentabilidade do essencialismo, especialmente no contexto do conceito de sexo, que é reconhecido como um mito ideológico. Destaca-se, a partir dos referenciais contemporâneos em estudos de gênero, tais como Moore, Butler, Scott e Fausto-Sterling, a necessidade de desenvolver um arcabouço conceitual refinado do sexo, e defende-se a viabilidade das filosofias baseadas em rupturas epistemológicas como um caminho para a renovação conceitual.
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