“TODOS SOMOS KEN”

REDES, TORÇÕES CURRICULARES E MASCULINIDADES EM VÍDEOS NO YOUTUBE SOBRE O FILME DA BARBIE (2023)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.63595/dedu.v13i2.19945

Resumen

O estudo analisa quatro vídeos do YouTube que comentam o filme “Barbie” (2023), com foco nas representações de masculinidades conservadoras. Utilizando etnografia digital e estudos pós-críticos em Educação, a pesquisa mostra como influenciadores de direita usam o filme como oportunidade para expressar e reforçar discursos antifeministas, homofóbicos e misóginos. Através da análise, observa-se um currículo e uma pedagogia cultural conservadora que tenta restaurar valores binários de gênero por meio da heterocompulsividade, mostrando como artefatos culturais na internet são espaços de disputa de poder, torções de significados e aprendizados sobre masculinidades.

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Biografía del autor/a

Sidney Ferreira da Silva, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Possui graduação em Ciências Sociais pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, localizada no Campus de Campo Grande. Integrou o grupo  Impróprias - Grupo de Pesquisa em Gênero, Sexualidade e Diferenças (UFMS/CNPq), onde estudou as masculinidades conservadoras e suas transformações por meio de artefatos midiáticos, utilizando uma abordagem pós-crítica.

Silas Miquéias da Silva Boldo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Mestrando em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), possui graduação em Ciências Sociais pela mesma instituição e em Letras (habilitação em Português) pela Universidade Paulista (UNIP). Atualmente, é professor de Língua Portuguesa na rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul (SED-MS), com experiência no Ensino Fundamental II e Médio. Bolsista de demanda social pelo CNPq, é membro do grupo de pesquisa Impróprias Gênero, Sexualidade e Diferenças (UFMS/CNPq). Suas pesquisas concentram-se na produção das diferenças, com ênfase nas masculinidades, a partir de artefatos culturais, especialmente vídeos em plataformas digitais como YouTube e TikTok. Sob uma perspectiva pós-crítica em Educação, investiga dinâmicas de poder e estratégias de representação social, com foco em currículos e pedagogias culturais que são construídos nessas relações de alteridade. Seu objetivo é compreender os processos de subjetivação, analisando interseções entre saberes e práticas educacionais que emergem em diversos espaços de sociabilidade digital. Atualmente, desenvolve a pesquisa de mestrado, que investiga o currículo das masculinidades em vídeos de homens jovens no TikTok, com foco na produção das diferenças no contexto escolar. Além de ministrar palestras sobre relações de gênero, com ênfase nas masculinidades, tem se dedicado à formação de comunidades escolares e à abordagem de questões étnico-raciais. Nesse percurso, colaborou como mediador em discussões sobre relações de gênero, organizando encontros de leitura sobre masculinidades em parceria com o Sesc Cultura em Campo Grande (MS) no segundo semestre de 2024. Também atuou como estagiário docente na disciplina Gênero e Diferenças (FACH), sob a orientação do Prof. Tiago Duque, no mesmo período.

Tiago Duque, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Tiago Duque é professor da Faculdade de Educação (FAED) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Campus de Campo Grande) e dos Programas de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação (PPGEDU-FAED) e do Campus do Pantanal (PPGE-CPAN). Desenvolveu estágio de Pós-Doutorado na Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Possui doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e mestrado em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Fez bacharelado e licenciatura em Ciências Sociais e bacharelado em Ciências Religiosas pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC Campinas). Foi professor e coordenou a área de sociologia no Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES) da mesma instituição. Também tem experiência como professor no Ensino Fundamental e Médio, Educação Social de Rua, Movimentos Sociais e Educação à Distância. Atuou no Governo Municipal de Campinas, na Secretaria de Saúde, como assessor do Núcleo de Educação e Comunicação Social (NECS) do então Programa Municipal de DST/Aids. Participou da implementação da Área de Pesquisa "Diversidade sexual, poder e diferença" junto ao PAGU - Núcleo de Estudos de Gênero (UNICAMP). Militou no Identidade - Grupo de Luta Pela Diversidade Sexual de Campinas por quase duas décadas. Foi membro titular da Comissão Permanente Consultiva de Ações Afirmativas da UFMS. É coordenador do Impróprias - Grupo de pesquisa em gênero, sexualidade e diferenças (CNPq/UFMS). Realizou Licença Capacitação junto ao Museu Afro-Brasileiro (MAFRO) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atuou na coordenador do GT 23 - "Gênero, Sexualidade e Educação" da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação da Região Centro-Oeste (ANPed -CO). É sócio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Atualmente coordena o projeto de extensão e divulgação científica "Encontros de leituras sobre gênero e sexualidade" em parceria com o SESC Cultura Mato Grosso do Sul. É bolsista Produtividade em Pesquisa do CNPq - PQ nível 2 - Comitê de Assessoramento da Área de Educação/CA-EDU. 

Publicado

2025-12-13

Cómo citar

FERREIRA DA SILVA, Sidney; MIQUÉIAS DA SILVA BOLDO, Silas; DUQUE, Tiago. “TODOS SOMOS KEN”: REDES, TORÇÕES CURRICULARES E MASCULINIDADES EM VÍDEOS NO YOUTUBE SOBRE O FILME DA BARBIE (2023). Diversidad y Educatión, [S. l.], v. 13, n. 2, p. 2285–2307, 2025. DOI: 10.63595/dedu.v13i2.19945. Disponível em: https://periodicos.furg.br/divedu/article/view/19945. Acesso em: 15 dic. 2025.

Número

Sección

Tecnologias digitais, Mídias e Cibercultura