PEDAGOGIAS MILITARIZANTES COMO MODOS DE PRODUZIR MASCULINIDADES: GÊNERO, CONTROLE E RESISTÊNCIA NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO MILITAR

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.19987

Resumen

Este artigo objetiva analisar as experiências do corpo masculino em escolas de formação militar, compreendendo-o como território de produção de masculinidades. Ancorado em epistemologias pós-críticas, utilizou-se a conversa como procedimento metodológico central na relação com os participantes.  As narrativas dos participantes foram atravessadas por marcadores como raça, gênero e classe. Com base nos relatos, identificamos que as escolas militares operam como dispositivos pedagógicos que produzem masculinidades hegemônicas por meio do controle, da hierarquia e do silenciamento. No entanto, mesmo em contextos de intensa normatização, emergem fissuras, deslocamentos e tensões, especialmente em experiências de homens negros, gays e dissidentes de gênero.

PALAVRAS-CHAVE: Masculinidades. Corpo. Pedagogias Militarizantes. Interseccionalidade.

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Biografía del autor/a

Guilherme da Silva Pereira, UFPA- universidade federal do Pará

Sou carioca, graduado em Pedagogia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e mestre em Educação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Também possuo segunda licenciatura em Letras-Inglês pela Universidade Estácio de Sá (UNESA). Atualmente, vivo no estado do Pará, onde sou casado com um paraense. Atuei como professor de Língua Inglesa no Sistema Modular de Ensino (SOME), na modalidade de Educação do Campo, em diferentes comunidades da Amazônia paraense. Minha trajetória acadêmica e profissional é voltada para a Educação, com ênfase nas discussões sobre gênero e relações étnico-raciais. Tenho como principais interesses de pesquisa as masculinidades, especialmente as masculinidades negras, bem como gênero e sexualidade e suas interfaces com a educação.

Ivan Amaro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro-UERJ / Faculdade de Educação da Baixada Fluminense-FEBF

Procientista FAPERJ/UERJ. Professor Associado da UERJ, Faculdade de Educação da Baixada Fluminense- FEBF, Duque de Caxias-RJ. Professor do PPGECC (Mestrado) em Educação, Cultura e Comunicação em Periferias Urbanas. Professor da Graduaçao em Pedagogia da FEBF/UERJ. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Estágio de Pós-Doutoramento em Educação (2015-2016 - UFF), supervisão de Maria Teresa Esteban. Editor Chefe da Revista Periferia (2020-2022). Doutor em Educação (Unicamp), Mestre em Educação (UnB ), Graduado em Letras (UniCEUB - Centro Universitário de Brasília). Experiência em educação (Ensino Fundamental e Médio - 22 anos na SEEDF). Experiência na área de educação, com ênfase em formação de professores e organização do trabalho pedagógico, planejamento e organização do sistema escolar. Experiência em Educação a Distância. Pesquisas na área de formação de professores, trabalho pedagógico, coordenação pedagógica, gestão da escola, políticas públicas educacionais, práticas pedagógicas na sala de aula, avaliação. Atualmente, dedica-se a pesquisas na área de gênero, sexualidade e educação. As teorias queer e decoloniais são pontos de partida para discutir temáticas emergentes que tratam de diferenças nos espaços escolares, extraescolares e nos currículos. 

Publicado

2025-12-13

Cómo citar

PEREIRA, Guilherme da Silva; AMARO, Ivan. PEDAGOGIAS MILITARIZANTES COMO MODOS DE PRODUZIR MASCULINIDADES: GÊNERO, CONTROLE E RESISTÊNCIA NAS ESCOLAS DE FORMAÇÃO MILITAR. Diversidad y Educatión, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 2034–2057, 2025. DOI: 10.63595/dedu.v13i2.19987. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19987. Acesso em: 15 dic. 2025.

Número

Sección

Violências, Controle e Intervenções Educativas